Imperatriz 2023: samba concorrente de Hélio Porto e cia

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Compositores: Hélio Porto, Alfredo Júnior, Marcelo Vianna, Jorginho do Sindicato, Jussiê Asa Branca e Waldyr Monteiro Participação Especial: Marquinho JS e Cesar Augusto Intérprete: Evandro Malandro e Tinguinha No calor do aperreio Nascido à luz do Lampião Vidas secas por justiça E rachadas feito o chão Saquei um verso amuntado no cavalo Poesia no gatilho, […]

POR Redação SRzd26/08/2022|2 min de leitura

Imperatriz 2023: samba concorrente de Hélio Porto e cia

Imperatriz Leopoldinense 2023. Foto: Reprodução/Facebook

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Compositores: Hélio Porto, Alfredo Júnior, Marcelo Vianna, Jorginho do Sindicato, Jussiê Asa Branca e Waldyr Monteiro

Participação Especial: Marquinho JS e Cesar Augusto

Intérprete: Evandro Malandro e Tinguinha

No calor do aperreio
Nascido à luz do Lampião
Vidas secas por justiça
E rachadas feito o chão
Saquei um verso amuntado no cavalo
Poesia no gatilho, a “quadrilha” num estalo
Anuncia Virgulino…
E o gado amedrontado

Com medo de quem não teme ninguém
E parte pro além só na covardia
Vixe Maria, que má querença
Cada cabeça no sertão uma sentença

Tinhoso teimoso que só
Valente que chega a dar dó
Respeite o rei do cangaço
Ou num instante eu te asso
E no inferno dou um nó
Tinhoso teimoso que só
Valente que chega a dar dó
Essa brasa que me arde só impera por um triz
Eu nunca vi excomungado ser juiz

Tentei entrar no céu
Mas Pedro era “São”
Fiquei ao léu, feito pagão
Foi um escarcéu, um rebuliço
Me leve novamente ao sertão
Oh Padim Ciço, vou morar na poesia
No resfolego da sanfona
No barro que molda a vida
Se quer saber do meu destino
Ouça o que o povo diz
Sou Vitalino
No cordel da imperatriz

Se achegue mais… No meu torrão que tanto amo
E plantei Ramos pra criar raiz
Em romaria bonita cultura
Do meu país

Compositores: Hélio Porto, Alfredo Júnior, Marcelo Vianna, Jorginho do Sindicato, Jussiê Asa Branca e Waldyr Monteiro

Participação Especial: Marquinho JS e Cesar Augusto

Intérprete: Evandro Malandro e Tinguinha

No calor do aperreio
Nascido à luz do Lampião
Vidas secas por justiça
E rachadas feito o chão
Saquei um verso amuntado no cavalo
Poesia no gatilho, a “quadrilha” num estalo
Anuncia Virgulino…
E o gado amedrontado

Com medo de quem não teme ninguém
E parte pro além só na covardia
Vixe Maria, que má querença
Cada cabeça no sertão uma sentença

Tinhoso teimoso que só
Valente que chega a dar dó
Respeite o rei do cangaço
Ou num instante eu te asso
E no inferno dou um nó
Tinhoso teimoso que só
Valente que chega a dar dó
Essa brasa que me arde só impera por um triz
Eu nunca vi excomungado ser juiz

Tentei entrar no céu
Mas Pedro era “São”
Fiquei ao léu, feito pagão
Foi um escarcéu, um rebuliço
Me leve novamente ao sertão
Oh Padim Ciço, vou morar na poesia
No resfolego da sanfona
No barro que molda a vida
Se quer saber do meu destino
Ouça o que o povo diz
Sou Vitalino
No cordel da imperatriz

Se achegue mais… No meu torrão que tanto amo
E plantei Ramos pra criar raiz
Em romaria bonita cultura
Do meu país

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