Beija-Flor 2022: samba concorrente de Kirraizinho e cia (nova versão)

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Compositores: Kirraizinho, André Renato, Dimenor BF, Diego Oliveira, Gabriel Ramon e Marquinhos Beija-Flor Será que a imagem retinta, reflete a alma do criador São tantas lutas que outrora Marcaram a memória, o fim de uma dor Para se libertar da injúria, preconceito e sofrimento Julgado, condenado ao esquecimento Segregando seu direito de sonhar A força […]

POR Redação SRzd05/07/2021|2 min de leitura

Beija-Flor 2022: samba concorrente de Kirraizinho e cia (nova versão)

Logo do enredo da Beija-Flor para o Carnaval 2021. Foto: Divulgação

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Compositores: Kirraizinho, André Renato, Dimenor BF, Diego Oliveira, Gabriel Ramon e Marquinhos Beija-Flor

Será que a imagem retinta, reflete a alma do criador
São tantas lutas que outrora
Marcaram a memória, o fim de uma dor
Para se libertar da injúria, preconceito e sofrimento
Julgado, condenado ao esquecimento
Segregando seu direito de sonhar
A força dos meus ancestrais
Presente do ébano a inspirar
Legado esculpido na história
A empoderar

Patuá da minha fé
Palha, arruda e guiné
O batuque “do Griô”
Lumiou meu caminhar
Ogum… Venceu barreira
Oxum… (ôôô) Na cachoeira
A justiça de Xangô, vem Da pedreira

Ver a negra arte sendo resgatada
Ler as frases de “Marias” consagradas
Abrir um livro que o passado não contou
A poesia que libertou
Pra enaltecer visto de preto o meu beija flor
Vou representar nos grandes palcos da ilusão
Estrelas da nossa escola
Orgulho de tantas vitórias
Que vão brilhar numa constelação

Honro a minha pele, a tradição nagô
Empretecer é a voz da Beija-Flor
Hoje o terreiro de Cabana é inspiração
O meu Quilombo minha Nação

Compositores: Kirraizinho, André Renato, Dimenor BF, Diego Oliveira, Gabriel Ramon e Marquinhos Beija-Flor

Será que a imagem retinta, reflete a alma do criador
São tantas lutas que outrora
Marcaram a memória, o fim de uma dor
Para se libertar da injúria, preconceito e sofrimento
Julgado, condenado ao esquecimento
Segregando seu direito de sonhar
A força dos meus ancestrais
Presente do ébano a inspirar
Legado esculpido na história
A empoderar

Patuá da minha fé
Palha, arruda e guiné
O batuque “do Griô”
Lumiou meu caminhar
Ogum… Venceu barreira
Oxum… (ôôô) Na cachoeira
A justiça de Xangô, vem Da pedreira

Ver a negra arte sendo resgatada
Ler as frases de “Marias” consagradas
Abrir um livro que o passado não contou
A poesia que libertou
Pra enaltecer visto de preto o meu beija flor
Vou representar nos grandes palcos da ilusão
Estrelas da nossa escola
Orgulho de tantas vitórias
Que vão brilhar numa constelação

Honro a minha pele, a tradição nagô
Empretecer é a voz da Beija-Flor
Hoje o terreiro de Cabana é inspiração
O meu Quilombo minha Nação

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