Agremiações espantam crise e lançam CD em noite de gala na Cidade do Samba

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Por algumas horas, o Carnaval carioca e as escolas de samba do Grupo Especial esqueceram dos problemas. Como diz o samba campeão de 2018, fizeram “a dor dentro do peito ir embora”. A crise não passou pela Cidade do Samba na noite desta segunda-feira (3). Pelo contrário, passaram 13 agremiações alegres em uma das festas […]

POR João Carlos Martins04/12/2018|4 min de leitura

Agremiações espantam crise e lançam CD em noite de gala na Cidade do Samba
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Por algumas horas, o Carnaval carioca e as escolas de samba do Grupo Especial esqueceram dos problemas. Como diz o samba campeão de 2018, fizeram “a dor dentro do peito ir embora”. A crise não passou pela Cidade do Samba na noite desta segunda-feira (3). Pelo contrário, passaram 13 agremiações alegres em uma das festas de CD da Liesa mais bem produzidas dos últimos anos.

O evento, que também serviu de comemoração ao Dia Nacional do Samba (2), teve noite de gala. O cenário requintado armado no pátio da Cidade do Samba abrigou personalidades e convidados das agremiações. No palco, um grande telão de led alternava entre bandeiras da escolas, logotipos do enredos e imagens de desfiles marcantes. O único porém da festa ficou por ela ser restrita a convidados, maior crítica do público.

– Confira galeria de fotos

– Reveja transmissão da festa

Dentre os pontos positivos, esteve o show inicial com sambas marcantes das agremiações. Cada escola subiu ao palco, por volta das 21h30, e entoou duas obras antológicas. A opção pelo esquenta com os intérpretes no lugar dos tradicionais grupos de pagode contribuiu para o aumento do termômetro do clima da festa.

Passada a primeira parte, foi a vez das escolas subirem ao palco e apresentarem, em duas repetições, o samba-enredo para o Carnaval 2019. Os ritmistas da Beija-Flor, atual campeã, foram conduzidos por cada mestre de bateria e ditaram o ritmo das apresentações. A ordem de exibição foi contrária a do CD.

Contracapa do CD de sambas-enredo do Grupo Especial 2019. Foto: SRzd

Vale lembrar que a Mocidade Independente, sexta colocada em 2018, não participou. A escola disse “julgar incoerente integrar festejos mediante tamanha indefinição sobre o repasse de verbas da Prefeitura do Rio de Janeiro para o próximo desfile”. A prefeitura, no entanto, sinalizou que nesta terça-feira (4) autorizará a subvenção para as agremiações.

Atual campeã do Carnaval, a Beija-Flor fechou o evento com direito a repeteco da obra que virou hino dos sambistas e do povo brasileiro: “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonas da pátrias que os pariu”. Com os versos “Mas o samba faz essa dor dentro do peito ir embora” e “Ó pátria amada, por onde andarás? Seus filhos já não aguentam mais”, a azul e branca arrastou multidão no palco e no chão da Cidade do Samba.

Com Neguinho da Beija-Flor, Claudinho e Selminha Sorriso, Raissa de Oliveira, passistas, baianas, velha guarda, destaques e bateria de mestres Plínio e Rodney, a campeã encerrou o evento por volta das 1h30 da madrugada.

Beija-Flor na festa de lançamento do CD 2019. Foto: SRzd

Portela, Salgueiro, Mangueira e Tijuca sacodem Cidade do Samba

Quatro escolas se sobressaíram na festa de lançamento e mostraram o poder de um samba-enredo. Donas das obras mais aclamadas por crítica e público para 2019, Portela, Salgueiro, Mangueira e Tijuca se valeram da força das composições e conquistaram a Cidade do Samba.

Passagem mais marcante foi da azul e branco de Madureira, que contou com a sempre inspirada Lucinha Nobre. A porta-bandeira simulou passos que lembraram a homenageada do enredo, Clara Nunes. A torcida portelense, no chão, cantou a plenos pulmões os versos finais e refrão do samba.

O Salgueiro fez da festa, ensaio. Com direito a casal de mestre-sala e porta-bandeira bailando no chão e presidente Regina Celi pulando abraçada com segmentos, o samba de “Xangô” mostrou porque é a obra mais popular da escola desde 2016, quando a escola cantou “Malandro batuqueiro”.

Tijuca e Mangueira não deixaram a peteca cair e carimbaram fortes apresentações no evento. Do lado do Borel, o destaque ficou por conta de Wantuir. O intérprete retorna à agremiação após dez anos. Na verde-e-rosa, a paradona da bateria de mestre Wesley, na parte final da composição, deu coro ao verso “Brasil, chegou a vez/De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês”.

Leia mais

– Um relato particular sobre a festa de lançamento do CD do Grupo Especial, por Marcio Moura

Por algumas horas, o Carnaval carioca e as escolas de samba do Grupo Especial esqueceram dos problemas. Como diz o samba campeão de 2018, fizeram “a dor dentro do peito ir embora”. A crise não passou pela Cidade do Samba na noite desta segunda-feira (3). Pelo contrário, passaram 13 agremiações alegres em uma das festas de CD da Liesa mais bem produzidas dos últimos anos.

O evento, que também serviu de comemoração ao Dia Nacional do Samba (2), teve noite de gala. O cenário requintado armado no pátio da Cidade do Samba abrigou personalidades e convidados das agremiações. No palco, um grande telão de led alternava entre bandeiras da escolas, logotipos do enredos e imagens de desfiles marcantes. O único porém da festa ficou por ela ser restrita a convidados, maior crítica do público.

– Confira galeria de fotos

– Reveja transmissão da festa

Dentre os pontos positivos, esteve o show inicial com sambas marcantes das agremiações. Cada escola subiu ao palco, por volta das 21h30, e entoou duas obras antológicas. A opção pelo esquenta com os intérpretes no lugar dos tradicionais grupos de pagode contribuiu para o aumento do termômetro do clima da festa.

Passada a primeira parte, foi a vez das escolas subirem ao palco e apresentarem, em duas repetições, o samba-enredo para o Carnaval 2019. Os ritmistas da Beija-Flor, atual campeã, foram conduzidos por cada mestre de bateria e ditaram o ritmo das apresentações. A ordem de exibição foi contrária a do CD.

Contracapa do CD de sambas-enredo do Grupo Especial 2019. Foto: SRzd

Vale lembrar que a Mocidade Independente, sexta colocada em 2018, não participou. A escola disse “julgar incoerente integrar festejos mediante tamanha indefinição sobre o repasse de verbas da Prefeitura do Rio de Janeiro para o próximo desfile”. A prefeitura, no entanto, sinalizou que nesta terça-feira (4) autorizará a subvenção para as agremiações.

Atual campeã do Carnaval, a Beija-Flor fechou o evento com direito a repeteco da obra que virou hino dos sambistas e do povo brasileiro: “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonas da pátrias que os pariu”. Com os versos “Mas o samba faz essa dor dentro do peito ir embora” e “Ó pátria amada, por onde andarás? Seus filhos já não aguentam mais”, a azul e branca arrastou multidão no palco e no chão da Cidade do Samba.

Com Neguinho da Beija-Flor, Claudinho e Selminha Sorriso, Raissa de Oliveira, passistas, baianas, velha guarda, destaques e bateria de mestres Plínio e Rodney, a campeã encerrou o evento por volta das 1h30 da madrugada.

Beija-Flor na festa de lançamento do CD 2019. Foto: SRzd

Portela, Salgueiro, Mangueira e Tijuca sacodem Cidade do Samba

Quatro escolas se sobressaíram na festa de lançamento e mostraram o poder de um samba-enredo. Donas das obras mais aclamadas por crítica e público para 2019, Portela, Salgueiro, Mangueira e Tijuca se valeram da força das composições e conquistaram a Cidade do Samba.

Passagem mais marcante foi da azul e branco de Madureira, que contou com a sempre inspirada Lucinha Nobre. A porta-bandeira simulou passos que lembraram a homenageada do enredo, Clara Nunes. A torcida portelense, no chão, cantou a plenos pulmões os versos finais e refrão do samba.

O Salgueiro fez da festa, ensaio. Com direito a casal de mestre-sala e porta-bandeira bailando no chão e presidente Regina Celi pulando abraçada com segmentos, o samba de “Xangô” mostrou porque é a obra mais popular da escola desde 2016, quando a escola cantou “Malandro batuqueiro”.

Tijuca e Mangueira não deixaram a peteca cair e carimbaram fortes apresentações no evento. Do lado do Borel, o destaque ficou por conta de Wantuir. O intérprete retorna à agremiação após dez anos. Na verde-e-rosa, a paradona da bateria de mestre Wesley, na parte final da composição, deu coro ao verso “Brasil, chegou a vez/De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês”.

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– Um relato particular sobre a festa de lançamento do CD do Grupo Especial, por Marcio Moura

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