POLÍTICA: Pode haver renúncia em massa de deputados sanguessugas

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A previsão é do presidente do Conselho de Ã?tica, deputado Ricardo Izar.

POR Redação SRzd11/08/2006|3 min de leitura

POLÍTICA: Pode haver renúncia em massa de deputados sanguessugas
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Deve haver renúncia em massa de deputados apontados como integrantes da Máfia das Ambulâncias pela CPMI dos Sanguessugas. A previsão é do presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP). Ele acha que menos da metade dos sanguessugas enfrentará o processo de cassação de mandato. Dos 69 deputados, Izar acha que entre 20 e 30 parlamentares serão julgados, no máximo.

‘Vamos trabalhar e dar satisfação à sociedade. Estamos abismados, mas nos preparando para quando a batalha chegarâ?, declarou Ricardo Izar. Ele tem reunião marcada para a próxima semana com o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e com o corregedor, Ciro Nogueira (PP-PI). Eles irão discutir formas de acelerar os julgamentos.

Ricardo Izar quer permissão para que integrantes do Conselho de Ética possam relatar mais de um processo. É que o colegiado só tem 28 membros, número menor do que o de processos. Na próxima semana, devem ser discutidas questões como prazo para defesa da cada parlamentar.

Atualmente, cada um tem prazo de cinco sessões do plenário para apresentar defesa. O presidente da Câmara e o corregedor Ciro Nogueira querem discutir a possibilidade de o prazo ser de cinco dias úteis. Senão, dificilmente haverá julgamento neste ano porque, em recesso branco, só deve haver três sessões no plenário antes das eleições de outubro.

Cassações em 2007

Os cálculos sobre prazos regimentais para defesa dos apontados como culpados pela CPMI dos Sanguessugas indicam que ninguém será cassado neste ano. Eles dão no mínimo quatro meses de tramitação do processo até o julgamento no plenário. Tanto que o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, já informou que não há impedimento de se julgar alguns desses 69 parlamentares na nova legislatura, se eles forem reeleitos.

No escândalo do mensalão, o Conselho de Ética teve que analisar 15 processos. O que tramitou mais rápido durou três meses e cinco dias, entre a apresentação do pedido de cassação e a votação no plenário. E isso só aconteceu porque o acusado, deputado Sandro Mabel (PL-GO), abriu mão de todos os prazos e recursos e ainda apelou que para que seu caso fosse incluído logo na pauta de votações do plenário. Mabel foi absolvido.

Deve haver renúncia em massa de deputados apontados como integrantes da Máfia das Ambulâncias pela CPMI dos Sanguessugas. A previsão é do presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP). Ele acha que menos da metade dos sanguessugas enfrentará o processo de cassação de mandato. Dos 69 deputados, Izar acha que entre 20 e 30 parlamentares serão julgados, no máximo.

‘Vamos trabalhar e dar satisfação à sociedade. Estamos abismados, mas nos preparando para quando a batalha chegarâ?, declarou Ricardo Izar. Ele tem reunião marcada para a próxima semana com o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e com o corregedor, Ciro Nogueira (PP-PI). Eles irão discutir formas de acelerar os julgamentos.

Ricardo Izar quer permissão para que integrantes do Conselho de Ética possam relatar mais de um processo. É que o colegiado só tem 28 membros, número menor do que o de processos. Na próxima semana, devem ser discutidas questões como prazo para defesa da cada parlamentar.

Atualmente, cada um tem prazo de cinco sessões do plenário para apresentar defesa. O presidente da Câmara e o corregedor Ciro Nogueira querem discutir a possibilidade de o prazo ser de cinco dias úteis. Senão, dificilmente haverá julgamento neste ano porque, em recesso branco, só deve haver três sessões no plenário antes das eleições de outubro.

Cassações em 2007

Os cálculos sobre prazos regimentais para defesa dos apontados como culpados pela CPMI dos Sanguessugas indicam que ninguém será cassado neste ano. Eles dão no mínimo quatro meses de tramitação do processo até o julgamento no plenário. Tanto que o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, já informou que não há impedimento de se julgar alguns desses 69 parlamentares na nova legislatura, se eles forem reeleitos.

No escândalo do mensalão, o Conselho de Ética teve que analisar 15 processos. O que tramitou mais rápido durou três meses e cinco dias, entre a apresentação do pedido de cassação e a votação no plenário. E isso só aconteceu porque o acusado, deputado Sandro Mabel (PL-GO), abriu mão de todos os prazos e recursos e ainda apelou que para que seu caso fosse incluído logo na pauta de votações do plenário. Mabel foi absolvido.

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