De forma recorrente, Jair Bolsonaro vem colocando em xeque a credibilidade das urnas eletrônicas. Entre as declarações mais recentes, o presidente citou um ataque hacker ao código-fonte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como prova de que houve fraude eleitoral em 2018.
Nesta quinta-feira (5), o TSE voltou a rebater os argumentos de Bolsonaro, apontando, entre outros argumentos, que as urnas não são conectadas à internet e, portanto, não suscetíveis a invasões.
Evidente que este embate não terminará aqui. Sidney Rezende, jornalista que dirige o SRzd, também tratou o tema em seu comentário desta quinta. O que pouca gente sabe é que há 27 anos, Bolsonaro defendeu o voto eletrônico.
Em 1993, o então deputado federal de primeiro mandato disparou declarações sobre a necessidade de se informatizar o sistema da Justiça Eleitoral, quando já questionava o resultado das eleições.
Reportagem do “Jornal do Brasil”, assinada pela jornalista Daniella Sholl e publicada em 21 de agosto daquele ano, traz a defesa de Bolsonaro pela modernização das eleições durante um encontro de militares da reserva, no Rio de Janeiro.
“Esse Congresso está mais do que podre. Estamos votando uma lei que não muda nada. Não querem informatizar as apurações pelo TRE. Sabe o que vai acontecer? Os militares terão trinta mil votos e só terão computados três mil” .
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