Ao se defender de charlatanismo, Bolsonaro indica tratamento mesmo para quem tomou duas doses de vacina
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou mais uma edição de sua tradicional live, na noite desta quinta-feira (12). Bolsonaro voltou a criticar o sistema eleitoral brasileiro e insinuou que o hacker, citado por ele na denúncia de suposta fraude no Tribunal Superior Eleitoral, poderia ter atuado com a anuência do próprio TSE. Hoje ele […]
POR Redação SRzd12/08/2021|3 min de leitura
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou mais uma edição de sua tradicional live, na noite desta quinta-feira (12).
Bolsonaro voltou a criticar o sistema eleitoral brasileiro e insinuou que o hacker, citado por ele na denúncia de suposta fraude no Tribunal Superior Eleitoral, poderia ter atuado com a anuência do próprio TSE. Hoje ele se tornou alvo de mais um inquérito no Supremo Tribunal Federal por ter tornado público o inquérito da Polícia Federal sobre o caso.
Com mais esta ação, Bolsonaro passou a ser alvo de quatro investigações no Supremo; suposta interferência na autonomia da PF, prevaricação nas tratativas para compra da vacina indiana Covaxin e por ataque às urnas eletrônicas e ao sistemas eleitoral do Brasil.
Ao comentar a vacinação no país, se confundiu com o número de doses aplicadas e, ao citar casos de pessoas que morrem vítimas de Covid-19 mesmo após terem sido imunizadas, indicou que aqueles que tomaram as duas doses da vacina e forem infectados, procurem tratamento. Por indicações como essa, a cúpula da CPI da Covid-19 no Senado Federal decidiu sugerir o indiciamento do presidente por charlatanismo, curanderismo e publicidade enganosa.
A decisão é baseada na defesa de Bolsonaro do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus, como a cloroquina e a ivermectina.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou mais uma edição de sua tradicional live, na noite desta quinta-feira (12).
Bolsonaro voltou a criticar o sistema eleitoral brasileiro e insinuou que o hacker, citado por ele na denúncia de suposta fraude no Tribunal Superior Eleitoral, poderia ter atuado com a anuência do próprio TSE. Hoje ele se tornou alvo de mais um inquérito no Supremo Tribunal Federal por ter tornado público o inquérito da Polícia Federal sobre o caso.
Com mais esta ação, Bolsonaro passou a ser alvo de quatro investigações no Supremo; suposta interferência na autonomia da PF, prevaricação nas tratativas para compra da vacina indiana Covaxin e por ataque às urnas eletrônicas e ao sistemas eleitoral do Brasil.
Ao comentar a vacinação no país, se confundiu com o número de doses aplicadas e, ao citar casos de pessoas que morrem vítimas de Covid-19 mesmo após terem sido imunizadas, indicou que aqueles que tomaram as duas doses da vacina e forem infectados, procurem tratamento. Por indicações como essa, a cúpula da CPI da Covid-19 no Senado Federal decidiu sugerir o indiciamento do presidente por charlatanismo, curanderismo e publicidade enganosa.
A decisão é baseada na defesa de Bolsonaro do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus, como a cloroquina e a ivermectina.