POLÍTICA: Rio, 2° colocado em prefeituras sanguessugas

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Primeiro cruzamento de dados revela envolvimento de 60 prefeitos.

POR Redação SRzd 1/9/2006| 2 min de leitura

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Primeiro cruzamento de dados revela envolvimento de 60 prefeitos.

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O primeiro cruzamento de dados feito pela CPMI dos Sanguessugas revelou a participação de 60 prefeitos na Máfia das Ambulâncias. O organograma identifica nome, partido, cidade e valor pago em propina.

O levantamento foi apresentado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator de sistematização da CPMI.

A esse grupo de prefeitos, de acordo com o levantamento da comissão, foram pagos R$ 780.140,00, entre fevereiro de 2002 e julho de 2005. O subornos variaram de R$ 2 mil a R$ R$ 125,4 mil. Esta propina, a maior, foi paga ao prefeito de Nova Marilândia (MT), José Aparecido dos Santos (PFL). Mato Grosso, sede da Planam, empresa principal da Máfia das Ambulâncias, aparece com o maior número de municípios envolvidos — 11 prefeituras.

Rio de Janeiro figura em segundo lugar, com oito prefeituras. Neste primeiro mapeamento feito pela CPMI dos Sanguessugas, das 60 prefeituras, 40 compraram ambulâncias da Planam. O número de prefeituras envolvidas vai aumentar. Essa quantidade inicial refere-se ao cruzamento de dados a partir de emendas apresentadas por 37 parlamentares.

O total de congressistas envolvidos com a quadrilha ultrapassa 70. O sub-relator, Carlos Sampaio, ainda não tem informação de como foram pagas as propinas a esses 60 prefeitos. ‘Os dados são indícios de que municípios que receberam emendas de deputados, que por sua vez receberam propina de Luiz Antônio Trevisan Vedoin (sócio da Planam), também tiveram prefeitos que ganharam dinheiro do empresário para conseguirem ambulânciasâ?, diz Carlos Sampaio.

Os municípios do Rio já envolvidos

Os oito prefeitos do Rio de Janeiro que aparecem na lista são Aparecida Panisset (PFL), de São Gonçalo; Josely Ferreira de Siqueira (PP), de São José do Ubá; Solange de Almeida (PV), de Rio Bonito; André Ceciliano (PT), de Paracambi; Antônio Peres de Souza (PFL), de Saquarema; Antônio Pereira de Carvalho (PMDB), de São João do Meriti; Fernando Pontes Moreira (PDT), de Miguel Pereira; e Mário Pereira Marques Filho (PMDB), de Nova Iguaçu.

O primeiro cruzamento de dados feito pela CPMI dos Sanguessugas revelou a participação de 60 prefeitos na Máfia das Ambulâncias. O organograma identifica nome, partido, cidade e valor pago em propina.

O levantamento foi apresentado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator de sistematização da CPMI.

A esse grupo de prefeitos, de acordo com o levantamento da comissão, foram pagos R$ 780.140,00, entre fevereiro de 2002 e julho de 2005. O subornos variaram de R$ 2 mil a R$ R$ 125,4 mil. Esta propina, a maior, foi paga ao prefeito de Nova Marilândia (MT), José Aparecido dos Santos (PFL). Mato Grosso, sede da Planam, empresa principal da Máfia das Ambulâncias, aparece com o maior número de municípios envolvidos — 11 prefeituras.

Rio de Janeiro figura em segundo lugar, com oito prefeituras. Neste primeiro mapeamento feito pela CPMI dos Sanguessugas, das 60 prefeituras, 40 compraram ambulâncias da Planam. O número de prefeituras envolvidas vai aumentar. Essa quantidade inicial refere-se ao cruzamento de dados a partir de emendas apresentadas por 37 parlamentares.

O total de congressistas envolvidos com a quadrilha ultrapassa 70. O sub-relator, Carlos Sampaio, ainda não tem informação de como foram pagas as propinas a esses 60 prefeitos. ‘Os dados são indícios de que municípios que receberam emendas de deputados, que por sua vez receberam propina de Luiz Antônio Trevisan Vedoin (sócio da Planam), também tiveram prefeitos que ganharam dinheiro do empresário para conseguirem ambulânciasâ?, diz Carlos Sampaio.

Os municípios do Rio já envolvidos

Os oito prefeitos do Rio de Janeiro que aparecem na lista são Aparecida Panisset (PFL), de São Gonçalo; Josely Ferreira de Siqueira (PP), de São José do Ubá; Solange de Almeida (PV), de Rio Bonito; André Ceciliano (PT), de Paracambi; Antônio Peres de Souza (PFL), de Saquarema; Antônio Pereira de Carvalho (PMDB), de São João do Meriti; Fernando Pontes Moreira (PDT), de Miguel Pereira; e Mário Pereira Marques Filho (PMDB), de Nova Iguaçu.

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