CPI recebe deputado do AM e vira palco de disputa local
O deputado Estadual do Amazonas, Fausto Junior (MDB), foi o convidado desta terça-feira (29) na CPI da Covid-19 no Senado Federal. + Veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal O parlamentar foi relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Amazonas em 2020, na Assembleia Legislativa local. E foram os […]
POR Redação SRzd29/06/2021|3 min de leitura
O deputado Estadual do Amazonas, Fausto Junior (MDB), foi o convidado desta terça-feira (29) na CPI da Covid-19 no Senado Federal.
O parlamentar foi relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Amazonas em 2020, na Assembleia Legislativa local.
E foram os temas locais que dominaram a presença de Fausto na reunião em Brasília. Ele afirmou que queria ter pedido o indiciamento do senador Omar Aziz (PSD), um dos três representantes do estado no Senado e que é o presidente da Comissão que apura desvios durante a pandemia do novo coronavírus no país.
Segundo ele, o motivo seriam irregularidades supostamente registradas no período em que Omar foi governador do Amazonas (2011 e 2014). Omar rebateu e chegou a mencionar, fora dos microfones, a prisão do deputado. A disputa regional contou com a participação de outro senador amazonense, Eduardo Braga (MDB), que saiu em defesa de Junior.
A Comissão estadual não pediu o indiciamento do atual governador Wilson Lima (PSC), algo que foi criticado por alguns senadores. Nesta CPI local, foram investigadas denúncias na área da Saúde de um espaço de tempo maior, desde 2011. A alegação de Fausto para não indiciar Lima foi baseada na constituição estadual que, segundo ele, permitia interpretar que os deputados não poderiam fazer tal ofensiva contra o governador. Porém, questionado insistentemente pela senadora Soraya Thronicke (PSL), não conseguiu dizer qual artigo impunha essa restrição.
Sem acrescentar nenhum elemento novo de grande relevância aos trabalhos da Comissão no Senado, Fausto concluiu sua participação dizendo que a causa de Manaus ter se tornado um dos piores cenários da doença, no início deste ano, quando faltaram inclusive cilindros de oxigênio para pacientes internados, foram falhas na gestão.
O parlamentar foi relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Amazonas em 2020, na Assembleia Legislativa local.
E foram os temas locais que dominaram a presença de Fausto na reunião em Brasília. Ele afirmou que queria ter pedido o indiciamento do senador Omar Aziz (PSD), um dos três representantes do estado no Senado e que é o presidente da Comissão que apura desvios durante a pandemia do novo coronavírus no país.
Segundo ele, o motivo seriam irregularidades supostamente registradas no período em que Omar foi governador do Amazonas (2011 e 2014). Omar rebateu e chegou a mencionar, fora dos microfones, a prisão do deputado. A disputa regional contou com a participação de outro senador amazonense, Eduardo Braga (MDB), que saiu em defesa de Junior.
A Comissão estadual não pediu o indiciamento do atual governador Wilson Lima (PSC), algo que foi criticado por alguns senadores. Nesta CPI local, foram investigadas denúncias na área da Saúde de um espaço de tempo maior, desde 2011. A alegação de Fausto para não indiciar Lima foi baseada na constituição estadual que, segundo ele, permitia interpretar que os deputados não poderiam fazer tal ofensiva contra o governador. Porém, questionado insistentemente pela senadora Soraya Thronicke (PSL), não conseguiu dizer qual artigo impunha essa restrição.
Sem acrescentar nenhum elemento novo de grande relevância aos trabalhos da Comissão no Senado, Fausto concluiu sua participação dizendo que a causa de Manaus ter se tornado um dos piores cenários da doença, no início deste ano, quando faltaram inclusive cilindros de oxigênio para pacientes internados, foram falhas na gestão.