Alckmin se filia ao PSB e saúda Lula: ‘reflete a esperança do povo e representa a democracia’

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin se filiou ao PSB na manhã desta quarta-feira (23). O ingresso na sigla é visto como um ato que define a candidatura do ex-tucano à vice-presidência na chapa do ex-presidente Lula. Em seu discurso como membro do novo partido, Alckmin criticou indiretamente o presidente Jair Bolsonaro, citou líderes do novo […]

POR Redação SRzd23/03/2022|6 min de leitura

Alckmin se filia ao PSB e saúda Lula: ‘reflete a esperança do povo e representa a democracia’

Alckmin se filia ao PSB. Foto: Reprodução de TV

| Siga-nos Google News

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin se filiou ao PSB na manhã desta quarta-feira (23). O ingresso na sigla é visto como um ato que define a candidatura do ex-tucano à vice-presidência na chapa do ex-presidente Lula.

Em seu discurso como membro do novo partido, Alckmin criticou indiretamente o presidente Jair Bolsonaro, citou líderes do novo partido, pregou pela candidatura de Lula e defendeu união diante do pleito eleitoral que se aproxima.

“A política é a arte do bem comum, é a mais difícil das antiguidades humanas e exige coragem. Esse é o momento excepcional que o Brasil está vivendo. Há 49 anos, aos 20 anos de idade, fui candidato a vereador em Pindamonhangaba para redemocratizar o Brasil, tirar a ditadura. As ditaduras suprimem a liberdade. Em nome do pão, não dão o pão que prometeram e nem devolvem a liberdade que tomaram. Vivemos hoje um desses novos momentos graves da vida nacional, dois pesadelos que assombram o país: violência e miséria. O Brasil tem uma dívida social com nossa população, mas isso aumentou e piorou enormemente. Essa é a razão de estarmos aqui, no PSB, o partido da liderança, que tem história”, afirmou durante o evento em Brasília.

Ex-governador lembra disputa com Lula em 2006

“A social-democracia e o socialismo quando nasceram, há alguns séculos, estiveram nos princípios das lutas trabalhistas e sociais. Alguns podem estranhar. Eu disputei com o presidente Lula a eleição em 2006, fomos para o segundo turno, mas nunca colocamos em risco a questão democrática. O debate era de outro nível. Nunca se questionou a democracia. A primeira tarefa nossa é combater a mentira, porque é o que há de pior para o regime democrático. Aqueles que criticam, desconfiam, agem de maneira displicente ao resultado das eleições estão ofendendo a democracia. Os que ameaçam o parlamento estão ameaçando a democracia. Os que agridem o Supremo Tribunal Federal estão agredindo a democracia. É evidente que estamos frente um momento excepcional e é preciso olhar para frente. Winston Churchill dizia que quando nós aprofundamos a rixa entre o presente e o passado nós nos esquecemos o futuro. E é o futuro que aqui nos une, a esperança. Ulysses Guimarães relata que na última viagem que fez com Juscelino Kubitschek perorava entusiasmado: ‘a política é a esperança’. São Lucas é o mais querido dos evangelistas porque é amoroso. Política não é coruja, que sofre de agouros. Política é esperança, e é isso que nos une aqui. Por isso me sinto tão feliz de estar aqui no PSB”, falou o ex-governador.

Citando mais uma vez Lula, ele disse: “quero cumprimentar o PSB pela decisão de apoiar o presidente Lula para presidente da República. Nós temos que ter os olhos abertos para enxergar, a humildade para entender que ele é hoje aquele que melhor reflete, interpreta o sentimento de esperança do povo brasileiro. Ele representa a própria democracia porque é fruto da democracia. Não chegara lá, do berço humilde, se não fosse o processo democrático. Por ter conhecido as vicissitude é que interpreta esse sentimento da alma nacional. Não tenho dúvida de que o presidente Lula, se Deus quiser eleito, vai reinserir o Brasil no cenário mundial, vai alargar o horizonte do desenvolvimento econômico e vai diminuir essa triste diferença social que temos no país. O Brasil precisa ser bom para todos, trazer prosperidade para todos, qualidade de vida para todos”.

Críticas para ataques à democracia

O mais novo e principal nome do PSB aproveitou o momento para criticar grupos extremistas que põem em dúvida a confiabilidade das eleições e urnas eletrônicas. O ex-governador também direcionou o discurso para condenar ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional.

“Aqueles que criticam, desconfiam em relação ao resultado das eleições estão ofendendo a democracia. Aqueles que ameaçam o parlamento estão ameaçando a democracia. Aqueles que agridem o Supremo Tribunal Federal, estão agredindo a democracia”, disparou.

Geraldo Alckmin deixou o PSDB após depositar seu voto no governador gaúcho Eduardo Leite durante as prévias presidenciais do partido. A cúpula tucana escolheu João Doria, atual governador de São Paulo como pré-candidato.

Lula sobre dividir palanque com Alckmin

O próprio Lula já disse que não vê problema em dividir o palanque com Alckmin. Para o ex-presidente, as divergências precisam ser colocadas de lado num cenário em que promete “consertar o Brasil”.

“Falta eu me definir como candidato e Alckmin escolher partido. Se o Alckmin como meu vice me ajudar a governar, não vejo nenhum problema de ele ser meu vice. As divergências serão colocadas de lado, porque o desafio, mais que ganhar, é consertar o Brasil”, escreveu o ex-presidente no Twitter.

Leia também:

+ Mourão ironiza chapa Lula e Alckmin: ‘Um chamava o outro de ladrão’

+ Lula 3 X 2 Bolsonaro: pesquisa mostra intenção de voto nas cinco regiões

+ Lula diz para jornalistas que teme ser assassinado e cita Marielle

 

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin se filiou ao PSB na manhã desta quarta-feira (23). O ingresso na sigla é visto como um ato que define a candidatura do ex-tucano à vice-presidência na chapa do ex-presidente Lula.

Em seu discurso como membro do novo partido, Alckmin criticou indiretamente o presidente Jair Bolsonaro, citou líderes do novo partido, pregou pela candidatura de Lula e defendeu união diante do pleito eleitoral que se aproxima.

“A política é a arte do bem comum, é a mais difícil das antiguidades humanas e exige coragem. Esse é o momento excepcional que o Brasil está vivendo. Há 49 anos, aos 20 anos de idade, fui candidato a vereador em Pindamonhangaba para redemocratizar o Brasil, tirar a ditadura. As ditaduras suprimem a liberdade. Em nome do pão, não dão o pão que prometeram e nem devolvem a liberdade que tomaram. Vivemos hoje um desses novos momentos graves da vida nacional, dois pesadelos que assombram o país: violência e miséria. O Brasil tem uma dívida social com nossa população, mas isso aumentou e piorou enormemente. Essa é a razão de estarmos aqui, no PSB, o partido da liderança, que tem história”, afirmou durante o evento em Brasília.

Ex-governador lembra disputa com Lula em 2006

“A social-democracia e o socialismo quando nasceram, há alguns séculos, estiveram nos princípios das lutas trabalhistas e sociais. Alguns podem estranhar. Eu disputei com o presidente Lula a eleição em 2006, fomos para o segundo turno, mas nunca colocamos em risco a questão democrática. O debate era de outro nível. Nunca se questionou a democracia. A primeira tarefa nossa é combater a mentira, porque é o que há de pior para o regime democrático. Aqueles que criticam, desconfiam, agem de maneira displicente ao resultado das eleições estão ofendendo a democracia. Os que ameaçam o parlamento estão ameaçando a democracia. Os que agridem o Supremo Tribunal Federal estão agredindo a democracia. É evidente que estamos frente um momento excepcional e é preciso olhar para frente. Winston Churchill dizia que quando nós aprofundamos a rixa entre o presente e o passado nós nos esquecemos o futuro. E é o futuro que aqui nos une, a esperança. Ulysses Guimarães relata que na última viagem que fez com Juscelino Kubitschek perorava entusiasmado: ‘a política é a esperança’. São Lucas é o mais querido dos evangelistas porque é amoroso. Política não é coruja, que sofre de agouros. Política é esperança, e é isso que nos une aqui. Por isso me sinto tão feliz de estar aqui no PSB”, falou o ex-governador.

Citando mais uma vez Lula, ele disse: “quero cumprimentar o PSB pela decisão de apoiar o presidente Lula para presidente da República. Nós temos que ter os olhos abertos para enxergar, a humildade para entender que ele é hoje aquele que melhor reflete, interpreta o sentimento de esperança do povo brasileiro. Ele representa a própria democracia porque é fruto da democracia. Não chegara lá, do berço humilde, se não fosse o processo democrático. Por ter conhecido as vicissitude é que interpreta esse sentimento da alma nacional. Não tenho dúvida de que o presidente Lula, se Deus quiser eleito, vai reinserir o Brasil no cenário mundial, vai alargar o horizonte do desenvolvimento econômico e vai diminuir essa triste diferença social que temos no país. O Brasil precisa ser bom para todos, trazer prosperidade para todos, qualidade de vida para todos”.

Críticas para ataques à democracia

O mais novo e principal nome do PSB aproveitou o momento para criticar grupos extremistas que põem em dúvida a confiabilidade das eleições e urnas eletrônicas. O ex-governador também direcionou o discurso para condenar ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional.

“Aqueles que criticam, desconfiam em relação ao resultado das eleições estão ofendendo a democracia. Aqueles que ameaçam o parlamento estão ameaçando a democracia. Aqueles que agridem o Supremo Tribunal Federal, estão agredindo a democracia”, disparou.

Geraldo Alckmin deixou o PSDB após depositar seu voto no governador gaúcho Eduardo Leite durante as prévias presidenciais do partido. A cúpula tucana escolheu João Doria, atual governador de São Paulo como pré-candidato.

Lula sobre dividir palanque com Alckmin

O próprio Lula já disse que não vê problema em dividir o palanque com Alckmin. Para o ex-presidente, as divergências precisam ser colocadas de lado num cenário em que promete “consertar o Brasil”.

“Falta eu me definir como candidato e Alckmin escolher partido. Se o Alckmin como meu vice me ajudar a governar, não vejo nenhum problema de ele ser meu vice. As divergências serão colocadas de lado, porque o desafio, mais que ganhar, é consertar o Brasil”, escreveu o ex-presidente no Twitter.

Leia também:

+ Mourão ironiza chapa Lula e Alckmin: ‘Um chamava o outro de ladrão’

+ Lula 3 X 2 Bolsonaro: pesquisa mostra intenção de voto nas cinco regiões

+ Lula diz para jornalistas que teme ser assassinado e cita Marielle

 

Notícias Relacionadas

Ver tudo