Tarcísio de Freitas: ‘Não existe combate ao crime sem efeito colateral’

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está sendo alvo de críticas após a informação de que o número de mortos pela chacina policial no município do Guarujá aumentou para 14. No Twitter, o nome da cidade chegou ao trending topic (tópico em tendência), um dos assuntos mais comentados da rede social. As mortes […]

POR Redação SRzd02/08/2023|3 min de leitura

Tarcísio de Freitas: ‘Não existe combate ao crime sem efeito colateral’

Tarcísio de Freitas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está sendo alvo de críticas após a informação de que o número de mortos pela chacina policial no município do Guarujá aumentou para 14. No Twitter, o nome da cidade chegou ao trending topic (tópico em tendência), um dos assuntos mais comentados da rede social.

As mortes acontecem durante a “Operação Escudo” da Polícia Militar, que iniciou após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), na última quinta-feira (27).

“A gente está conduzindo isso com muita responsabilidade. Agora, nós temos uma situação de crime organizado que está tentando manter o seu território, que está lá agonizando e recebendo uma grande asfixia e retaliando. Não existe esse combate ao crime sem efeito colateral, me desculpa, isso não tem”, destacou Tarcísio em entrevista coletiva nesta terça-feira (1).

Ao minimizar as críticas e rebater acusações de possíveis “excessos” por parte das políticas públicas e seguranças policiais, Tarcísio as comparou a narrativas e disse que tudo está sendo investigado.

“Ninguém quer usar armamento, ninguém quer confronto, isso aí dá dor em todo mundo. Agora fica sempre essa narrativa de que há excesso, se há excesso nós vamos investigar”, afirmou.

“O que eu peço é um pouco mais de respeito à instituição policial, porque não é fácil entrar em uma área dominada pelo crime organizado. […] Se quer segurança, mas não se quer combater o crime, como é que isso é possível?”, completou.

“Nós não queremos o combate, o confronto, de verdade. Não é bom para ninguém. Não ficamos felizes de ter o combate. Agora, não vamos nos furtar de fazer o combate. Não vamos nos curvar ao crime. Peço respeito à corporação, aos policiais do estado”, finalizou o governador.

Operação Escudo

Além de localizar e prender o assassino de Patrick Bastos, a Operação Escudo tem como objetivo combater o crime organizado em toda região da Baixada Santista.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, até o momento 32 suspeitos foram presos, mais de 20 quilos de drogas e 11 armas foram apreendidas.

Mesmo quando oito mortes já haviam sido confirmadas, o governador disse estar “extremamente satisfeito” com a ação da PM.

“Eu estou extremamente satisfeito com a ação da polícia, extremamente triste com o que aconteceu porque nada vai trazer um pai de família de volta”, disse Tarcísio em entrevista coletiva.

+ Saiba quem são os mortos em Operação da PM no Estado

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está sendo alvo de críticas após a informação de que o número de mortos pela chacina policial no município do Guarujá aumentou para 14. No Twitter, o nome da cidade chegou ao trending topic (tópico em tendência), um dos assuntos mais comentados da rede social.

As mortes acontecem durante a “Operação Escudo” da Polícia Militar, que iniciou após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), na última quinta-feira (27).

“A gente está conduzindo isso com muita responsabilidade. Agora, nós temos uma situação de crime organizado que está tentando manter o seu território, que está lá agonizando e recebendo uma grande asfixia e retaliando. Não existe esse combate ao crime sem efeito colateral, me desculpa, isso não tem”, destacou Tarcísio em entrevista coletiva nesta terça-feira (1).

Ao minimizar as críticas e rebater acusações de possíveis “excessos” por parte das políticas públicas e seguranças policiais, Tarcísio as comparou a narrativas e disse que tudo está sendo investigado.

“Ninguém quer usar armamento, ninguém quer confronto, isso aí dá dor em todo mundo. Agora fica sempre essa narrativa de que há excesso, se há excesso nós vamos investigar”, afirmou.

“O que eu peço é um pouco mais de respeito à instituição policial, porque não é fácil entrar em uma área dominada pelo crime organizado. […] Se quer segurança, mas não se quer combater o crime, como é que isso é possível?”, completou.

“Nós não queremos o combate, o confronto, de verdade. Não é bom para ninguém. Não ficamos felizes de ter o combate. Agora, não vamos nos furtar de fazer o combate. Não vamos nos curvar ao crime. Peço respeito à corporação, aos policiais do estado”, finalizou o governador.

Operação Escudo

Além de localizar e prender o assassino de Patrick Bastos, a Operação Escudo tem como objetivo combater o crime organizado em toda região da Baixada Santista.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, até o momento 32 suspeitos foram presos, mais de 20 quilos de drogas e 11 armas foram apreendidas.

Mesmo quando oito mortes já haviam sido confirmadas, o governador disse estar “extremamente satisfeito” com a ação da PM.

“Eu estou extremamente satisfeito com a ação da polícia, extremamente triste com o que aconteceu porque nada vai trazer um pai de família de volta”, disse Tarcísio em entrevista coletiva.

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