Cerca de 90 milhões de doses de medicamentos antivirais já foram comprados.
POR Redação SRzd 2/8/2006| 3 min de leitura
Cerca de 90 milhões de doses de medicamentos antivirais já foram comprados.
POR Redação SRzd 2/8/2006| 3 min de leitura
O Brasil já pôs em marcha um plano nacional de prontidão para a pandemia de influenza (NIPPP, na sigla em inglês), disse o médico Jarbas Barbosa da Silva, subsecretário brasileiro da Vigilância em Saúde. O país começou a se preparar para a pandemia em 2003, quando a Organização Mundial da Saúde recomendou pela primeira vez que os países o fizessem.
“Agora, estamos trabalhando na elaboração de planos estatais de prontidão”, disse Barbosa da Silva.
O plano do Brasil tem seis facetas. Segundo ele, o objetivo é intensificar a vigilância da saúde pública, adotar uma estratégia de suprimentos sanitários, determinar a possível demanda de atenção de saúde, formular normas técnicas e capacitar médicos, enfermeiros e outros provedores de atenção de saúde, levar a acabo atividades de comunicação social e adotar medidas de contenção.
Barbosa da Silva enfatiza especialmente a vigilância da saúde pública. “As conseqüências de uma demora em notificar novos casos de influenza podem ser determinantes do ônus sobre o sistema de atenção de saúde, e ainda mais em uma situação de pandemia”, disse. Isso porque durante uma pandemia mesmo um dia de demora pode criar a oportunidade para que o vírus se propague de umas poucas pessoas para muitas.
“O Brasil conta com uma sala de emergência para vigilância em saúde, composta por uma equipe de epidemiologistas que controla o estado da saúde animal e pública no país para detectar casas de influenza e outras enfermidades”, explicou.
Barbosa da Silva reconhece que, em caso de se produzir uma pandemia de gripe generalizada, o Brasil não está em condições de vacinar todos os seus cidadãos contra o vírus. “É provável que não tenhamos vacinas, já que não é muito factível aumentar a capacidade de produção global no curto prazo.”
Mas existe no país uma unidade experimental com a capacidade de produzir vacinas contra a cepa H5N1 em pequena escala. Além disso, o país comprou 90 milhões de doses de medicamentos antivirais ‘ o suficiente para nove milhões de tratamentos ‘ com o fim de aumentar as reservas, indicou Barbosa da Silva.
Para ajudar a preparar o pessoal médico e de enfermagem para uma pandemia, o Ministério da Saúde do Brasil, juntamente com a Organização Pan-Americana de Saúde e o Conselho Federal de Medicina brasileiro, elaboraram um curso de capacitação autodirigido pela Internet que abrange os temas de atenção ao paciente e medidas de biossegurança.
“‘A comunicação com o público é também prioritária em uma situação de pandemia”â?, disse Barbosa da Silva. “Afinal de contas, não é somente um problema de saúde pública; seus aspectos psicológicos e sociais só podem ser tratados se proporcionarmos informação transparente e inspirarmos confiança no governo.”
Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento
O Brasil já pôs em marcha um plano nacional de prontidão para a pandemia de influenza (NIPPP, na sigla em inglês), disse o médico Jarbas Barbosa da Silva, subsecretário brasileiro da Vigilância em Saúde. O país começou a se preparar para a pandemia em 2003, quando a Organização Mundial da Saúde recomendou pela primeira vez que os países o fizessem.
“Agora, estamos trabalhando na elaboração de planos estatais de prontidão”, disse Barbosa da Silva.
O plano do Brasil tem seis facetas. Segundo ele, o objetivo é intensificar a vigilância da saúde pública, adotar uma estratégia de suprimentos sanitários, determinar a possível demanda de atenção de saúde, formular normas técnicas e capacitar médicos, enfermeiros e outros provedores de atenção de saúde, levar a acabo atividades de comunicação social e adotar medidas de contenção.
Barbosa da Silva enfatiza especialmente a vigilância da saúde pública. “As conseqüências de uma demora em notificar novos casos de influenza podem ser determinantes do ônus sobre o sistema de atenção de saúde, e ainda mais em uma situação de pandemia”, disse. Isso porque durante uma pandemia mesmo um dia de demora pode criar a oportunidade para que o vírus se propague de umas poucas pessoas para muitas.
“O Brasil conta com uma sala de emergência para vigilância em saúde, composta por uma equipe de epidemiologistas que controla o estado da saúde animal e pública no país para detectar casas de influenza e outras enfermidades”, explicou.
Barbosa da Silva reconhece que, em caso de se produzir uma pandemia de gripe generalizada, o Brasil não está em condições de vacinar todos os seus cidadãos contra o vírus. “É provável que não tenhamos vacinas, já que não é muito factível aumentar a capacidade de produção global no curto prazo.”
Mas existe no país uma unidade experimental com a capacidade de produzir vacinas contra a cepa H5N1 em pequena escala. Além disso, o país comprou 90 milhões de doses de medicamentos antivirais ‘ o suficiente para nove milhões de tratamentos ‘ com o fim de aumentar as reservas, indicou Barbosa da Silva.
Para ajudar a preparar o pessoal médico e de enfermagem para uma pandemia, o Ministério da Saúde do Brasil, juntamente com a Organização Pan-Americana de Saúde e o Conselho Federal de Medicina brasileiro, elaboraram um curso de capacitação autodirigido pela Internet que abrange os temas de atenção ao paciente e medidas de biossegurança.
“‘A comunicação com o público é também prioritária em uma situação de pandemia”â?, disse Barbosa da Silva. “Afinal de contas, não é somente um problema de saúde pública; seus aspectos psicológicos e sociais só podem ser tratados se proporcionarmos informação transparente e inspirarmos confiança no governo.”
Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento
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