O Comandante confidencia que não quer morrer antes de completar 82 anos.
POR Redação SRzd04/08/2006|8 min de leitura
O Comandante confidencia que não quer morrer antes de completar 82 anos.
POR Redação SRzd04/08/2006|8 min de leitura
Desembarquei em Havana num fim de tarde de domingo. Era início de maio e o céu estava muito azul. Chegava de duas viagens extenuantes; a primeira saindo de Málaga, na Espanha, com duas escalas intermináveis; e a segunda desde Lima, no Peru, num vôo que, em vários momentos, nos tinha deixado com poucas esperanças de voltar a pisar em terra firme. Mas, afinal, ali estava a velha Havana e ali estava em pleno movimento meu sonho de adolescente tomando vida pelas rústicas “calles” cubanas. E ali estava o sonhado Malecóm que nos trouxera inspiração para um monte de histórias inverossímeis de revolucionários caribenhos carregando o povo ao poder. Na verdade, o malecón ligava o luxo, exclusivo para turistas no seu lado Norte, à vida real, muito difícil em seu lado Sul. E naquele maio de 2000 era, acima de tudo, um lugar para se conseguir uns pesos; seja através da prostituição, da venda de quinquilharias, doses de rum de péssimo sabor ou uma espécie de sacolé açucarado e, ao mesmo tempo, aguado.
As personagens da paisagem do fim de tarde em Cuba eram tristes e decadentes; filhas diletas de um boicote econômico de 40 anos que lhes tomou o conforto e o bom emprego, mas afinal ‘ como eu entenderia mais tarde ‘ lhes mantivera o talento e a alegria de viver (ou sobreviver). A mim, cabia um ótimo hotel de frente pro mar. Os recepcionistas e até os carregadores de mala tinham ótima aparência, eram muito educados, não é à toa: eram médicos, engenheiros, técnicos, jornalistas que ganhavam mais carregando malas do que em suas profissões ‘ os salários eram iguais, mas a gorjeta em dólar fazia a diferença.
Logo depois de me esticar na cama, um estranho barulho ecoou pelo quarto e eu tive a sensação de um certo deslocamento de ar. Corri para a janela e encontrei um quadro inesquecível, espetacular: o fim de tarde havia dourado o malecón, as águas do mar pareciam ter sido banhadas a ouro. Um contraste extraordinário entre o ouro da natureza e a cidade velha empobrecida, de paredes empretecidas por anos de abandono.
Mas o quadro ainda não estava completo: uma estranha nuvem se aproximava e um vento muito forte começou a virar o tempo. Em Cuba é assim: faz sol, de repente tudo muda, em meia hora está chovendo com um vento de ciclone e uma umidade terrível. Todos se apavoram esperando a chegada de um furacão. O medo estimula a venda de rum, bate o medo e todos vão aos goles. O telefone interrompe meus pensamentos. Finalmente eles me encontraram; agora éramos cinco, a equipe estava completa.
Os outros quatro vieram de Miami e trouxeram todo o equipamento; câmeras, luz, rebatedores, baterias, microfones de lapela e direcionais. Estávamos em Cuba para entrevistar os astros e estrelas do filme “Buena Vista Social Club”, documentário dirigido pelo alemão Win Wenders e indicado a Oscar de Melhor Filme Estrangeiro daquele ano. Em apenas três dias, entrevistaríamos Compay Segundo, Ibrahim Ferrer, Rubén Gonzalez, Carlos Gonçalez, Orlando “Cachaíto” Lopez, Barbarito Torrez, Salvador Repilado Labarda, Julio Alberto Fernandez e quem mais aparecesse. Mas ninguém, nenhum de nós, nem por um momento, acreditou que o nosso produtor americano falava sério quando dizia que estava tentando uma entrevista com o comandante Fidel Castro.
Naquela noite, o ciclone chegou, mas o furacão não. O dia amanheceu com sol e chegamos a um grande ginásio para fazer as primeiras entrevistas. Quando começava a conversar com o adorável Ibrahim Ferrer, fomos interrompidos pelo motorista que chegava às carreiras berrando palavras incompreensíveis. Peter, o produtor, o fez sentar, tomar um gole d’água, respirar fundo e… teria visto o fantasma de Fulgêncio Batista? Mais controlado, o motorista nos disse: “El Comandante vos espera!” E completou, dizendo que mal podia crer estar diante de pessoas que iriam conhecer Fidel Castro. Peter olhou pra mim com aquela cara típica americana, tipo “não te falei que conseguia?” Eu dei de ombros e voltei a me concentrar em Ibrahim Ferrer, ele sim, minha atual e generosa realidade. Meia hora depois, Ibrahim nos brindava com sua voz rouca e cantava à capela canções do filme e outras do cancioneiro popular cubano. Peter nos interrompeu e confirmou que veríamos o Comandante em uma hora, conduzidos por um carro enviado pelo governo. Faríamos uma viagem de 40 minutos a partir do centro de Havana e teríamos de entregar as câmeras e todo o equipamento.
– Mas, Peter, a entrevista ainda não foi autorizada?
O encontro foi autorizado, a entrevista não. Depende do encontro.
E o encontro, onde será?
Na residência oficial, não na sede do governo. O endereço é desconhecido, ainda mais para americanos, como eu.
E quem vai?
Eu, você e temos de contratar um cinegrafista cubano, é exigência deles. Eu só tenho meia hora para conseguir alguém.
Talvez no hotel você encontre, tem de tudo lá, até cirurgião vascular carregando mala, talvez tenha um cinegrafista…(!?)
Não tiveram a indelicadeza de nos vendar os olhos durante o trajeto, mas hoje eu o teria preferido, pelo menos esta história ganharia em suspense e dramaticidade. Mas não. Seguimos livres, sem ter olhos bem fechados, como no filme de Stanley Kubrick, e sem a Nicole Kidman por perto. Ah!… E que diferença ela faria. Estávamos cercados de barbudos mal encarados com bafo de rum e eu imagino que aquela fosse a face mais gentil da “Isla” porque, afinal, éramos convidados de El Comandante. O que aqueles barbudos poderiam fazer com inimigos do regime?
Chegamos a um jardim e uma entrada bem tratada com balaústres no caminho, algo meio pan helênico, mas uma cópia ruim. Logo na entrada, à direita (tsc) vemos um salão com cortinas pesadas vedando a entrada da luz. Acabamos indo sem cinegrafista. Entramos, nos sentamos, esperamos e um rapaz de bigodes finos veio até nós.
Por favor, me acompanhem! Numa ante-sala cheia de retratos de guerrilheiras (só mulheres: seria uma metáfora com “Endurecer sem perder a ternura”?), ele anunciou que o Comandante viria até nós. Naquele momento, confesso que minha tremendeira começou; a princípio pelas pernas, depois até os ombros. Finalmente eu havia percebido que toda aquela merda era verdade! E agora? O que vou dizer ao Comandante? Que temas serão prioritários dentro de tantos possíveis ? Vou eu falar de educação e saúde… turismo? Fuga para a América, queda do regime soviético? Globalização ou… futebol? Duas horas mais tarde, o homem do bigodinho voltou e nos fez entrar em outra sala e lá estava, cercado de autoridades, o grande Fidel Castro. Nos recebeu com satisfação, nos chamou de “niños de la pelicula” e nos fez sentar com outras seis pessoas em torno de uma mesa.
As mesas só pioram a situação. Tive esperanças que não houvesse mesa alguma. A mesa confere um cerimonial ao momento que pressupõe que conheçamos as regras, o que, de fato, não era o caso. O encontro seguiu seu rumo sem que nós falássemos muito: Fidel falou de cinema, disse que admirava a produção cultural norte-americana, que adorava alguns shows da Broadway e os assessores morriam de rir com a ousadia do Comandante até que, quase 40 minutos depois, resolveu nos conceder a entrevista. Eu teria direito a três perguntas e não mais que 30 minutos.
E o pior: eu próprio faria a câmera. Enquanto Peter ajeitava o microfone de lapela no uniforme militar de Fidel, dei um jeito de emplacar algum comentário para que o Comandante soubesse que eu era brasileiro. Ele me olhou, muito rapidamente, de lado e registrou que eu falava português, portanto não devia ser americano. Sinceramente, não há qualquer importância em saber que perguntas fiz porque ele não as respondeu. Ele discursou o que quis e, óbvio, com força e coerência porque essa é a sua característica. A única pergunta que vale a pena registrar foi a última quando eu disse:
– Comandante, como o senhor imagina que será o dia de sua morte? O senhor já pensou nisso?
Ele respondeu:
– Não será antes dos 82 anos.
– Por que 82 ?
– Este é o mínimo, o mínimo que irei viver. Imagino que o povo sentirá minha falta e muitos terão o que comemorar! Assim é a vida!
Nos despedimos e naquela noite tomei um porre de rum.
Minha cabeça dói até agora.
Desembarquei em Havana num fim de tarde de domingo. Era início de maio e o céu estava muito azul. Chegava de duas viagens extenuantes; a primeira saindo de Málaga, na Espanha, com duas escalas intermináveis; e a segunda desde Lima, no Peru, num vôo que, em vários momentos, nos tinha deixado com poucas esperanças de voltar a pisar em terra firme. Mas, afinal, ali estava a velha Havana e ali estava em pleno movimento meu sonho de adolescente tomando vida pelas rústicas “calles” cubanas. E ali estava o sonhado Malecóm que nos trouxera inspiração para um monte de histórias inverossímeis de revolucionários caribenhos carregando o povo ao poder. Na verdade, o malecón ligava o luxo, exclusivo para turistas no seu lado Norte, à vida real, muito difícil em seu lado Sul. E naquele maio de 2000 era, acima de tudo, um lugar para se conseguir uns pesos; seja através da prostituição, da venda de quinquilharias, doses de rum de péssimo sabor ou uma espécie de sacolé açucarado e, ao mesmo tempo, aguado.
As personagens da paisagem do fim de tarde em Cuba eram tristes e decadentes; filhas diletas de um boicote econômico de 40 anos que lhes tomou o conforto e o bom emprego, mas afinal ‘ como eu entenderia mais tarde ‘ lhes mantivera o talento e a alegria de viver (ou sobreviver). A mim, cabia um ótimo hotel de frente pro mar. Os recepcionistas e até os carregadores de mala tinham ótima aparência, eram muito educados, não é à toa: eram médicos, engenheiros, técnicos, jornalistas que ganhavam mais carregando malas do que em suas profissões ‘ os salários eram iguais, mas a gorjeta em dólar fazia a diferença.
Logo depois de me esticar na cama, um estranho barulho ecoou pelo quarto e eu tive a sensação de um certo deslocamento de ar. Corri para a janela e encontrei um quadro inesquecível, espetacular: o fim de tarde havia dourado o malecón, as águas do mar pareciam ter sido banhadas a ouro. Um contraste extraordinário entre o ouro da natureza e a cidade velha empobrecida, de paredes empretecidas por anos de abandono.
Mas o quadro ainda não estava completo: uma estranha nuvem se aproximava e um vento muito forte começou a virar o tempo. Em Cuba é assim: faz sol, de repente tudo muda, em meia hora está chovendo com um vento de ciclone e uma umidade terrível. Todos se apavoram esperando a chegada de um furacão. O medo estimula a venda de rum, bate o medo e todos vão aos goles. O telefone interrompe meus pensamentos. Finalmente eles me encontraram; agora éramos cinco, a equipe estava completa.
Os outros quatro vieram de Miami e trouxeram todo o equipamento; câmeras, luz, rebatedores, baterias, microfones de lapela e direcionais. Estávamos em Cuba para entrevistar os astros e estrelas do filme “Buena Vista Social Club”, documentário dirigido pelo alemão Win Wenders e indicado a Oscar de Melhor Filme Estrangeiro daquele ano. Em apenas três dias, entrevistaríamos Compay Segundo, Ibrahim Ferrer, Rubén Gonzalez, Carlos Gonçalez, Orlando “Cachaíto” Lopez, Barbarito Torrez, Salvador Repilado Labarda, Julio Alberto Fernandez e quem mais aparecesse. Mas ninguém, nenhum de nós, nem por um momento, acreditou que o nosso produtor americano falava sério quando dizia que estava tentando uma entrevista com o comandante Fidel Castro.
Naquela noite, o ciclone chegou, mas o furacão não. O dia amanheceu com sol e chegamos a um grande ginásio para fazer as primeiras entrevistas. Quando começava a conversar com o adorável Ibrahim Ferrer, fomos interrompidos pelo motorista que chegava às carreiras berrando palavras incompreensíveis. Peter, o produtor, o fez sentar, tomar um gole d’água, respirar fundo e… teria visto o fantasma de Fulgêncio Batista? Mais controlado, o motorista nos disse: “El Comandante vos espera!” E completou, dizendo que mal podia crer estar diante de pessoas que iriam conhecer Fidel Castro. Peter olhou pra mim com aquela cara típica americana, tipo “não te falei que conseguia?” Eu dei de ombros e voltei a me concentrar em Ibrahim Ferrer, ele sim, minha atual e generosa realidade. Meia hora depois, Ibrahim nos brindava com sua voz rouca e cantava à capela canções do filme e outras do cancioneiro popular cubano. Peter nos interrompeu e confirmou que veríamos o Comandante em uma hora, conduzidos por um carro enviado pelo governo. Faríamos uma viagem de 40 minutos a partir do centro de Havana e teríamos de entregar as câmeras e todo o equipamento.
– Mas, Peter, a entrevista ainda não foi autorizada?
O encontro foi autorizado, a entrevista não. Depende do encontro.
E o encontro, onde será?
Na residência oficial, não na sede do governo. O endereço é desconhecido, ainda mais para americanos, como eu.
E quem vai?
Eu, você e temos de contratar um cinegrafista cubano, é exigência deles. Eu só tenho meia hora para conseguir alguém.
Talvez no hotel você encontre, tem de tudo lá, até cirurgião vascular carregando mala, talvez tenha um cinegrafista…(!?)
Não tiveram a indelicadeza de nos vendar os olhos durante o trajeto, mas hoje eu o teria preferido, pelo menos esta história ganharia em suspense e dramaticidade. Mas não. Seguimos livres, sem ter olhos bem fechados, como no filme de Stanley Kubrick, e sem a Nicole Kidman por perto. Ah!… E que diferença ela faria. Estávamos cercados de barbudos mal encarados com bafo de rum e eu imagino que aquela fosse a face mais gentil da “Isla” porque, afinal, éramos convidados de El Comandante. O que aqueles barbudos poderiam fazer com inimigos do regime?
Chegamos a um jardim e uma entrada bem tratada com balaústres no caminho, algo meio pan helênico, mas uma cópia ruim. Logo na entrada, à direita (tsc) vemos um salão com cortinas pesadas vedando a entrada da luz. Acabamos indo sem cinegrafista. Entramos, nos sentamos, esperamos e um rapaz de bigodes finos veio até nós.
Por favor, me acompanhem! Numa ante-sala cheia de retratos de guerrilheiras (só mulheres: seria uma metáfora com “Endurecer sem perder a ternura”?), ele anunciou que o Comandante viria até nós. Naquele momento, confesso que minha tremendeira começou; a princípio pelas pernas, depois até os ombros. Finalmente eu havia percebido que toda aquela merda era verdade! E agora? O que vou dizer ao Comandante? Que temas serão prioritários dentro de tantos possíveis ? Vou eu falar de educação e saúde… turismo? Fuga para a América, queda do regime soviético? Globalização ou… futebol? Duas horas mais tarde, o homem do bigodinho voltou e nos fez entrar em outra sala e lá estava, cercado de autoridades, o grande Fidel Castro. Nos recebeu com satisfação, nos chamou de “niños de la pelicula” e nos fez sentar com outras seis pessoas em torno de uma mesa.
As mesas só pioram a situação. Tive esperanças que não houvesse mesa alguma. A mesa confere um cerimonial ao momento que pressupõe que conheçamos as regras, o que, de fato, não era o caso. O encontro seguiu seu rumo sem que nós falássemos muito: Fidel falou de cinema, disse que admirava a produção cultural norte-americana, que adorava alguns shows da Broadway e os assessores morriam de rir com a ousadia do Comandante até que, quase 40 minutos depois, resolveu nos conceder a entrevista. Eu teria direito a três perguntas e não mais que 30 minutos.
E o pior: eu próprio faria a câmera. Enquanto Peter ajeitava o microfone de lapela no uniforme militar de Fidel, dei um jeito de emplacar algum comentário para que o Comandante soubesse que eu era brasileiro. Ele me olhou, muito rapidamente, de lado e registrou que eu falava português, portanto não devia ser americano. Sinceramente, não há qualquer importância em saber que perguntas fiz porque ele não as respondeu. Ele discursou o que quis e, óbvio, com força e coerência porque essa é a sua característica. A única pergunta que vale a pena registrar foi a última quando eu disse:
– Comandante, como o senhor imagina que será o dia de sua morte? O senhor já pensou nisso?
Ele respondeu:
– Não será antes dos 82 anos.
– Por que 82 ?
– Este é o mínimo, o mínimo que irei viver. Imagino que o povo sentirá minha falta e muitos terão o que comemorar! Assim é a vida!
Nos despedimos e naquela noite tomei um porre de rum.
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