Você sabe a origem do Dia dos Namorados?

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Para os brasileiros dia 12 de junho é o Dia dos Namorados; já para europeus e americanos, a comemoração se dá no dia 14 de fevereiro. Mas você sabe qual é a origem deste célebre dia?

POR Redação SRzd12/06/2006|4 min de leitura

Você sabe a origem do Dia dos Namorados?
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Para os brasileiros 12 de junho é o Dia dos Namorados; já para europeus e americanos, a comemoração se dá no dia 14 de fevereiro. Festejado por casaizinhos apaixonados e hostilizado por solteirões, por mais que se tente não há como escapar desta data. Mas você sabe qual é a origem deste célebre dia?
Na realidade existem diversas versões sobre o surgimento do Dia dos Namorados. Uma delas conta que, na Roma antiga, o dia 14 de fevereiro era dedicado à deusa do amor, das mulheres e do casamento: Juno. A lenda diz ainda que no dia 15 de fevereiro dava-se início a uma grande festa pagã, a Lupercália, em homenagem ao Deus da fertilidade e da natureza, Lupercus. Durante o festival, moças solteiras escreviam seus nomes em pedaços de papel com uma caligrafia caprichada e depois colavam os papéis em frascos. Homens solteiros escolhiam os frascos que achavam mais bonitos e assim a dona do papelzinho virava sua namorada. Isso explicaria os famosos bilhetinhos que são trocados atualmente durante esta data. Quem nunca mandou um ‘correio do amorâ??

A festa pagã foi incorporada pela Igreja, que substituiu os rituais e santos cristãos. Isso explicaria a segunda versão sobre a origem do Dia dos Namorados. De acordo com a Igreja, o dia 14 de fevereiro, quando comemora-se o Dia dos Namorados no Hemisfério Norte, é o dia de São Valentim, que morreu neste dia.

Segundo esta versão, São Valentim (270 a.c.), um padre de personalidade forte, teria ido contra às ordens do imperador romano Cláudio II, que tinha proibido a realização de casamentos. O imperador acreditava que os homens solteiros eram melhores combatentes dos que os casados. Então, um casamento significava um guerreiro a menos. Mas Valentim não gostou nada da idéia e não só ele continuou realizando casamentos, como ele próprio casou-se secretamente.

Mas o padre teve um fim trágico: foi condenado à morte. Acredita-se que enquanto aguardava sua sentença na prisão, o padre Valentim se apaixonou por Asterius, a filha cega do carcereiro. Ele teria realizado o milagre de devolver-lhe a visão. Antes de ser executado, o padre escreveu uma carta de amor para a moça, na qual assinou ‘de seu namoradoâ?, que em inglês é ‘from your Valentineâ?, surgindo a expressão ‘Valentine´s Dayâ?, que no Brasil tornou-se ‘Dia dos Namoradosâ?. Mesmo tendo sido reconhecido como santo milagreiro, o padre Valentim foi executado no dia 14 de fevereiro. A partir de então, homens e mulheres trocam presentes para lembrar a data.

Apesar da romântica e sofrida (possível) origem da data, as duas histórias acima não explicam o porquê de no Brasil comemorarmos este dia no 12 de junho. Bom, segundo a nossa mitologia tupiniquim, nossa celebração tem uma origem menos açucarada e mais bem-humorada. Acredita-se que o surgimento do Dia dos Namorados tenha sido uma criação do publicitário João Dória (da Agência Standard Propaganda), em 1948, em São Paulo.

Para melhorar as vendas de junho, que era um mês fraco para o comércio, o publicitário, com o apoio da Confederação de Comércio de São Paulo, criou a data com o slogan: “Não é só de beijos que se prova o amor”. A Agência Standard ganhou o título de agência do ano. Para a alegria dos namorados em geral e dos comerciantes, é claro, o slogan tornou-se tradição.

Seja qual for a verdadeira origem da data, ela está aí. Então, tudo que nos resta é comprar flores, escrever bilhetinhos, assistir a um filminho romântico e comer pipoca sob os lençóis. E para quem não tem namorado (a), nem tudo está perdido!

Amanhã é dia de Santo Antônio!

Curiosidades:

No Japão são as mulheres que dão presentes aos homens, geralmente bombons.

Na Inglaterra e nos Estados Unidos as crianças também comemoram a data. Escrevem bilhetinhos para amigos e parentes e distribuem balas e pirulitos.

Na Dinamarca trocam-se flores prensadas, que são chamadas ‘flocos de neveâ?.

Na Itália comemora-se a data em família, com um grande banquete.

Samantha Nogueira é jornalista, professora da Universidade Estadual de São Francisco e mora nos Estados Unidos desde 2001.

Para os brasileiros 12 de junho é o Dia dos Namorados; já para europeus e americanos, a comemoração se dá no dia 14 de fevereiro. Festejado por casaizinhos apaixonados e hostilizado por solteirões, por mais que se tente não há como escapar desta data. Mas você sabe qual é a origem deste célebre dia?
Na realidade existem diversas versões sobre o surgimento do Dia dos Namorados. Uma delas conta que, na Roma antiga, o dia 14 de fevereiro era dedicado à deusa do amor, das mulheres e do casamento: Juno. A lenda diz ainda que no dia 15 de fevereiro dava-se início a uma grande festa pagã, a Lupercália, em homenagem ao Deus da fertilidade e da natureza, Lupercus. Durante o festival, moças solteiras escreviam seus nomes em pedaços de papel com uma caligrafia caprichada e depois colavam os papéis em frascos. Homens solteiros escolhiam os frascos que achavam mais bonitos e assim a dona do papelzinho virava sua namorada. Isso explicaria os famosos bilhetinhos que são trocados atualmente durante esta data. Quem nunca mandou um ‘correio do amorâ??

A festa pagã foi incorporada pela Igreja, que substituiu os rituais e santos cristãos. Isso explicaria a segunda versão sobre a origem do Dia dos Namorados. De acordo com a Igreja, o dia 14 de fevereiro, quando comemora-se o Dia dos Namorados no Hemisfério Norte, é o dia de São Valentim, que morreu neste dia.

Segundo esta versão, São Valentim (270 a.c.), um padre de personalidade forte, teria ido contra às ordens do imperador romano Cláudio II, que tinha proibido a realização de casamentos. O imperador acreditava que os homens solteiros eram melhores combatentes dos que os casados. Então, um casamento significava um guerreiro a menos. Mas Valentim não gostou nada da idéia e não só ele continuou realizando casamentos, como ele próprio casou-se secretamente.

Mas o padre teve um fim trágico: foi condenado à morte. Acredita-se que enquanto aguardava sua sentença na prisão, o padre Valentim se apaixonou por Asterius, a filha cega do carcereiro. Ele teria realizado o milagre de devolver-lhe a visão. Antes de ser executado, o padre escreveu uma carta de amor para a moça, na qual assinou ‘de seu namoradoâ?, que em inglês é ‘from your Valentineâ?, surgindo a expressão ‘Valentine´s Dayâ?, que no Brasil tornou-se ‘Dia dos Namoradosâ?. Mesmo tendo sido reconhecido como santo milagreiro, o padre Valentim foi executado no dia 14 de fevereiro. A partir de então, homens e mulheres trocam presentes para lembrar a data.

Apesar da romântica e sofrida (possível) origem da data, as duas histórias acima não explicam o porquê de no Brasil comemorarmos este dia no 12 de junho. Bom, segundo a nossa mitologia tupiniquim, nossa celebração tem uma origem menos açucarada e mais bem-humorada. Acredita-se que o surgimento do Dia dos Namorados tenha sido uma criação do publicitário João Dória (da Agência Standard Propaganda), em 1948, em São Paulo.

Para melhorar as vendas de junho, que era um mês fraco para o comércio, o publicitário, com o apoio da Confederação de Comércio de São Paulo, criou a data com o slogan: “Não é só de beijos que se prova o amor”. A Agência Standard ganhou o título de agência do ano. Para a alegria dos namorados em geral e dos comerciantes, é claro, o slogan tornou-se tradição.

Seja qual for a verdadeira origem da data, ela está aí. Então, tudo que nos resta é comprar flores, escrever bilhetinhos, assistir a um filminho romântico e comer pipoca sob os lençóis. E para quem não tem namorado (a), nem tudo está perdido!

Amanhã é dia de Santo Antônio!

Curiosidades:

No Japão são as mulheres que dão presentes aos homens, geralmente bombons.

Na Inglaterra e nos Estados Unidos as crianças também comemoram a data. Escrevem bilhetinhos para amigos e parentes e distribuem balas e pirulitos.

Na Dinamarca trocam-se flores prensadas, que são chamadas ‘flocos de neveâ?.

Na Itália comemora-se a data em família, com um grande banquete.

Samantha Nogueira é jornalista, professora da Universidade Estadual de São Francisco e mora nos Estados Unidos desde 2001.

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