Policiais poderão em breve ter informações sobre placas de carros, foragidos da Justiça, inquéritos, processos, armas de fogo e mandados de prisão via palm top.
POR Redação SRzd12/09/2006|3 min de leitura
Policiais poderão em breve ter informações sobre placas de carros, foragidos da Justiça, inquéritos, processos, armas de fogo e mandados de prisão via palm top.
POR Redação SRzd12/09/2006|3 min de leitura
Policiais civis e militares brasileiros poderão em breve obter informações sobre placas de carros e dados sobre foragidos da Justiça, inquéritos, processos, armas de fogo, mandados de prisão e outras informações relativas a segurança pública por meio de um palm top (pequeno computador portátil). A tecnologia está sendo testada em Brasília e permitirá o uso, mesmo longe das bases e delegacias, da Rede Infoseg que, desde 2004, interliga informações de órgãos federais e estaduais de segurança pública, Justiça e fiscalização.
Além do acesso via palm top, outras tecnologias sem-fio também já foram testadas e começaram a ser implementadas neste ano em alguns Estados. No Piauí e em Pernambuco, os policiais já conseguem ter as informações da rede via celular, e na Paraíba e no Amazonas, pelos rádios das próprias viaturas. No Pará, os dois dispositivos já estão disponíveis.
“Essas experiências deram certo e funcionam muito bem. São canais seguros para não haver nenhum perigo [de as informações serem interceptadas]. O Brasil é um país de dimensões continentais. As informações são produzidas por órgãos públicos de todas as partes. E temos que fazer com que o braço da lei chegue em todos os lugares”, afirma o coordenador nacional da Rede Infoseg, Odécio Rodrigues Carneiro, que é administrada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ligada ao Ministério da Justiça. “Essas tecnologias sem-fio são importantes para que o policial possa acessar isso de todo o lugar, inclusive na beira das estradas”, completa.
Cerca de 60 mil pessoas usam diariamente os dados disponibilizados online pela rede, segundo Carneiro. “Mas já registramos picos de 130 mil consultas por dia, na época dos ataques do PCC [Primeiro Comando da Capital], em maio”, conta. “Essa grande demanda nos fez perceber que as autoridades estão vendo a rede como uma coisa concreta, que dá retorno a suas pesquisas”, diz o coordenador.
A Infoseg agrupa informações do Departamento Nacional de Trânsito, do Exército, do Superior Tribunal de Justiça, dos tribunais de Justiça estaduais, da Justiça Federal, da Secretaria da Receita Federal, da Senasp e das polícias Civil, Federal, Militar e Rodoviária Federal. Por questões de segurança, diz Carneiro, apenas os funcionários cadastrados desses órgãos têm acesso aos dados.
* Para site do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Policiais civis e militares brasileiros poderão em breve obter informações sobre placas de carros e dados sobre foragidos da Justiça, inquéritos, processos, armas de fogo, mandados de prisão e outras informações relativas a segurança pública por meio de um palm top (pequeno computador portátil). A tecnologia está sendo testada em Brasília e permitirá o uso, mesmo longe das bases e delegacias, da Rede Infoseg que, desde 2004, interliga informações de órgãos federais e estaduais de segurança pública, Justiça e fiscalização.
Além do acesso via palm top, outras tecnologias sem-fio também já foram testadas e começaram a ser implementadas neste ano em alguns Estados. No Piauí e em Pernambuco, os policiais já conseguem ter as informações da rede via celular, e na Paraíba e no Amazonas, pelos rádios das próprias viaturas. No Pará, os dois dispositivos já estão disponíveis.
“Essas experiências deram certo e funcionam muito bem. São canais seguros para não haver nenhum perigo [de as informações serem interceptadas]. O Brasil é um país de dimensões continentais. As informações são produzidas por órgãos públicos de todas as partes. E temos que fazer com que o braço da lei chegue em todos os lugares”, afirma o coordenador nacional da Rede Infoseg, Odécio Rodrigues Carneiro, que é administrada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ligada ao Ministério da Justiça. “Essas tecnologias sem-fio são importantes para que o policial possa acessar isso de todo o lugar, inclusive na beira das estradas”, completa.
Cerca de 60 mil pessoas usam diariamente os dados disponibilizados online pela rede, segundo Carneiro. “Mas já registramos picos de 130 mil consultas por dia, na época dos ataques do PCC [Primeiro Comando da Capital], em maio”, conta. “Essa grande demanda nos fez perceber que as autoridades estão vendo a rede como uma coisa concreta, que dá retorno a suas pesquisas”, diz o coordenador.
A Infoseg agrupa informações do Departamento Nacional de Trânsito, do Exército, do Superior Tribunal de Justiça, dos tribunais de Justiça estaduais, da Justiça Federal, da Secretaria da Receita Federal, da Senasp e das polícias Civil, Federal, Militar e Rodoviária Federal. Por questões de segurança, diz Carneiro, apenas os funcionários cadastrados desses órgãos têm acesso aos dados.
* Para site do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
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