História de cinema de mansão causa comoção e desperta interesse no país

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Um casarão histórico, do início da década passada, se tornou um ponto turístico em São Paulo, no bairro de Higienópolis, área nobre da cidade e virou destaque na imprensa nacional nesta segunda-feira (4). A comoção do público veio após o lançamento do podcast “A mulher da casa abandonada”, da Folha de São Paulo. No programa, […]

POR Redação SRzd05/07/2022|3 min de leitura

História de cinema de mansão causa comoção e desperta interesse no país

História de cinema de mansão em SP causa comoção e desperta interesse no país. Foto: Reprodução de vídeo

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Um casarão histórico, do início da década passada, se tornou um ponto turístico em São Paulo, no bairro de Higienópolis, área nobre da cidade e virou destaque na imprensa nacional nesta segunda-feira (4).

A comoção do público veio após o lançamento do podcast “A mulher da casa abandonada”, da Folha de São Paulo. No programa, o jornalista Chico Felitti conta a história de Margarida Bonetti, mulher foragida e procurada pelo FBI por manter empregada doméstica em trabalho análogo à escravidão. O

O crime continuado teve início da década de 1970, quando Margarida se mudou para os Estados Unidos com o marido, René Bonetti, e a empregada. Em Maryland, a funcionária era obrigada a cumprir longas jornadas de trabalho com plantões, sem remuneração, além de ser exposta a torturas e desenvolveu, durante os anos com a família Bonetti, infecção óssea e câncer.

Ao consultar o processo, o jornalista conta que, quando a família paulista visitava o Brasil, os armários e a geladeira da casa eram trancados. A empregada, que não sabia falar inglês nem era alfabetizada. Antes de se tornar réu na Justiça americana, Margarida voltou para o Brasil para acompanhar o velório do pai. Seu marido, porém, foi condenado e permaneceu preso mais de seis anos.

A revolta com a história levou o público à casa onde Margarida vive. O imóvel recebeu pichações de indignação com a palavra “escravocrata” e o nome da vítima.

Na internet, um grupo reúne milhares de usuários para reunir informações sobre o casarão e a família da proprietária da casa abandonada. Em documentos, os fãs do podcast compliam fotos atuais e antigas de dentro e fora do imóvel, assim como informações sobre o filho do casal Bonetti e a atual família do esposo de Margarida.

Apesar da comoção, o FBI não pode retomar as investigações sobre o envolvimento dela no crime porque o Brasil não permite a extradição de pessoas que nasceram no país.

Resgate

Agentes de uma ONG, Organização Não-Governamental, de proteção animal entraram no domingo (3) no casarão para resgatar dois cães que foram abandonados sem água e comida. Os animais foram levados para o Instituto Luisa Mell.

Através de nota, a prefeitura de São Paulo informou que vistoriou o imóvel, que estava vazio e trancado, nesta segunda. Por causa do lixo na área externa, a administração autuou o proprietário, além de cobrar a limpeza do local em até dois meses.

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Sé, informa que realizou uma vistoria do imóvel, na manhã de hoje (4), que se encontrava vazio e trancado. Na ocasião, foi constatada a existência de lixo e materiais de construção na parte externa do imóvel, o que motivou a autuação do proprietário, além da emissão de intimação para que seja realizada manutenção e limpeza do local em um prazo de até 60 dias, sob pena de novas autuações”, informou a administração municipal.

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A comoção do público veio após o lançamento do podcast “A mulher da casa abandonada”, da Folha de São Paulo. No programa, o jornalista Chico Felitti conta a história de Margarida Bonetti, mulher foragida e procurada pelo FBI por manter empregada doméstica em trabalho análogo à escravidão. O

O crime continuado teve início da década de 1970, quando Margarida se mudou para os Estados Unidos com o marido, René Bonetti, e a empregada. Em Maryland, a funcionária era obrigada a cumprir longas jornadas de trabalho com plantões, sem remuneração, além de ser exposta a torturas e desenvolveu, durante os anos com a família Bonetti, infecção óssea e câncer.

Ao consultar o processo, o jornalista conta que, quando a família paulista visitava o Brasil, os armários e a geladeira da casa eram trancados. A empregada, que não sabia falar inglês nem era alfabetizada. Antes de se tornar réu na Justiça americana, Margarida voltou para o Brasil para acompanhar o velório do pai. Seu marido, porém, foi condenado e permaneceu preso mais de seis anos.

A revolta com a história levou o público à casa onde Margarida vive. O imóvel recebeu pichações de indignação com a palavra “escravocrata” e o nome da vítima.

Na internet, um grupo reúne milhares de usuários para reunir informações sobre o casarão e a família da proprietária da casa abandonada. Em documentos, os fãs do podcast compliam fotos atuais e antigas de dentro e fora do imóvel, assim como informações sobre o filho do casal Bonetti e a atual família do esposo de Margarida.

Apesar da comoção, o FBI não pode retomar as investigações sobre o envolvimento dela no crime porque o Brasil não permite a extradição de pessoas que nasceram no país.

Resgate

Agentes de uma ONG, Organização Não-Governamental, de proteção animal entraram no domingo (3) no casarão para resgatar dois cães que foram abandonados sem água e comida. Os animais foram levados para o Instituto Luisa Mell.

Através de nota, a prefeitura de São Paulo informou que vistoriou o imóvel, que estava vazio e trancado, nesta segunda. Por causa do lixo na área externa, a administração autuou o proprietário, além de cobrar a limpeza do local em até dois meses.

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Sé, informa que realizou uma vistoria do imóvel, na manhã de hoje (4), que se encontrava vazio e trancado. Na ocasião, foi constatada a existência de lixo e materiais de construção na parte externa do imóvel, o que motivou a autuação do proprietário, além da emissão de intimação para que seja realizada manutenção e limpeza do local em um prazo de até 60 dias, sob pena de novas autuações”, informou a administração municipal.

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