CPI conclui depoimento de Pazuello: ‘Não sou o único responsável’

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O depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na CPI da Covid-19, terminou, no final da tarde desta quinta-feira (20), no Senado Federal. + Veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal A sessão de hoje foi uma sequência da de quarta-feira, interrompida e suspensa após o general supostamente ter se sentido […]

POR Redação SRzd20/05/2021|5 min de leitura

CPI conclui depoimento de Pazuello: ‘Não sou o único responsável’

CPI no Senado Federal. Foto: Reprodução da TV

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O depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na CPI da Covid-19, terminou, no final da tarde desta quinta-feira (20), no Senado Federal.

+ Veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal

A sessão de hoje foi uma sequência da de quarta-feira, interrompida e suspensa após o general supostamente ter se sentido mal, algo que ele negou.

+ Pazuello nega ordem de Bolsonaro para uso de cloroquina

Novamente, Pazuello se mostrou bastante seguro e respondeu todas as perguntas feitas pelos parlamentares, mesmo tendo a prerrogativa dada pelo Supremo Tribunal Federal de ficar em silêncio, nos casos em que poderia produzir provas contra si.

+ Único responsável?

O ex-ministro defendeu-se dizendo não ser o único responsável pela crise sanitária no país, decorrente do avanço da pandemia da Covid-19 e procurou dividir a responsabilidade com todos os gestores públicos, em todos os níveis de governo. Ele foi questionado pela senadora Leila Barros (PSB):

“É claro que não, não estou dizendo que sou o único responsável. Todos os gestores são responsáveis, cada um no seu nível de responsabilidade. Se a senhora perguntar: ‘Há responsabilidade em todos os níveis?’. Claro que há, cada um em seu nível”.

O Brasil atingiu, na última quarta-feira, 441.691 mortes pelo novo coronavírus e acumula 15.812.055 casos confirmados desde o início da pandemia.

+ CoronaVac:

O general informou também que não comprou as doses da vacina CoronaVac antes (vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) porque a legislação brasileira não permitia, e não por ordem do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido):

+ CPI: senadores pedem quebra de sigilo de Ernesto e Pazuello

“Não foi comprado antes porque não havia MP que permitisse. Nós fizemos a carta de intenção para o Butantan no dia 17 de outubro, que é a carta que vale. A próxima medida é o contrato, que só é possível com a medida provisória, sancionada e publicada no dia 6 de janeiro”.

+ Caos em Manaus:

Pazuello contou aos senadores que o governo Federal chegou a discutir uma intervenção no estado do Amazonas, que viveu momentos de verdadeiro drama coletivo, sobretudo pela falta de oxigênio aos pacientes contaminados, mas desistiu da ideia após ouvir o governador do estado, Wilson Lima (PSC):

“A decisão de intervir foi levada ao conselho de ministros, o governador se apresentou, se justificou. Desculpa, quero retirar o termo, não é conselho de ministros, é reunião de ministros, com o presidente. O governador se explicou e foi decidido pela não intervenção. Fica claro para mim que a preocupação do acompanhamento do oxigênio não era um foco da Secretaria de Saúde do Estado de Amazonas. No próprio plano de contingência, não apresentava nenhuma medida sobre oxigênio”.

+ Negacionismo:

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB), foi o mais incisivo e ironizou as sucessivas “contradições e inverdades” do ex-ministro durante suas manifestações na Comissão:

“O depoente (ex-ministro Eduardo Pazuello) em 14 oportunidades mentiu flagrantemente. Ousou negar suas próprias declarações. Só se é uma nova cepa que estamos vendo aqui: a negação do negacionismo. Deve ser uma nova cepa. Porque negar tudo aquilo que está posto, que a sociedade conhece e acompanha não dá. É tripudiar da investigação e da CPI, imaginar que palavras são jogadas ao vento. É preciso respeitar a Comissão Parlamentar de Inquérito”.

+ Pastor Silas Malafaia:

“Toda hora fala aqui de família, que não pode. Já vi até ministro sendo acusado de dar aconselhamento paralelo ao presidente da República, por incrível que pareça. Agora, se querem ouvir alguém que dá conselho ao presidente da República, vou dar o nome: chama o pastor Silas Malafaia aqui. Esse fala quase diariamente com o presidente e influencia o presidente. Chama ele aqui, vê se ele não influenciou alguma coisa”, afirmou Flavio Bolsonaro (Republicanos) em uma de suas intervenções durante a reunião.

Flavio fez a afirmação durante fala do senador Marcos Rogério (DEM), que disse que vai entrar com requerimento solicitando o depoimento do pastor Malafaia na Comissão.

Pazuello é o oitavo depoente do colegiado. Antes deles, os senadores ouviram os também ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e o atual, Marcelo Queiroga. A CPI retoma seus trabalhos na próxima terça-feira (26).

+ assista a sessão na íntegra:

+ Sidney Rezende: ‘Não se ouviu de Pazuello nenhuma denúncia direta ao presidente’

+ MC Kevin fala sobre a própria morte em vídeo; assista

+ Pai de MC Kevin acredita em ’emboscada’ para o filho

+ Novo reality da RecordTV terá Sabrina Sato e estreia em julho

+ Fim da dupla: Simone e Simaria surpreendem fãs e anunciam nova etapa na carreira

+ Salve-se Quem Puder lidera pelo 2º dia seguido; veja os números de 19 de maio

O depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na CPI da Covid-19, terminou, no final da tarde desta quinta-feira (20), no Senado Federal.

+ Veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal

A sessão de hoje foi uma sequência da de quarta-feira, interrompida e suspensa após o general supostamente ter se sentido mal, algo que ele negou.

+ Pazuello nega ordem de Bolsonaro para uso de cloroquina

Novamente, Pazuello se mostrou bastante seguro e respondeu todas as perguntas feitas pelos parlamentares, mesmo tendo a prerrogativa dada pelo Supremo Tribunal Federal de ficar em silêncio, nos casos em que poderia produzir provas contra si.

+ Único responsável?

O ex-ministro defendeu-se dizendo não ser o único responsável pela crise sanitária no país, decorrente do avanço da pandemia da Covid-19 e procurou dividir a responsabilidade com todos os gestores públicos, em todos os níveis de governo. Ele foi questionado pela senadora Leila Barros (PSB):

“É claro que não, não estou dizendo que sou o único responsável. Todos os gestores são responsáveis, cada um no seu nível de responsabilidade. Se a senhora perguntar: ‘Há responsabilidade em todos os níveis?’. Claro que há, cada um em seu nível”.

O Brasil atingiu, na última quarta-feira, 441.691 mortes pelo novo coronavírus e acumula 15.812.055 casos confirmados desde o início da pandemia.

+ CoronaVac:

O general informou também que não comprou as doses da vacina CoronaVac antes (vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) porque a legislação brasileira não permitia, e não por ordem do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido):

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“Não foi comprado antes porque não havia MP que permitisse. Nós fizemos a carta de intenção para o Butantan no dia 17 de outubro, que é a carta que vale. A próxima medida é o contrato, que só é possível com a medida provisória, sancionada e publicada no dia 6 de janeiro”.

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Pazuello contou aos senadores que o governo Federal chegou a discutir uma intervenção no estado do Amazonas, que viveu momentos de verdadeiro drama coletivo, sobretudo pela falta de oxigênio aos pacientes contaminados, mas desistiu da ideia após ouvir o governador do estado, Wilson Lima (PSC):

“A decisão de intervir foi levada ao conselho de ministros, o governador se apresentou, se justificou. Desculpa, quero retirar o termo, não é conselho de ministros, é reunião de ministros, com o presidente. O governador se explicou e foi decidido pela não intervenção. Fica claro para mim que a preocupação do acompanhamento do oxigênio não era um foco da Secretaria de Saúde do Estado de Amazonas. No próprio plano de contingência, não apresentava nenhuma medida sobre oxigênio”.

+ Negacionismo:

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB), foi o mais incisivo e ironizou as sucessivas “contradições e inverdades” do ex-ministro durante suas manifestações na Comissão:

“O depoente (ex-ministro Eduardo Pazuello) em 14 oportunidades mentiu flagrantemente. Ousou negar suas próprias declarações. Só se é uma nova cepa que estamos vendo aqui: a negação do negacionismo. Deve ser uma nova cepa. Porque negar tudo aquilo que está posto, que a sociedade conhece e acompanha não dá. É tripudiar da investigação e da CPI, imaginar que palavras são jogadas ao vento. É preciso respeitar a Comissão Parlamentar de Inquérito”.

+ Pastor Silas Malafaia:

“Toda hora fala aqui de família, que não pode. Já vi até ministro sendo acusado de dar aconselhamento paralelo ao presidente da República, por incrível que pareça. Agora, se querem ouvir alguém que dá conselho ao presidente da República, vou dar o nome: chama o pastor Silas Malafaia aqui. Esse fala quase diariamente com o presidente e influencia o presidente. Chama ele aqui, vê se ele não influenciou alguma coisa”, afirmou Flavio Bolsonaro (Republicanos) em uma de suas intervenções durante a reunião.

Flavio fez a afirmação durante fala do senador Marcos Rogério (DEM), que disse que vai entrar com requerimento solicitando o depoimento do pastor Malafaia na Comissão.

Pazuello é o oitavo depoente do colegiado. Antes deles, os senadores ouviram os também ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e o atual, Marcelo Queiroga. A CPI retoma seus trabalhos na próxima terça-feira (26).

+ assista a sessão na íntegra:

+ Sidney Rezende: ‘Não se ouviu de Pazuello nenhuma denúncia direta ao presidente’

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