Bancos, supermercados, delegacias e ônibus são destruídos. O caos se instala, de novo.
POR Redação SRzd12/07/2006|3 min de leitura
Bancos, supermercados, delegacias e ônibus são destruídos. O caos se instala, de novo.
POR Redação SRzd12/07/2006|3 min de leitura
A sensação de quem acordou em São Paulo esta manhã foi de perplexidade. “O que é isso? Estamos em Bagdá?”, perguntava-se a professora Cecília da Cruz, que mora na capital paulista há 27 anos e nunca havia presenciado situação semelhante no estado. Inconformada, ela não sabia se iria sair de casa esta manhã para trabalhar e se deixaria o filho ir para a escola.
Isso porque o crime organizado voltou a atacar pesado. Fez questão de mostrar para o que veio e o quanto tem disposição para perturbar a ordem pública. Foi a noite mais violenta desde o início da onda de atentados, em 12 e 13 de maio, atribuídos à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os alvos da série de ataques desta madrugada foram as forças de segurança do Estado e estabelecimentos comerciais, como agências bancárias e supermercados. Na porta de dois supermercados foram colados bilhetes contra a situação carcerária no estado. Entre o final da noite de terça-feira e a madrugada desta quarta, foram cerca de 40 ataques criminosos. Pelo menos quatro pessoas morreram, entre elas um policial e a irmã dele. Enquanto isso, o cidadão de bem fica ilhado, se perguntando quando o pesadelo vai acabar. O que fazer?
Os atentados atingiram bases da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, além de delegacias e até lojas de automóveis. Além da capital, os criminosos atacaram no litoral e na Grande São Paulo. Pelo menos 10 ônibus foram incendiados.
A série de ataques aconteceu momentos depois da prisão de Emivaldo Silva Santos, 30, o BH, acusado de ser o chefão do PCC na região do ABC. BH foi preso no início da noite de terça, na rodovia Imigrantes, em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. A polícia não informou se há relação entre a prisão e os ataques.
O presidente em exercício do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Vladimir Rossi Lourenço, cobrou, nesta quarta-feira, uma união de esforços entre as autoridades de São Paulo e o governo federal para acabar com a nova crise de violência no Estado. Para Vladimir Rossi, a questão já extrapolou os limites e as condições do Estado de São Paulo. ‘É preciso que as autoridades federais voltem os seus olhos para o Estado e articulem-se porque são autoridades constituídas e têm o dever de zelar pela segurança da população e de coibir essa violência toda que leva ao pânico e a uma imensa sensação de intranqüilidade. Têm sido registradas mortes de pessoas inocentes, o que não podemos, em absoluto, permitir que continue acontecendoâ?, afirmou em entrevista ao site da OAB.
A sensação de quem acordou em São Paulo esta manhã foi de perplexidade. “O que é isso? Estamos em Bagdá?”, perguntava-se a professora Cecília da Cruz, que mora na capital paulista há 27 anos e nunca havia presenciado situação semelhante no estado. Inconformada, ela não sabia se iria sair de casa esta manhã para trabalhar e se deixaria o filho ir para a escola.
Isso porque o crime organizado voltou a atacar pesado. Fez questão de mostrar para o que veio e o quanto tem disposição para perturbar a ordem pública. Foi a noite mais violenta desde o início da onda de atentados, em 12 e 13 de maio, atribuídos à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os alvos da série de ataques desta madrugada foram as forças de segurança do Estado e estabelecimentos comerciais, como agências bancárias e supermercados. Na porta de dois supermercados foram colados bilhetes contra a situação carcerária no estado. Entre o final da noite de terça-feira e a madrugada desta quarta, foram cerca de 40 ataques criminosos. Pelo menos quatro pessoas morreram, entre elas um policial e a irmã dele. Enquanto isso, o cidadão de bem fica ilhado, se perguntando quando o pesadelo vai acabar. O que fazer?
Os atentados atingiram bases da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, além de delegacias e até lojas de automóveis. Além da capital, os criminosos atacaram no litoral e na Grande São Paulo. Pelo menos 10 ônibus foram incendiados.
A série de ataques aconteceu momentos depois da prisão de Emivaldo Silva Santos, 30, o BH, acusado de ser o chefão do PCC na região do ABC. BH foi preso no início da noite de terça, na rodovia Imigrantes, em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. A polícia não informou se há relação entre a prisão e os ataques.
O presidente em exercício do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Vladimir Rossi Lourenço, cobrou, nesta quarta-feira, uma união de esforços entre as autoridades de São Paulo e o governo federal para acabar com a nova crise de violência no Estado. Para Vladimir Rossi, a questão já extrapolou os limites e as condições do Estado de São Paulo. ‘É preciso que as autoridades federais voltem os seus olhos para o Estado e articulem-se porque são autoridades constituídas e têm o dever de zelar pela segurança da população e de coibir essa violência toda que leva ao pânico e a uma imensa sensação de intranqüilidade. Têm sido registradas mortes de pessoas inocentes, o que não podemos, em absoluto, permitir que continue acontecendoâ?, afirmou em entrevista ao site da OAB.
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