POLÍTICA: Recesso ameniza repercussão de denúncia contra Lula

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Somente conselhos de ética e CPMI mantêm alguma atividade.

POR Redação SRzd11/09/2006|3 min de leitura

POLÍTICA: Recesso ameniza repercussão de denúncia contra Lula
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O recesso branco amenizou a repercussão da mais nova denúncia contra o governo Lula: a de que a Secretaria de Comunicação (Secom), subordinada diretamente à Presidência da República, não explicou satisfatoriamente gastos de R$ 11 milhões. O dinheiro foi utilizado na confecção de revistas e encartes com propaganda do atual governo e críticas ao governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso do PSDB. A denúncia está publicada na revista Veja desta semana.

As explicações exigidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) foram dadas pelo governo e complicou ainda mais a situação. De acordo com o Palácio do Planalto, o material gráfico foi entregue aos diretórios regionais do PT, partido do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O argumento foi o de que o Partido dos Trabalhadores prestou ‘um favor ao Estadoâ?, ajudando o Tesouro Nacional a economizar na distribuição das revistas e encartes.

A argumentação não convenceu o ministro do TCU Ubiratan Aguiar, relator do processo. Seu relatório ainda não foi votado no plenário. O ministro Marcos Vilaça pediu, primeiro, para Aguiar suavizar o seu relatório. Não conseguiu. Então, solicitou a Aguiar que a divulgação de seu parecer só acontecesse depois das eleições. Também não obteve sucessso. Aí, com ajuda de outros ministros, conseguiu barrar a publicação do voto de Aguiar no Diário Oficial da União, de acordo com a reportagem da revista.

Notificação por edital

O Conselho de Ética da Câmara tenta nesta segunda-feira notificar 23 deputados acusados de participarem da Máfia das Ambulâncias. Muitos deles estiveram no Congresso na semana passada e não ‘foramâ? encontrados para assinar o documento. A notificação informa oficialmente que o parlamentar está sendo investigado e serve como contagem do tempo para sua defesa.

Quem não for encontrado nesta segunda-feira, será notificado por edital. Aliás, os editais já estão prontos para serem publicados na quarta-feira no Diário do Congresso. Até a última sexta-feira, 44 dos 67 deputados investigados pela CPMI dos Sanguessugas havia sido notificados. Eles têm, a partir da notificação, o prazo de cinco sessões do plenário da Câmara para apresentarem defesa.

O Conselho de Ética do Senado ouvirá nessa terça-feira o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), líder licenciado da bancada peemedebista. Ele é tido como o mais enrolado dos três senadores investigados. Um ex-funcionário do gabinete de Suassuna Marcelo de Carvalho recebeu depósitos em sua conta bancária no valor de R$ 21 mil. Dinheiro depositado pelos donos da principal empresa da quadrilha, a Planam.

Os outros dois senadores envolvidos são Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT). Na CPMI dos Sanguessugas, o trabalho é o de cruzamento de dados e recebimento de informações de ministérios. A investigação sobre a participação do governo só deslanchará depois das eleições. Na última sessão da CPMI, a oposição não conseguiu aprovar requerimentos de convocação de ex-ministros da Saúde.

O recesso branco amenizou a repercussão da mais nova denúncia contra o governo Lula: a de que a Secretaria de Comunicação (Secom), subordinada diretamente à Presidência da República, não explicou satisfatoriamente gastos de R$ 11 milhões. O dinheiro foi utilizado na confecção de revistas e encartes com propaganda do atual governo e críticas ao governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso do PSDB. A denúncia está publicada na revista Veja desta semana.

As explicações exigidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) foram dadas pelo governo e complicou ainda mais a situação. De acordo com o Palácio do Planalto, o material gráfico foi entregue aos diretórios regionais do PT, partido do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O argumento foi o de que o Partido dos Trabalhadores prestou ‘um favor ao Estadoâ?, ajudando o Tesouro Nacional a economizar na distribuição das revistas e encartes.

A argumentação não convenceu o ministro do TCU Ubiratan Aguiar, relator do processo. Seu relatório ainda não foi votado no plenário. O ministro Marcos Vilaça pediu, primeiro, para Aguiar suavizar o seu relatório. Não conseguiu. Então, solicitou a Aguiar que a divulgação de seu parecer só acontecesse depois das eleições. Também não obteve sucessso. Aí, com ajuda de outros ministros, conseguiu barrar a publicação do voto de Aguiar no Diário Oficial da União, de acordo com a reportagem da revista.

Notificação por edital

O Conselho de Ética da Câmara tenta nesta segunda-feira notificar 23 deputados acusados de participarem da Máfia das Ambulâncias. Muitos deles estiveram no Congresso na semana passada e não ‘foramâ? encontrados para assinar o documento. A notificação informa oficialmente que o parlamentar está sendo investigado e serve como contagem do tempo para sua defesa.

Quem não for encontrado nesta segunda-feira, será notificado por edital. Aliás, os editais já estão prontos para serem publicados na quarta-feira no Diário do Congresso. Até a última sexta-feira, 44 dos 67 deputados investigados pela CPMI dos Sanguessugas havia sido notificados. Eles têm, a partir da notificação, o prazo de cinco sessões do plenário da Câmara para apresentarem defesa.

O Conselho de Ética do Senado ouvirá nessa terça-feira o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), líder licenciado da bancada peemedebista. Ele é tido como o mais enrolado dos três senadores investigados. Um ex-funcionário do gabinete de Suassuna Marcelo de Carvalho recebeu depósitos em sua conta bancária no valor de R$ 21 mil. Dinheiro depositado pelos donos da principal empresa da quadrilha, a Planam.

Os outros dois senadores envolvidos são Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT). Na CPMI dos Sanguessugas, o trabalho é o de cruzamento de dados e recebimento de informações de ministérios. A investigação sobre a participação do governo só deslanchará depois das eleições. Na última sessão da CPMI, a oposição não conseguiu aprovar requerimentos de convocação de ex-ministros da Saúde.

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