POLÍTICA: Rio e São Paulo são os principais destinos das armas ilegais

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A ROTA DO TRÁFICO MUDOU DEPOIS DA LEI DO ABATE DE AVIÃ?ES NÃ?O IDENTIFICADOS

POR Redação SRzd21/07/2006|2 min de leitura

POLÍTICA: Rio e São Paulo são os principais destinos das armas ilegais
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Algumas constatações do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas foram antecipadas. A primeira delas: Rio e São Paulo são agora o principal destino do armamento ilegal. A rota do tráfico foi alterada por causa da Lei do Abate, que autoriza a Aeronáutica a derrubar aviões não identificados que invadirem o espaço aéreo brasileiro.

As armas passaram a entrar no país por via terrestre, especialmente por Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. No Rio e em São Paulo, as armas e munições são encaminhadas para organizações criminosas. A CPI também constatou que as operações do tráfico de armas são articuladas de dentro dos presídios, não apenas por intermédio de conversas telefônicas. Há, também, o envolvimento de advogados com o crime organizado.

O relatório completo será apresentado em agosto pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Ao antecipar algumas conclusões do relatório final, ele também adiantou que está sugerindo mudanças na Lei de Execuções Penais e no estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A CPI investiga 34 advogados suspeitos de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Algumas constatações do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas foram antecipadas. A primeira delas: Rio e São Paulo são agora o principal destino do armamento ilegal. A rota do tráfico foi alterada por causa da Lei do Abate, que autoriza a Aeronáutica a derrubar aviões não identificados que invadirem o espaço aéreo brasileiro.

As armas passaram a entrar no país por via terrestre, especialmente por Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. No Rio e em São Paulo, as armas e munições são encaminhadas para organizações criminosas. A CPI também constatou que as operações do tráfico de armas são articuladas de dentro dos presídios, não apenas por intermédio de conversas telefônicas. Há, também, o envolvimento de advogados com o crime organizado.

O relatório completo será apresentado em agosto pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Ao antecipar algumas conclusões do relatório final, ele também adiantou que está sugerindo mudanças na Lei de Execuções Penais e no estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A CPI investiga 34 advogados suspeitos de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

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