TRABALHO: Fim da exploração infantil ainda está longe

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Enquanto a bola rola nos campos da Alemanha, o planeta lembra hoje, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, que ainda existem 250 milhões de crianças sem acesso à própria infância.

POR Redação SRzd13/06/2006|3 min de leitura

TRABALHO: Fim da exploração infantil ainda está longe
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A Copa do Mundo de 2006, que está sendo jogada na Alemanha, é a inspiração para a celebração do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, comemorado hoje em mais de 100 cem com a campanha “Cartão Vermelho para o Trabalho Infantil” iniciada em 2002. O tema desde ano será “A eliminação do trabalho infantil: Juntos podemos fazê-lo”; sua proposta, eliminar em uma década as piores formas de trabalho infantil.

Para alcançar esse objetivo, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aposta nos avanços constatados em seu último informe, divulgado em maio último, “A eliminação do trabalho infantil: um objetivo a nosso alcance. Entre 2000 e 2004, o número de trabalhadores infantis baixou 11% – de 246 milhões para 218 milhões.

“Muitos crêem que o trabalho infantil sempre estará conosco”, disse o diretor geral da OIT, Juan Somavia. “Mas a mobilização mundial contra essa prática demonstrou que estão equivocados. Esse é o significado de dar simbolicamente o cartão vermelho para o trabalho infantil: não é só um gesto, é uma maneira de ressaltar a luta pelo direito de cada criança de viver sua infância”.

A celebração do dia 12 pelo mundo consta de programas de televisão, marchas, debates públicos. Em Genebra, na Suíça, o ex-jogador de futebol Roger Milla participará de um ato que terá uma partida de futebol feminino entre os times locais: Geneva International School e Signal de Bernex Football Club. Por trás do jogo, está a intenção de mostrar ao planeta que o lugar de criança é na escola, nas brincadeiras e jogos.

Em Porto Princípe, no Haiti, haverá uma marcha. No Brasil, uma chuva de papéis. Em Addis Abeba, na Etiópia, o dia será dedicado às artes com poesia e pintura. Em Sialkot, Paquistão, onde a entidade atuou para erradicar o trabalho infantil na indústria de elaboração das bolas de futebol, será realizado um jogo. Agora, as crianças paquistanesas usam a bola para brincar e não para trabalhar. O esporte será um instrumento reabilitador de crinaças que foram trabalhadoras.

Ao todo, 250 milhões de crianças são vítimas de exploração no mundo. Muitos são tratados como escravos, vítimas de tráfico de pessoas. O dia 12 de junho é importante para lembrar ao mundo de que o combate a exploração do trabalho infantil deve ser crescente e ter o apoio de todos os povos. Atualmente, a comunidade internacional tem maior conhecimento sobre as melhores políticas para adotar e o tipo de ajuda que se deve dar aos países para que estes tenham sucesso nessa luta.

Leia mais: Agência Adital

A Copa do Mundo de 2006, que está sendo jogada na Alemanha, é a inspiração para a celebração do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, comemorado hoje em mais de 100 cem com a campanha “Cartão Vermelho para o Trabalho Infantil” iniciada em 2002. O tema desde ano será “A eliminação do trabalho infantil: Juntos podemos fazê-lo”; sua proposta, eliminar em uma década as piores formas de trabalho infantil.

Para alcançar esse objetivo, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aposta nos avanços constatados em seu último informe, divulgado em maio último, “A eliminação do trabalho infantil: um objetivo a nosso alcance. Entre 2000 e 2004, o número de trabalhadores infantis baixou 11% – de 246 milhões para 218 milhões.

“Muitos crêem que o trabalho infantil sempre estará conosco”, disse o diretor geral da OIT, Juan Somavia. “Mas a mobilização mundial contra essa prática demonstrou que estão equivocados. Esse é o significado de dar simbolicamente o cartão vermelho para o trabalho infantil: não é só um gesto, é uma maneira de ressaltar a luta pelo direito de cada criança de viver sua infância”.

A celebração do dia 12 pelo mundo consta de programas de televisão, marchas, debates públicos. Em Genebra, na Suíça, o ex-jogador de futebol Roger Milla participará de um ato que terá uma partida de futebol feminino entre os times locais: Geneva International School e Signal de Bernex Football Club. Por trás do jogo, está a intenção de mostrar ao planeta que o lugar de criança é na escola, nas brincadeiras e jogos.

Em Porto Princípe, no Haiti, haverá uma marcha. No Brasil, uma chuva de papéis. Em Addis Abeba, na Etiópia, o dia será dedicado às artes com poesia e pintura. Em Sialkot, Paquistão, onde a entidade atuou para erradicar o trabalho infantil na indústria de elaboração das bolas de futebol, será realizado um jogo. Agora, as crianças paquistanesas usam a bola para brincar e não para trabalhar. O esporte será um instrumento reabilitador de crinaças que foram trabalhadoras.

Ao todo, 250 milhões de crianças são vítimas de exploração no mundo. Muitos são tratados como escravos, vítimas de tráfico de pessoas. O dia 12 de junho é importante para lembrar ao mundo de que o combate a exploração do trabalho infantil deve ser crescente e ter o apoio de todos os povos. Atualmente, a comunidade internacional tem maior conhecimento sobre as melhores políticas para adotar e o tipo de ajuda que se deve dar aos países para que estes tenham sucesso nessa luta.

Leia mais: Agência Adital

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