Com a alta da inflação do último ano, o setor de medicamentos sofre um novo reajuste de preços de 10,89% a partir desta mês de abril. Para ajudar a reduzir gastos com remédios, os Programas de Benefícios em Medicamentos (PBM) se tornam importantes aliados para manter o acesso da população a diversos tipos de tratamentos e proteger os bolsos.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a compra de medicamentos de uso contínuo compromete cerca de 30% da renda das famílias brasileiras. Em meio à incerteza econômica, impactada pela pandemia, a redução dos custos com medicamentos pode equilibrar, ou ao menos aliviar, o orçamento familiar.
“Com o benefício, o poder de compra do trabalhador aumenta e a gestão de gastos é facilitada, garantindo assim, uma reserva para eventuais necessidades relacionadas à saúde e aquisição de medicamentos”, explica Leopoldo Veras, Diretor Associado de Negócios & Alianças na epharma. “No orçamento familiar, os gastos com farmácia são um dos custos mais consideráveis, atrás de habitação e alimentação”, relata.
Programas conveniados às drogarias e laboratórios oferecem descontos variados em diferentes produtos. Conhecidos como Programa de Benefícios de Medicamentos (PBM), são disponibilizados pelos laboratórios para farmácias parceiras e contam uma ampla lista de fármacos com descontos em todos os tipos (genéricos, similares e de referência), para que elas possam repassar os valores diferenciados aos clientes.
Os descontos podem chegar a 80% ou R$ 150 por mês, de acordo com cada programa contratado, segundo dados da epharma. A conduta proporciona mais acesso da população a medicamentos e, em contrapartida, aumenta a vantagem competitiva dos estabelecimentos parceiros frente aos seus concorrentes.
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