SAÚDE: Começando a vida com vantagens

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Semana Mundial da Amamentação alerta para os benefícios que o leite humano traz às crianças, principalmente em países subdesenvolvidos.

POR Redação SRzd02/08/2006|5 min de leitura

SAÚDE: Começando a vida com vantagens
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De 1° a 07 de agosto, mais de 120 países comemoram a Semana Mundial da Amamentação. A data foi criada em 1992 pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno(em inglês, Waba) para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, e hoje é promovida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e parceiros, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) Em 2006, a campanha tem como tema central no mundo “Monitoramento do Código Internacional de Mercadização de Substitutos do Leite Materno”. Já no Brasil, o tema será “Amamentação: garantir esse direito é responsabilidade de todos”.

“A Semana Mundial de Aleitamento Materno nos dá uma oportunidade de defender uma maneira muito simples de salvar a vida das crianças”, afirmou a diretora executiva do UNICEF, Ann M. Veneman. “Embora as taxas de aleitamento materno estejam subindo nos países em desenvolvimento, estima-se que 63% das crianças com menos de seis meses de idade ainda não sejam adequadamente amamentadas. Conseqüentemente, milhões de crianças começam a vida em desvantagem.”

No Brasil, a taxa de aleitamento materno exclusivo até o sexto mês ainda é muito baixa: 9,7%, segundo o último levantamento nacional feito pelo Ministério da Saúde em 1999.

Em 336 hospitais e maternidades brasileiros com o título Hospital Amigo da Criança, o direito ao aleitamento materno é garantido para todos os bebês, graças ao atendimento especializado de profissionais de saúde a gestantes e parturientes. A iniciativa foi implementada no Brasil em 1990, pelo Unicef em conjunto com a OMS e o Ministério da Saúde. A amamentação deve ser iniciada já na sala de parto. Depois, o hospital deve prover acompanhamento e orientação para grupos de mães para a continuação do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês.

No Brasil, para incentivar o aleitamento materno exclusivo e apoiar mães e famílias no cuidado com seus bebês, o UNICEF utiliza o kit Família Brasileira Fortalecida, um instrumento educativo que alcança milhões de famílias no País inteiro, com o apoio de agentes comunitários de saúde. Os profissionais de saúde recebem treinamentos e orientam as famílias sobre os cuidados com crianças de até 6 anos. Gestantes recebem atenção especial.

A Semana Mundial de Aleitamento Materno 2006 assinala o 25º aniversário do Código Internacional para a Comercialização de Substitutos de Leite Materno. Até agora, mais de 60 governos deram força de lei a todas ou muitas das disposições do Código.

O Código visa a proteger e promover o aleitamento materno por meio da proibição de publicidade e marketing agressivo dos substitutos do leite materno, mamadeiras e chupetas. No Brasil, a lei nº 11.265/06 regulamenta a propaganda abusiva dos produtos que interferem na amamentação.

Apesar dos progressos alcançados desde que o Código foi adotado pela Assembléia Mundial da Saúde em 1981, permanecem alguns desafios e o controle das violações ao Código não tem força suficiente em alguns países.

“É nos países em desenvolvimento, onde a subnutrição contribui para cerca de metade de todas as mortes de crianças menores de 5 anos, que vemos as piores conseqüências do descumprimento do Código,” afirmou Veneman.

O aleitamento materno e a boa nutrição para as crianças são cruciais para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em particular os Objetivos relacionados com a sobrevivência infantil, tais como a redução em dois terços da mortalidade infantil dos menores de 5 anos até 2015 e a erradicação da pobreza extrema e da fome.

O aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida produz enormes benefícios para a saúde, fornecendo nutrientes decisivos, proteção contra doenças fatais, como a pneumonia, e estimulando o desenvolvimento e o crescimento. O aleitamento materno continuado até os dois anos de idade ou mais, combinado com alimentação complementar segura e apropriada, é a melhor abordagem para a alimentação infantil.

No Brasil, a Semana Mundial de Aleitamento Materno é coordenada pelo Ministério da Saúde desde 1999. Saiba mais em www.saude.gov.br.

Gaúchos fazem festa

Porto Alegre (RS) será a sede do IX Encontro Nacional de Aleitamento Materno (Enam), que acontecerá de 3 a 6 de setembro com o tema
“Aleitamento Materno: conquistando saúde, Protegendo a Vida”. O encontro tem por objetivo consolidar o direito humano à amamentação em benefício não apenas das crianças, mas também da mulher, das famílias e da sociedade como um todo. O Enam acontece a cada dois anos e é promovido pela Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar, associada a grupos de apoio à amamentação.

Já estão acontecendo os Cursos Pré-ENAM, que têm como objetivo proporcionar uma formação qualificada para inscritos no Encontro. São 16 temas e as inscrições ainda estão abertas para interessados. O certificado será fornecido pela Universidade Fededal do Rio Grande do Sul. Mais informações no site www.enam.org.br.

No dia 2 de setembro, às 14h, no Cais do Porto de Porto Alegre, ocorrerá o “Mil mães e seus bebês amamentando na beira do Guaíba”. O evento buscará congregar o maior número possível de crianças mamando simultaneamente, para chamar a atenção à causa do aleitamento materno (e, se possível, bater o Recorde das Américas – atualmente de 1.135 mães/bebês). Esse projeto conta com o apoio das maternidades de Porto Alegre, unidades básicas de saúde e universidades. Além da amamentação simultânea, haverá orientações de saúde, fraldário e muitas brincadeiras.

* Com Agência Adital

De 1° a 07 de agosto, mais de 120 países comemoram a Semana Mundial da Amamentação. A data foi criada em 1992 pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno(em inglês, Waba) para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, e hoje é promovida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e parceiros, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) Em 2006, a campanha tem como tema central no mundo “Monitoramento do Código Internacional de Mercadização de Substitutos do Leite Materno”. Já no Brasil, o tema será “Amamentação: garantir esse direito é responsabilidade de todos”.

“A Semana Mundial de Aleitamento Materno nos dá uma oportunidade de defender uma maneira muito simples de salvar a vida das crianças”, afirmou a diretora executiva do UNICEF, Ann M. Veneman. “Embora as taxas de aleitamento materno estejam subindo nos países em desenvolvimento, estima-se que 63% das crianças com menos de seis meses de idade ainda não sejam adequadamente amamentadas. Conseqüentemente, milhões de crianças começam a vida em desvantagem.”

No Brasil, a taxa de aleitamento materno exclusivo até o sexto mês ainda é muito baixa: 9,7%, segundo o último levantamento nacional feito pelo Ministério da Saúde em 1999.

Em 336 hospitais e maternidades brasileiros com o título Hospital Amigo da Criança, o direito ao aleitamento materno é garantido para todos os bebês, graças ao atendimento especializado de profissionais de saúde a gestantes e parturientes. A iniciativa foi implementada no Brasil em 1990, pelo Unicef em conjunto com a OMS e o Ministério da Saúde. A amamentação deve ser iniciada já na sala de parto. Depois, o hospital deve prover acompanhamento e orientação para grupos de mães para a continuação do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês.

No Brasil, para incentivar o aleitamento materno exclusivo e apoiar mães e famílias no cuidado com seus bebês, o UNICEF utiliza o kit Família Brasileira Fortalecida, um instrumento educativo que alcança milhões de famílias no País inteiro, com o apoio de agentes comunitários de saúde. Os profissionais de saúde recebem treinamentos e orientam as famílias sobre os cuidados com crianças de até 6 anos. Gestantes recebem atenção especial.

A Semana Mundial de Aleitamento Materno 2006 assinala o 25º aniversário do Código Internacional para a Comercialização de Substitutos de Leite Materno. Até agora, mais de 60 governos deram força de lei a todas ou muitas das disposições do Código.

O Código visa a proteger e promover o aleitamento materno por meio da proibição de publicidade e marketing agressivo dos substitutos do leite materno, mamadeiras e chupetas. No Brasil, a lei nº 11.265/06 regulamenta a propaganda abusiva dos produtos que interferem na amamentação.

Apesar dos progressos alcançados desde que o Código foi adotado pela Assembléia Mundial da Saúde em 1981, permanecem alguns desafios e o controle das violações ao Código não tem força suficiente em alguns países.

“É nos países em desenvolvimento, onde a subnutrição contribui para cerca de metade de todas as mortes de crianças menores de 5 anos, que vemos as piores conseqüências do descumprimento do Código,” afirmou Veneman.

O aleitamento materno e a boa nutrição para as crianças são cruciais para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em particular os Objetivos relacionados com a sobrevivência infantil, tais como a redução em dois terços da mortalidade infantil dos menores de 5 anos até 2015 e a erradicação da pobreza extrema e da fome.

O aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida produz enormes benefícios para a saúde, fornecendo nutrientes decisivos, proteção contra doenças fatais, como a pneumonia, e estimulando o desenvolvimento e o crescimento. O aleitamento materno continuado até os dois anos de idade ou mais, combinado com alimentação complementar segura e apropriada, é a melhor abordagem para a alimentação infantil.

No Brasil, a Semana Mundial de Aleitamento Materno é coordenada pelo Ministério da Saúde desde 1999. Saiba mais em www.saude.gov.br.

Gaúchos fazem festa

Porto Alegre (RS) será a sede do IX Encontro Nacional de Aleitamento Materno (Enam), que acontecerá de 3 a 6 de setembro com o tema
“Aleitamento Materno: conquistando saúde, Protegendo a Vida”. O encontro tem por objetivo consolidar o direito humano à amamentação em benefício não apenas das crianças, mas também da mulher, das famílias e da sociedade como um todo. O Enam acontece a cada dois anos e é promovido pela Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar, associada a grupos de apoio à amamentação.

Já estão acontecendo os Cursos Pré-ENAM, que têm como objetivo proporcionar uma formação qualificada para inscritos no Encontro. São 16 temas e as inscrições ainda estão abertas para interessados. O certificado será fornecido pela Universidade Fededal do Rio Grande do Sul. Mais informações no site www.enam.org.br.

No dia 2 de setembro, às 14h, no Cais do Porto de Porto Alegre, ocorrerá o “Mil mães e seus bebês amamentando na beira do Guaíba”. O evento buscará congregar o maior número possível de crianças mamando simultaneamente, para chamar a atenção à causa do aleitamento materno (e, se possível, bater o Recorde das Américas – atualmente de 1.135 mães/bebês). Esse projeto conta com o apoio das maternidades de Porto Alegre, unidades básicas de saúde e universidades. Além da amamentação simultânea, haverá orientações de saúde, fraldário e muitas brincadeiras.

* Com Agência Adital

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