TERROR EM SÃO PAULO: Onda de ataques continua mas governador não quer ajuda

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Pelo menos nove pessoas foram assassinadas.

POR Redação SRzd13/07/2006|3 min de leitura

TERROR EM SÃO PAULO: Onda de ataques continua mas governador não quer ajuda
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Uma frota inteira de ônibus queimada, no lixo. Já chega a 57 o total de ônibus incendiados por bandidos no estado de São Paulo desde a noite de terça-feira, quando começaram (mais uma vez…) os atentados de criminosos contra alvos civis e militares. As ações criminosas continuaram nesta madrugada, deixando o morador de São Paulo à mercê da vontade da bandidagem. Empresas de ônibus temem novos ataques e o cidadão encontra inúmeras dificuldades para chegar até o local de trabalho.

Foram 73 ataques contra bases da polícia, agências bancárias, casas de policiais, supermercados e concessionárias de automóveis. E o pior: as perdas não foram apenas materiais – novamente, a exemplo dos ataques de maio, promovidos por chefões da facção criminosa PCC, cidadãos de bem foram assassinados. O governo de São Paulo confirmou até esta manhã nove mortes.

De dentro dos presídios

Os detalhes que compõem a onda de terror foram ordenados por bandidos de dentro dos presídios. Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, os novos ataques teriam sido provocados pela divulgação de uma lista de 40 presos na facção criminosa PCC. Os presos seriam levados para uma penitenciária de segurança máxima no Paraná. Daí, veio a revolta. Toda a facilidade que encontram para ordenar ações que perturbam a ordem pública do coração financeiro do Brasil estaria ameaçada.

O secretário Saulo de Castro Abreu Filho negou mais uma vez que tenha sido feito acordo com líderes de facção criminosa para cessar a nova onda de violência em São Paulo. No entanto, Marcos Camacho, suposto líder de facção criminosa, teria revelado, em depoimento à CPI do Tráfico de Armas, que o governo paulista tentou duas vezes um acordo durante os ataques de maio.

Enquanto isso… a briga política

Apesar da insistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ceder as forças nacionais de segurança, o governador de São Paulo voltou a recusar ajuda federal para combater o crime organizado. Para Cláudio Lembo, o reforço policial “não é oportuno, nem necessário”. Já o secretário de Segurança Pública, Saulo Gomes de Abreu Filho, ironizou a oferta do presidente Lula. Disse que a Força Nacional de Segurança é virtual. Para ele, o auxílio do Exército seria aceito para guardar as muralhas dos presídios. De acordo com o secretário, seria possível, desta forma, liberar os policiais militares que estão guardando os presos nas penitenciárias.

Uma frota inteira de ônibus queimada, no lixo. Já chega a 57 o total de ônibus incendiados por bandidos no estado de São Paulo desde a noite de terça-feira, quando começaram (mais uma vez…) os atentados de criminosos contra alvos civis e militares. As ações criminosas continuaram nesta madrugada, deixando o morador de São Paulo à mercê da vontade da bandidagem. Empresas de ônibus temem novos ataques e o cidadão encontra inúmeras dificuldades para chegar até o local de trabalho.

Foram 73 ataques contra bases da polícia, agências bancárias, casas de policiais, supermercados e concessionárias de automóveis. E o pior: as perdas não foram apenas materiais – novamente, a exemplo dos ataques de maio, promovidos por chefões da facção criminosa PCC, cidadãos de bem foram assassinados. O governo de São Paulo confirmou até esta manhã nove mortes.

De dentro dos presídios

Os detalhes que compõem a onda de terror foram ordenados por bandidos de dentro dos presídios. Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, os novos ataques teriam sido provocados pela divulgação de uma lista de 40 presos na facção criminosa PCC. Os presos seriam levados para uma penitenciária de segurança máxima no Paraná. Daí, veio a revolta. Toda a facilidade que encontram para ordenar ações que perturbam a ordem pública do coração financeiro do Brasil estaria ameaçada.

O secretário Saulo de Castro Abreu Filho negou mais uma vez que tenha sido feito acordo com líderes de facção criminosa para cessar a nova onda de violência em São Paulo. No entanto, Marcos Camacho, suposto líder de facção criminosa, teria revelado, em depoimento à CPI do Tráfico de Armas, que o governo paulista tentou duas vezes um acordo durante os ataques de maio.

Enquanto isso… a briga política

Apesar da insistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ceder as forças nacionais de segurança, o governador de São Paulo voltou a recusar ajuda federal para combater o crime organizado. Para Cláudio Lembo, o reforço policial “não é oportuno, nem necessário”. Já o secretário de Segurança Pública, Saulo Gomes de Abreu Filho, ironizou a oferta do presidente Lula. Disse que a Força Nacional de Segurança é virtual. Para ele, o auxílio do Exército seria aceito para guardar as muralhas dos presídios. De acordo com o secretário, seria possível, desta forma, liberar os policiais militares que estão guardando os presos nas penitenciárias.

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