O dom de ser sambista de verdade

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Nos 81 anos de vida de Wilson das Neves, o Império Serrano foi a paixão mais antiga e duradoura. O pai o levava para assistir nas décadas de 40 e 50 ao desfile das escolas de samba, mas quando a escola verde e branca da Serrinha acabava de desfilar, resmungava: Vamos embora, não há mais […]

POR Rachel Valença27/08/2017|2 min de leitura

O dom de ser sambista de verdade

Wilson das Neves. Foto: Reprodução/Facebook

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Nos 81 anos de vida de Wilson das Neves, o Império Serrano foi a paixão mais antiga e duradoura. O pai o levava para assistir nas décadas de 40 e 50 ao desfile das escolas de samba, mas quando a escola verde e branca da Serrinha acabava de desfilar, resmungava: Vamos embora, não há mais nada que valha a pena ver. A paixão contagiou o garoto. A mãe saía de baiana na escola, mas os compromissos profissionais, como músico, em geral o afastavam da escola no Carnaval. Era sócio, frequentava a quadra, mas no Carnaval ficava fora. A partir da década de 1980, já percussionista respeitado, mandou às favas tudo que acontecesse no Carnaval e nunca mais deixou de desfilar na Sinfônica do Samba.

Na década de 1990, grava seu primeiro CD como cantor e compositor e participa da formação da Velha Guarda Show da escola, emprestando seu vozeirão afinado à divulgação dos sambas da escola. Foi diretor musical do Império por muitos anos, exigindo qualidade nas composições, nos arranjos e no ritmo.

O sucesso merecido não modificou em nada sua apaixonada relação com a escola. Sua elegância, marca registrada de grandes imperianos, é imagem forte e inesquecível. Vai fazer uma tremenda falta, mas, quem sabe, com seu tamborim e sua calorosa simpatia, ajudará a abrir os caminhos para a sua única e amada escola de samba.

Nos 81 anos de vida de Wilson das Neves, o Império Serrano foi a paixão mais antiga e duradoura. O pai o levava para assistir nas décadas de 40 e 50 ao desfile das escolas de samba, mas quando a escola verde e branca da Serrinha acabava de desfilar, resmungava: Vamos embora, não há mais nada que valha a pena ver. A paixão contagiou o garoto. A mãe saía de baiana na escola, mas os compromissos profissionais, como músico, em geral o afastavam da escola no Carnaval. Era sócio, frequentava a quadra, mas no Carnaval ficava fora. A partir da década de 1980, já percussionista respeitado, mandou às favas tudo que acontecesse no Carnaval e nunca mais deixou de desfilar na Sinfônica do Samba.

Na década de 1990, grava seu primeiro CD como cantor e compositor e participa da formação da Velha Guarda Show da escola, emprestando seu vozeirão afinado à divulgação dos sambas da escola. Foi diretor musical do Império por muitos anos, exigindo qualidade nas composições, nos arranjos e no ritmo.

O sucesso merecido não modificou em nada sua apaixonada relação com a escola. Sua elegância, marca registrada de grandes imperianos, é imagem forte e inesquecível. Vai fazer uma tremenda falta, mas, quem sabe, com seu tamborim e sua calorosa simpatia, ajudará a abrir os caminhos para a sua única e amada escola de samba.

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