CPI: senadores apontam crime de responsabilidade de Bolsonaro
Parlamentares afirmaram, nesta terça-feira (17), durante mais uma reunião da CPI da Covi-19 no Senado Federal, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime por ter compartilhado e supostamente falsificado um relatório sobre uma pretensa supernotificação de mortes pelo novo coronavírus no Brasil. + veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado […]
POR Redação SRzd17/08/2021|4 min de leitura
Parlamentares afirmaram, nesta terça-feira (17), durante mais uma reunião da CPI da Covi-19 no Senado Federal, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime por ter compartilhado e supostamente falsificado um relatório sobre uma pretensa supernotificação de mortes pelo novo coronavírus no Brasil.
A comissão ouviu o auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Silva Marques, servidor responsável pela elaboração do documento que apontava a supernotificação de óbitos pela doença. O estudo foi divulgado por Bolsonaro.
“Senhor Alexandre, o seu depoimento aqui só confirma. Olha, nós não temos dúvida, a partir do seu depoimento, que o senhor presidente da República incorreu no crime contra a fé pública, constante no art. 297 do Código Penal, que diz: Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro”, afirmou o vice-presidente da CPI, o senador Randolfe Rodrigues (Rede).
Rodrigues também apresentou um vídeo onde Bolsonaro admite que errou ao falar que o documento era do TCU.
A senadora Simone Tebet (MDB) acusou que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao divulgar e supostamente alterar o documento:
“Na realidade, ele tornou público um documento sabidamente manipulado, falsificado. Isso é crime comum e crime de responsabilidade, senhor presidente. É crime comum não digo nem no 297, mas no 299: omitir, em documento público ou particular, declaração que dele deveria constar ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de [entre outras coisas] alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”.
Parlamentares afirmaram, nesta terça-feira (17), durante mais uma reunião da CPI da Covi-19 no Senado Federal, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime por ter compartilhado e supostamente falsificado um relatório sobre uma pretensa supernotificação de mortes pelo novo coronavírus no Brasil.
A comissão ouviu o auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Silva Marques, servidor responsável pela elaboração do documento que apontava a supernotificação de óbitos pela doença. O estudo foi divulgado por Bolsonaro.
“Senhor Alexandre, o seu depoimento aqui só confirma. Olha, nós não temos dúvida, a partir do seu depoimento, que o senhor presidente da República incorreu no crime contra a fé pública, constante no art. 297 do Código Penal, que diz: Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro”, afirmou o vice-presidente da CPI, o senador Randolfe Rodrigues (Rede).
Rodrigues também apresentou um vídeo onde Bolsonaro admite que errou ao falar que o documento era do TCU.
A senadora Simone Tebet (MDB) acusou que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao divulgar e supostamente alterar o documento:
“Na realidade, ele tornou público um documento sabidamente manipulado, falsificado. Isso é crime comum e crime de responsabilidade, senhor presidente. É crime comum não digo nem no 297, mas no 299: omitir, em documento público ou particular, declaração que dele deveria constar ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de [entre outras coisas] alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”.