POLÍTICA: Sanguessugas, delação premiada e a nova MP

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POR Redação SRzd12/07/2006|3 min de leitura

POLÍTICA: Sanguessugas, delação premiada e a nova MP
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SANGUESSUGAS

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas prorrogou o prazo para suas investigações até o final deste ano. A prorrogação foi motivada pelo aparecimento de novas denúncias de atuação da máfia das ambulâncias noutros ministérios. Já foram citados os da Educação, de Ciência e Tecnologia e o das Comunicações.

Inicialmente, a CPMI dos Sanguessugas duraria apenas dois meses. A lista de parlamentares envolvidos tem 57 nomes, que já estão sendo investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob segredo de justiça. O número deve subir para 59 com o aparecimento dos nomes de mais dois senadores: Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Antes havia apenas o nome do senador Ney Suassuna (PMDB-PB).

Os três senadores foram citados pelo empresário Ronildo Pereira Medeiros, acusado de pertencer a máfia que roubava dinheiro público vendendo ambulâncias com preços acima do normal, o chamado superfaturamento. Os três senadores negam participação no esquema criminoso, financiado com recursos do Orçamento Geral da União por intermédio de emendas apresentadas por parlamentares.

DELAÉÉO PREMIADA

O relator da CPMI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), diz que é preciso ter muito cuidado com a delação premiada. O benefício foi oferecido aos donos da Planam, principal empresa do esquema criminoso. Lando afirma que é comum que os acusados ‘tentem livrar a própria pele e transferir toda a responsabilidade para os outrosâ?, nos caso, os parlamentares.

MISSIONÁRIOS

Ainda sobre os sanguessugas. O senador Amir Lando contou que foi informado de que os donos da Planam, Darci Vedoim e Luiz Antônio Trevisan Vedoin (pai e filho), estariam ‘tentando passar a imagem de missionários do bem e nós, parlamentares, os emissários do Apocalipseâ?.

Aliás, Luiz Antônio está convocado para depor na CPMI na próxima terça-feira.

ESFORÉO CONCENTRADO

O Congresso Nacional entrou em recesso branco. Não pode oficializá-lo porque não votou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Votações em plenário agora somente em agosto, num chamado ‘esforço concentradoâ? nos três primeiros dias do mês. A previsão é de nova queda de braço entre governo e oposição em torno do reajuste das aposentadorias e pensões de quem ganha mais do que um salário mínimo. O governo oferece 5%. Os oposicionistas querem 16,67%, mesmo índice aplicado ao mínimo em abril.

NOVA MEDIDA PROVISÉRIA

O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS) admite que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode editar nova medida provisória com o aumento de 5% para pensões e aposentadorias maiores do que o salário mínimo. A MP será editada, segundo Fontana, se a que está em tramitação trancando a pauta do plenário perder a validade em 24 de agosto.

FIM DO SIGILO

Foi pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão do sigilo das informações sobre os parlamentares envolvidos no escândalo das ambulâncias. A solicitação foi feita nessa quarta-feira pelo presidente da CPMI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ). Ele justificou o pedido argumentando que há especulações demais sobre os nomes envolvidos.

SANGUESSUGAS

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas prorrogou o prazo para suas investigações até o final deste ano. A prorrogação foi motivada pelo aparecimento de novas denúncias de atuação da máfia das ambulâncias noutros ministérios. Já foram citados os da Educação, de Ciência e Tecnologia e o das Comunicações.

Inicialmente, a CPMI dos Sanguessugas duraria apenas dois meses. A lista de parlamentares envolvidos tem 57 nomes, que já estão sendo investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob segredo de justiça. O número deve subir para 59 com o aparecimento dos nomes de mais dois senadores: Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Antes havia apenas o nome do senador Ney Suassuna (PMDB-PB).

Os três senadores foram citados pelo empresário Ronildo Pereira Medeiros, acusado de pertencer a máfia que roubava dinheiro público vendendo ambulâncias com preços acima do normal, o chamado superfaturamento. Os três senadores negam participação no esquema criminoso, financiado com recursos do Orçamento Geral da União por intermédio de emendas apresentadas por parlamentares.

DELAÉÉO PREMIADA

O relator da CPMI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), diz que é preciso ter muito cuidado com a delação premiada. O benefício foi oferecido aos donos da Planam, principal empresa do esquema criminoso. Lando afirma que é comum que os acusados ‘tentem livrar a própria pele e transferir toda a responsabilidade para os outrosâ?, nos caso, os parlamentares.

MISSIONÁRIOS

Ainda sobre os sanguessugas. O senador Amir Lando contou que foi informado de que os donos da Planam, Darci Vedoim e Luiz Antônio Trevisan Vedoin (pai e filho), estariam ‘tentando passar a imagem de missionários do bem e nós, parlamentares, os emissários do Apocalipseâ?.

Aliás, Luiz Antônio está convocado para depor na CPMI na próxima terça-feira.

ESFORÉO CONCENTRADO

O Congresso Nacional entrou em recesso branco. Não pode oficializá-lo porque não votou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Votações em plenário agora somente em agosto, num chamado ‘esforço concentradoâ? nos três primeiros dias do mês. A previsão é de nova queda de braço entre governo e oposição em torno do reajuste das aposentadorias e pensões de quem ganha mais do que um salário mínimo. O governo oferece 5%. Os oposicionistas querem 16,67%, mesmo índice aplicado ao mínimo em abril.

NOVA MEDIDA PROVISÉRIA

O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS) admite que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode editar nova medida provisória com o aumento de 5% para pensões e aposentadorias maiores do que o salário mínimo. A MP será editada, segundo Fontana, se a que está em tramitação trancando a pauta do plenário perder a validade em 24 de agosto.

FIM DO SIGILO

Foi pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão do sigilo das informações sobre os parlamentares envolvidos no escândalo das ambulâncias. A solicitação foi feita nessa quarta-feira pelo presidente da CPMI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ). Ele justificou o pedido argumentando que há especulações demais sobre os nomes envolvidos.

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