SAÚDE: Países tentam impedir que UE financie pesquisas com células-tronco

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Segundo a ministra alemã de Educação e Pesquisa, “não deveria haver incentivos a quem quer matar embriões”.

POR Redação SRzd24/07/2006|2 min de leitura

SAÚDE: Países tentam impedir que UE financie pesquisas com células-tronco
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Depois do veto do presidente americano George Bush, agora chegou a vez das vozes conservadoras da Europa de levantarem contra a pesquisa com células-tronco: Alemanha, Polônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Áustria, Eslovênia e Eslováquia pedirão hoje ao restante da União Européia que a organização não financie pesquisas com células-tronco embrionárias. O bloco de países tem peso suficiente dentro da EU para impedir que seja aprovado o VII Programa Marco de Investigação, com um aporte de 50,521 bilhões de euros para o período 2007-2013.

A Finlândia propôs que sejam somente financiados projetos em países em que esse tipo de pesquisa seja legal e submetidos a rígido controle ético. Esse protocolo de atuação foi aprovado pelo Parlamento europeu em 15 de junho. Porém, a idéia não agradou aos países citados: “O programa de pesquisas da UE não deveria dar incentivos a quem quer matar embriões”, disse a ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Annette Schavan, numa carta dirigida aos seus colegas.

Na semana passada, o presidente americano, George W. Bush, vetou uma resolução aprovada pelo Congresso que anulara uma decisão tomada por ele meses antes: a de congelar os fundos públicos para pesquisas com células-tronco. Dois em cada três americanos aprovam as pesquisas com células-tronco e que delas resultem terapias eficientes para doenças como Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson e diabetes.

O cientista inglês Stephen Hawking (que sofre de uma rara doença degenerativa, a esclerose amiotrófica lateral) criticou os Estados Unidos e a União Européia por criar obstáculos à pesquisa com células-tronco. Num artigo publicado no jornal britânico The Independent, Hawking disse: “A Europa não deveria seguir a liderança reacionária do presidente Bush”â?. A pesquisa com células-tronco é a chave para a descoberta de tratamentos para doenças degenerativas, segundo o cientista, que comparou a oposição a estes projetos com a resistência a transplantes de órgãos.

Depois do veto do presidente americano George Bush, agora chegou a vez das vozes conservadoras da Europa de levantarem contra a pesquisa com células-tronco: Alemanha, Polônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Áustria, Eslovênia e Eslováquia pedirão hoje ao restante da União Européia que a organização não financie pesquisas com células-tronco embrionárias. O bloco de países tem peso suficiente dentro da EU para impedir que seja aprovado o VII Programa Marco de Investigação, com um aporte de 50,521 bilhões de euros para o período 2007-2013.

A Finlândia propôs que sejam somente financiados projetos em países em que esse tipo de pesquisa seja legal e submetidos a rígido controle ético. Esse protocolo de atuação foi aprovado pelo Parlamento europeu em 15 de junho. Porém, a idéia não agradou aos países citados: “O programa de pesquisas da UE não deveria dar incentivos a quem quer matar embriões”, disse a ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Annette Schavan, numa carta dirigida aos seus colegas.

Na semana passada, o presidente americano, George W. Bush, vetou uma resolução aprovada pelo Congresso que anulara uma decisão tomada por ele meses antes: a de congelar os fundos públicos para pesquisas com células-tronco. Dois em cada três americanos aprovam as pesquisas com células-tronco e que delas resultem terapias eficientes para doenças como Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson e diabetes.

O cientista inglês Stephen Hawking (que sofre de uma rara doença degenerativa, a esclerose amiotrófica lateral) criticou os Estados Unidos e a União Européia por criar obstáculos à pesquisa com células-tronco. Num artigo publicado no jornal britânico The Independent, Hawking disse: “A Europa não deveria seguir a liderança reacionária do presidente Bush”â?. A pesquisa com células-tronco é a chave para a descoberta de tratamentos para doenças degenerativas, segundo o cientista, que comparou a oposição a estes projetos com a resistência a transplantes de órgãos.

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