Funcionários da Prefeitura do Rio ficam na porta de hospitais para impedir trabalho da imprensa

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Uma reportagem da TV Globo veiculada nesta segunda-feira (31) mostrou que funcionários públicos fazem esquema para ficar na porta de hospitais municipais do Rio para impedir denúncias da imprensa sobre os problemas da Saúde. Em grupos de Whatsapp, eles se organizam, geralmente em duplas, em escalas com dias e horários rígidos para  atrapalhar as reportagens […]

POR Redação SRzd01/09/2020|2 min de leitura

Funcionários da Prefeitura do Rio ficam na porta de hospitais para impedir trabalho da imprensa

Funcionários da Prefeitura do Rio ficam na porta de hospitais para impedir trabalho da imprensa. Foto: Reprodução/TV Globo

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Uma reportagem da TV Globo veiculada nesta segunda-feira (31) mostrou que funcionários públicos fazem esquema para ficar na porta de hospitais municipais do Rio para impedir denúncias da imprensa sobre os problemas da Saúde.

Em grupos de Whatsapp, eles se organizam, geralmente em duplas, em escalas com dias e horários rígidos para  atrapalhar as reportagens e intimidar cidadãos que reclamam do atendimento nas unidades de saúde.  Entre os grupos na rede social há “Guardiões do Crivella”, “Assessoria Especial GBP” e “Plantão”. Um telefone atribuído ao prefeito Marcelo Crivella está em um dos grupos.

Em nota, a Prefeitura do Rio não negou a criação dos grupos e informa que “reforçou o atendimento em unidades de saúde municipais no sentido de melhor informar à população e evitar riscos à saúde pública, como, por exemplo, quando uma parte da imprensa veiculou que um hospital (no caso, o Albert Schweitzer) estava fechado, mas a unidade estava aberta para atendimento a quem precisava. A Prefeitura destaca que uma falsa informação pode levar pessoas necessitadas a não buscarem o tratamento onde ele é oferecido, causando riscos à saúde”.

Uma reportagem da TV Globo veiculada nesta segunda-feira (31) mostrou que funcionários públicos fazem esquema para ficar na porta de hospitais municipais do Rio para impedir denúncias da imprensa sobre os problemas da Saúde.

Em grupos de Whatsapp, eles se organizam, geralmente em duplas, em escalas com dias e horários rígidos para  atrapalhar as reportagens e intimidar cidadãos que reclamam do atendimento nas unidades de saúde.  Entre os grupos na rede social há “Guardiões do Crivella”, “Assessoria Especial GBP” e “Plantão”. Um telefone atribuído ao prefeito Marcelo Crivella está em um dos grupos.

Em nota, a Prefeitura do Rio não negou a criação dos grupos e informa que “reforçou o atendimento em unidades de saúde municipais no sentido de melhor informar à população e evitar riscos à saúde pública, como, por exemplo, quando uma parte da imprensa veiculou que um hospital (no caso, o Albert Schweitzer) estava fechado, mas a unidade estava aberta para atendimento a quem precisava. A Prefeitura destaca que uma falsa informação pode levar pessoas necessitadas a não buscarem o tratamento onde ele é oferecido, causando riscos à saúde”.

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