Lula ataca orçamento secreto, cita país pior que em 2003 e ironiza Sergio Moro

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez diversas críticas durante evento na manhã deste sábado (9), na cidade de Diadema, na Grande São Paulo. Numa das mais incisivas, tratou do orçamento secreto. “É a maior bandidagem já feita em 200 anos de República. Vamos ter que discutir (isso) com o Congresso. Quem administra o […]

POR Redação SRzd09/07/2022|4 min de leitura

Lula ataca orçamento secreto, cita país pior que em 2003 e ironiza Sergio Moro

Em SP: Lula ataca orçamento secreto, cita país pior que em 2003 e ironiza Moro. Foto: Reprodução de vídeo

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez diversas críticas durante evento na manhã deste sábado (9), na cidade de Diadema, na Grande São Paulo.

Numa das mais incisivas, tratou do orçamento secreto. “É a maior bandidagem já feita em 200 anos de República. Vamos ter que discutir (isso) com o Congresso. Quem administra o orçamento é o governo. O Congresso legisla e o Judiciário julga. Uma das nossas tarefas, minha e do Alckmin, é colocar ordem na casa”, avaliou.

O evento foi convocado por partidos de esquerda, movimentos sociais e contou com a presença de lideranças deste campo político, além de representantes da coligação presidencial de Lula, Vamos Juntos pelo Brasil, formada por PT, PCdoB, PV, PSOL, PSB, Solidariedade e Rede.

Orçamento secreto

O partido atual do presidente da República, Jair Bolsonaro, o PL, se tornou em 2022 a sigla com o maior volume de indicações ao orçamento secreto, que funciona como mecanismo de distribuição de verba pública a fim de obter apoio no Congresso Nacional. Somente este ano, foram solicitados quase R$ 700 milhões de recursos públicos
para serem gastos nos estados dos congressistas da legenda.

O orçamento secreto havia sido criado no atual governo como meio dos parlamentares indicarem como e onde o Executivo deve gastar parte de seu caixa; isso era feito sem que os seus nomes fossem divulgados. O STF, porém, determinou que fosse enviado à Corte Suprema quem destinou verbas em 2020 e 2021, anos em que os parlamentares usaram o mecanismo sem dar publicidade.

Fome

Sobre umas das principais mazelas do país nos últimos anos, a fome, que atinge milhões de brasileiros, Lula citou “falta de vergonha na cara” de que “governa o Brasil”.

“Depois do PT ter acabado com a fome nesse país, a gente percebe que 33 milhões de brasileiros vão dormir sem ter o que comer, que 105 milhões de pessoas têm algum problema de insuficiência alimentar. Como é que se explica num país que é o terceiro produtor de alimento do mundo ter gente indo dormir sem comer, que as pessoas precisam enfrentar fila pra pegar um osso pra levar pra casa? Não é falta de capacidade produtiva, é falta de dinheiro e essa falta de dinheiro é causada pelo desemprego e o desemprego é causado pela falta de vergonha na cara de quem governa esse país”, declarou.

Além do petista e seu vice, o ato também contou com participação do pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e do pré-candidato ao Senado Federal pelo PSB, Márcio França, que nesta sexta (8) anunciou que deixou a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes para compor a chapa de Haddad em 2022.

No evento de Diadema, França justificou a desistência à corrida estadual para “ajudar o Lula a vencer em São Paulo” e “em nome do Brasil”.

Sergio Moro

Lula ainda criticou o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro (União Brasil), que desistiu da pré-candidatura à presidência da República em março.

Segundo Lula, o ex-juiz da Lava Jato enfrenta problemas para se firmar na política porque “enganou a sociedade brasileira”.

“Eu tô aqui livre e bonito falando com vocês e o Moro tá comendo o pão que o diabo amassou porque ele sabe que ele mentiu. Ele sabe que enganou a sociedade brasileira. Sabe que enganou os meios de comunicação para tentar vender a história (da Lava Jato)”.

O ex-presidente ainda informou aos apoiadores que o cenário a partir de um eventual novo governo seu, será de dificuldades.

“Vocês têm que saber que nós vamos pegar um país pior do que nós pegamos em 2003. A inflação tá maior, a taxa de juros tá maior, o desemprego tá maior, e o que é mais grave: a massa salarial está muito menor. Hoje mais de 80% das categorias profissionais fizeram acordo no ano passado fizeram acordo com menos que a inflação. Ou seja, não conseguiram sequer repor a taxa da inflação”, alertou (assista ao ato na íntegra):

Leia também:

+ IBGE: Inflação acumulada em 12 meses atinge 11,89%

+ MG: Lula tem 18 pontos a mais que Bolsonaro, aponta Genial/Quaest

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez diversas críticas durante evento na manhã deste sábado (9), na cidade de Diadema, na Grande São Paulo.

Numa das mais incisivas, tratou do orçamento secreto. “É a maior bandidagem já feita em 200 anos de República. Vamos ter que discutir (isso) com o Congresso. Quem administra o orçamento é o governo. O Congresso legisla e o Judiciário julga. Uma das nossas tarefas, minha e do Alckmin, é colocar ordem na casa”, avaliou.

O evento foi convocado por partidos de esquerda, movimentos sociais e contou com a presença de lideranças deste campo político, além de representantes da coligação presidencial de Lula, Vamos Juntos pelo Brasil, formada por PT, PCdoB, PV, PSOL, PSB, Solidariedade e Rede.

Orçamento secreto

O partido atual do presidente da República, Jair Bolsonaro, o PL, se tornou em 2022 a sigla com o maior volume de indicações ao orçamento secreto, que funciona como mecanismo de distribuição de verba pública a fim de obter apoio no Congresso Nacional. Somente este ano, foram solicitados quase R$ 700 milhões de recursos públicos
para serem gastos nos estados dos congressistas da legenda.

O orçamento secreto havia sido criado no atual governo como meio dos parlamentares indicarem como e onde o Executivo deve gastar parte de seu caixa; isso era feito sem que os seus nomes fossem divulgados. O STF, porém, determinou que fosse enviado à Corte Suprema quem destinou verbas em 2020 e 2021, anos em que os parlamentares usaram o mecanismo sem dar publicidade.

Fome

Sobre umas das principais mazelas do país nos últimos anos, a fome, que atinge milhões de brasileiros, Lula citou “falta de vergonha na cara” de que “governa o Brasil”.

“Depois do PT ter acabado com a fome nesse país, a gente percebe que 33 milhões de brasileiros vão dormir sem ter o que comer, que 105 milhões de pessoas têm algum problema de insuficiência alimentar. Como é que se explica num país que é o terceiro produtor de alimento do mundo ter gente indo dormir sem comer, que as pessoas precisam enfrentar fila pra pegar um osso pra levar pra casa? Não é falta de capacidade produtiva, é falta de dinheiro e essa falta de dinheiro é causada pelo desemprego e o desemprego é causado pela falta de vergonha na cara de quem governa esse país”, declarou.

Além do petista e seu vice, o ato também contou com participação do pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e do pré-candidato ao Senado Federal pelo PSB, Márcio França, que nesta sexta (8) anunciou que deixou a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes para compor a chapa de Haddad em 2022.

No evento de Diadema, França justificou a desistência à corrida estadual para “ajudar o Lula a vencer em São Paulo” e “em nome do Brasil”.

Sergio Moro

Lula ainda criticou o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro (União Brasil), que desistiu da pré-candidatura à presidência da República em março.

Segundo Lula, o ex-juiz da Lava Jato enfrenta problemas para se firmar na política porque “enganou a sociedade brasileira”.

“Eu tô aqui livre e bonito falando com vocês e o Moro tá comendo o pão que o diabo amassou porque ele sabe que ele mentiu. Ele sabe que enganou a sociedade brasileira. Sabe que enganou os meios de comunicação para tentar vender a história (da Lava Jato)”.

O ex-presidente ainda informou aos apoiadores que o cenário a partir de um eventual novo governo seu, será de dificuldades.

“Vocês têm que saber que nós vamos pegar um país pior do que nós pegamos em 2003. A inflação tá maior, a taxa de juros tá maior, o desemprego tá maior, e o que é mais grave: a massa salarial está muito menor. Hoje mais de 80% das categorias profissionais fizeram acordo no ano passado fizeram acordo com menos que a inflação. Ou seja, não conseguiram sequer repor a taxa da inflação”, alertou (assista ao ato na íntegra):

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