Dimas Covas pensa diferente do prefeito sobre liberar Carnaval e Réveillon em SP: ‘Muito precoce’
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, que também é membro do Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo, disse que, diante do cenário atual da pandemia, não é o momento de cogitar reaberturas maiores de serviços não essenciais, muito menos pensar em eventos com grandes aglomerações, como Carnaval e Réveillon. “É muito precoce. […]
POR Redação SRzd07/07/2021|3 min de leitura
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, que também é membro do Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo, disse que, diante do cenário atual da pandemia, não é o momento de cogitar reaberturas maiores de serviços não essenciais, muito menos pensar em eventos com grandes aglomerações, como Carnaval e Réveillon.
“É muito precoce. Não sabemos o que vai acontecer. O grande aprendizado atual é o seguinte: a pandemia não é uma situação matemática. Temos que observar dia a dia”, afirmou em entrevista ao portal UOL.
“No ano passado, muitos falavam que a pandemia acabaria em setembro, outubro. Ela piorou em novembro e abril deste ano foi o mês mais grave da pandemia. Tivemos quase o dobro de casos e óbitos do ano passado. Ainda veio a variante Delta, nova, precisamos ver o comportamento, o que vai acontecer. Ela apresenta problemas com algumas vacinas —não com a CoronaVac. É muito precoce [a discussão sobre reabertura]”, completou Covas após pedir cautela e lembrar que o estado de São Paulo está “começando a ver” os efeitos da vacinação em “ambiente de controle”.
“Estamos em ambiente de medidas de restrição, tendo um efeito claro da vacinação. O que não se pode fazer é uma reabertura generalizada, que aí corremos o risco de fazer o que aconteceu em outros países”, apontou.
Dimas Covas ainda citou como exemplo a alta de casos de Covid-19 no Chile, mesmo com boa parte da população parcialmente vacinada e fez um alerta: “Nós precisamos descer os números de casos, óbitos e internações, mas descer substancialmente, e aí, sim, pensar em aberturas mais amplas”.
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, que também é membro do Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo, disse que, diante do cenário atual da pandemia, não é o momento de cogitar reaberturas maiores de serviços não essenciais, muito menos pensar em eventos com grandes aglomerações, como Carnaval e Réveillon.
“É muito precoce. Não sabemos o que vai acontecer. O grande aprendizado atual é o seguinte: a pandemia não é uma situação matemática. Temos que observar dia a dia”, afirmou em entrevista ao portal UOL.
“No ano passado, muitos falavam que a pandemia acabaria em setembro, outubro. Ela piorou em novembro e abril deste ano foi o mês mais grave da pandemia. Tivemos quase o dobro de casos e óbitos do ano passado. Ainda veio a variante Delta, nova, precisamos ver o comportamento, o que vai acontecer. Ela apresenta problemas com algumas vacinas —não com a CoronaVac. É muito precoce [a discussão sobre reabertura]”, completou Covas após pedir cautela e lembrar que o estado de São Paulo está “começando a ver” os efeitos da vacinação em “ambiente de controle”.
“Estamos em ambiente de medidas de restrição, tendo um efeito claro da vacinação. O que não se pode fazer é uma reabertura generalizada, que aí corremos o risco de fazer o que aconteceu em outros países”, apontou.
Dimas Covas ainda citou como exemplo a alta de casos de Covid-19 no Chile, mesmo com boa parte da população parcialmente vacinada e fez um alerta: “Nós precisamos descer os números de casos, óbitos e internações, mas descer substancialmente, e aí, sim, pensar em aberturas mais amplas”.