Sidney Rezende: ‘Copa América deveria ser suspensa ou adiada para outra ocasião’

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No quadro “Liberdade de Opinião” desta terça-feira (1º), o jornalista Sidney Rezende analisa o anúncio do Brasil como sede da Copa América 2021, feito pela Conmebol na segunda-feira (31). O torneio, que tem início previsto para 13 de junho, foi cancelado na Colômbia e Argentina. “Eu cheguei à seguinte conclusão: Não se deveria ter a […]

POR Redação SRzd01/06/2021|2 min de leitura

Sidney Rezende: ‘Copa América deveria ser suspensa ou adiada para outra ocasião’

Sidney Rezende. Foto: Reprodução de TV

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No quadro “Liberdade de Opinião” desta terça-feira (1º), o jornalista Sidney Rezende analisa o anúncio do Brasil como sede da Copa América 2021, feito pela Conmebol na segunda-feira (31). O torneio, que tem início previsto para 13 de junho, foi cancelado na Colômbia e Argentina.

“Eu cheguei à seguinte conclusão: Não se deveria ter a Copa América agora. Eu acho que o torneio deveria ser suspenso, adiado para uma outra ocasião. Seria mais prudente”, é o que defende o jornalista.

Para Sidney Rezende, o agravamento da Covid-19 e a imprecisão de como a doença irá se comportar com a entrada da variante da Índia, são os principais pontos que demonstram que este momento é inadequado para a adesão aos jogos.

“Se você imaginar que vem aí dez delegações, [o que corresponde a] 60, 65 ou 70 pessoas, teremos que ter, no mínimo, três sedes, imagino eu, para acomodar as seleções, por ser um torneio de um fôlego razoável. Um mês em que você precisa ter deslocamento, alimentação, entrevistas. Haverá a imprensa esportiva de correr até os locais para fazer entrevistas. Não é que vai ocorrer uma gravíssima aglomeração, mas haverá uma circulação de pessoas. Gente de fora, não só do nosso continente. Gente da Europa também. Virão outros convidados.”

Ele ressaltou, ainda, que esta absorção do campeonato precisa ir de encontro as políticas sanitárias que tentam monitorar a entrada de estrangeiros nos portos, aeroportos e por vias terrestres.

“Não por acaso ela [Copa América] não foi aceita na Argentina e na Colômbia, foi justamente pelo risco de aglomeração. Ora, se nós estamos nos aeroportos brasileiros com um olhar, uma lupa redobrada, cuidadosos com cada pessoa que chega do exterior, com cada pessoa, hoje, que está passando pelo aeroporto — e há um envolvimento da Anvisa, da Alfandega, da Polícia Federal e das guardas dos aeroportos, para evitar que nós tenhamos contatos com pessoas que estejam com a doença–, é preciso que tenhamos o mesmo cuidado com estas delegações.”

Assista:

No quadro “Liberdade de Opinião” desta terça-feira (1º), o jornalista Sidney Rezende analisa o anúncio do Brasil como sede da Copa América 2021, feito pela Conmebol na segunda-feira (31). O torneio, que tem início previsto para 13 de junho, foi cancelado na Colômbia e Argentina.

“Eu cheguei à seguinte conclusão: Não se deveria ter a Copa América agora. Eu acho que o torneio deveria ser suspenso, adiado para uma outra ocasião. Seria mais prudente”, é o que defende o jornalista.

Para Sidney Rezende, o agravamento da Covid-19 e a imprecisão de como a doença irá se comportar com a entrada da variante da Índia, são os principais pontos que demonstram que este momento é inadequado para a adesão aos jogos.

“Se você imaginar que vem aí dez delegações, [o que corresponde a] 60, 65 ou 70 pessoas, teremos que ter, no mínimo, três sedes, imagino eu, para acomodar as seleções, por ser um torneio de um fôlego razoável. Um mês em que você precisa ter deslocamento, alimentação, entrevistas. Haverá a imprensa esportiva de correr até os locais para fazer entrevistas. Não é que vai ocorrer uma gravíssima aglomeração, mas haverá uma circulação de pessoas. Gente de fora, não só do nosso continente. Gente da Europa também. Virão outros convidados.”

Ele ressaltou, ainda, que esta absorção do campeonato precisa ir de encontro as políticas sanitárias que tentam monitorar a entrada de estrangeiros nos portos, aeroportos e por vias terrestres.

“Não por acaso ela [Copa América] não foi aceita na Argentina e na Colômbia, foi justamente pelo risco de aglomeração. Ora, se nós estamos nos aeroportos brasileiros com um olhar, uma lupa redobrada, cuidadosos com cada pessoa que chega do exterior, com cada pessoa, hoje, que está passando pelo aeroporto — e há um envolvimento da Anvisa, da Alfandega, da Polícia Federal e das guardas dos aeroportos, para evitar que nós tenhamos contatos com pessoas que estejam com a doença–, é preciso que tenhamos o mesmo cuidado com estas delegações.”

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