Mangueira em casa ao prestar nova homenagem, desta vez, para uma de suas maiores estrelas

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Mangueira em casa ao prestar nova homenagem, desta vez, para uma de suas maiores estrelas: Rio 2024: Seguiu, na noite desta segunda-feira (12), o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucaí com as apresentações do Grupo Especial carioca. Seis agremiações no cardápio da folia: Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Unidos […]

POR Redação SRzd13/02/2024|7 min de leitura

Mangueira em casa ao prestar nova homenagem, desta vez, para uma de suas maiores estrelas

Desfile das escolas de samba do Rio 2024. Foto: SRzd/Leandro Milton

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Mangueira em casa ao prestar nova homenagem, desta vez, para uma de suas maiores estrelas:

Rio 2024: Seguiu, na noite desta segunda-feira (12), o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucaí com as apresentações do Grupo Especial carioca.

Seis agremiações no cardápio da folia: Mocidade Independente de Padre MiguelPortela, Unidos de Vila Isabel, Estação Primeira de Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Unidos do Viradouro.

Uma das gigantes da cultura nacional e a mais popular das escolas de samba do país, a velha Manga foi a quarta a desfilar na segunda noite de espetáculo.

Na pista, linda e justa homenagem para Alcione, uma das mais ilustres mangueirenses e que completa 50 anos de carreira, repleta de sucessos e profunda identificação com a música popular brasileira. Ponto de atenção foi o carro, justamente que celebrava a Marrom, danificado em uma de suas esculturas (veja as imagens):

Já na área de dispersão, uma destaque caiu e outra teve de ser socorrida quando uma das peças da alegoria em que estava Alcione se desprendeu (atualização às 5h49). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ambas passam bem.

Veja o que disseram os comentaristas do SRzd sobre o desfile da verde e rosa:

+ como foi o desfile?

Eliane Souza: “Ela é Odara, ela dança, ela trouxe seu estilo e marcou aquele das porta-bandeiras da Estação Primeira. Descendente de uma linhagem de porta-bandeiras, domina o espaço e baila! Ela conhece e executa com precisão os movimentos, passos e gestos da coreografia da porta-bandeira que invade e habita seu corpo dançante. Ela é rainha, ela é mulher. Arreda, homem! Com giros diferenciados e seguros, no movimento característico ABANO, ela desfralda com intimidade religiosa o pavilhão verde-rosa, como se fosse nascida em Mangueira! Majestosa e imponente, Cintya Santos mostra que nasceu do ventre de uma porta-bandeira para ser uma dama divina vestida de verde-rosa! Ela baila e abre espaço para seu cavalheiro dançar, cortejá-la e louvar o pavilhão! E ele cumpre o ritual. Aí está uma mulher odara, deusa do bailado”.

Wallace Safra: “Traçando como ponto de partida o Maranhão, a comissão de frente passa de maneira resumida pela carreira da homenageada. De Alcione, a Marrom, os coreógrafos buscaram teatralizar e construir na nossa mente a vida de Alcione. Tudo foi feito de maneira extremamente inteligente, emocionante e dinâmica. Construído em dois atos, o desenho coreográfico foi limpo, coerente e assertivo. Os bailarinos apresentavam movimentos oriundo da bumba meu boi casado com movimentos do samba em conjunto que se mostrou sensível, com finalizações suaves, em alguns momentos expressivas e uma caracterização singela da homenageada a coloca em uma posição de luz e destaque, abrindo o desfile de maneira grandiosa. Excelente trabalho!”.

Célia Souto: “A Mangueira entrou na Avenida cantando com força e empolgação o samba que tem uma melodia cativante. O andamento do chão mantém movimento cadenciado com o ritmo e a melodia, os componentes desfilam com alegria e comprometimento em relação ao canto e à dança”.

Cláudio Francioni: “A bateria da Mangueira é a que melhor preserva a divisão entre frequências de seus instrumentos. Surdo é grave, caixa é média e rouca, tamborim e ganzá são agudos e não há discussão. A sonoridade de sua levada é extremamente bem equalizada e não foi diferente no desfile de hoje. O alto volume dos xequerês ofereceram mais um elemento à pluralidade de timbres. As apresentações em frente aos jurados ocorreram sem intercorrências e a bossa do boi bumbá, com matracas e pandeirão, gerou excelente efeito e boa resposta do público”.

Jaime Cezário: “A verde e rosa trouxe o enredo homenageando a cantora Alcione. Um enredo que encheu de expectativa o pré-carnaval, pois essa combinação sempre dá uma química muito boa, um verdadeiro match. A escola seguiu o roteiro proposto, driblando inclusive os problemas ocorridos, como quebra de escultura. A escola passou seu recado, mas aquele rolo compressor que vimos no ensaio técnico, não aconteceu. Fantasias e alegorias bem no estilo que o mangueirense gosta, explorando seu verde e rosa. Tudo correto. Não houve grandes ousadias na sua apresentação, tudo perfeitamente dentro do figurino, mas faltou aquela pitadinha tão importante de emoção, daquele tipo que faz a poeira subir. Mistérios deste nosso Carnaval”.

Wallace Safra: “A ala de passistas trouxe o Morro de Mangueira para a Avenida. Com um samba no pé originário do chão de quadra, enérgico e com uma liberdade de criar arte muito grande, os passistas se mostraram coerentes, linear, um bom conjunto e uma boa evolução. Parabéns à coordenação pelo belo trabalho apresentado por presentear o público com o melhor da agremiação. Um show!”.

+ VÍDEO: MELHORES MOMENTOS DO DESFILE

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE

+ ENTREVISTAS NO DESFILE

+ Carnaval 2024:

A negra voz do amanhã, assinado por Annik Salmon e Guilherme Estevão. Este é o enredo da escola que ficou com o 5º lugar do Grupo Especial no Carnaval de 2023.

O samba é de autoria de Lequinho, Junior Fionda, Gabriel Machado, Fadico, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim.

+ desempenho da escola nos últimos seis carnavais:

+ ordem oficial de desfiles do Grupo Especial 2024:

Domingo, 11 de fevereiro:

1º – Unidos do Porto da Pedra (Campeão do Acesso 2023)
2º – Beija-Flor de Nilópolis
3º – Acadêmicos do Salgueiro
4º – Acadêmicos do Grande Rio
5º – Unidos da Tijuca
6º – Imperatriz Leopoldinense (Campeã do Grupo Especial 2023)

Segunda-feira, 12 de fevereiro:

1º – Mocidade Independente de Padre Miguel (11ª colocada do Grupo Especial 2023)
2º – Portela
3º – Unidos de Vila Isabel
4º – Estação Primeira de Mangueira
5º – Paraíso do Tuiuti
6º – Unidos do Viradouro

Mangueira em casa ao prestar nova homenagem, desta vez, para uma de suas maiores estrelas:

Rio 2024: Seguiu, na noite desta segunda-feira (12), o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucaí com as apresentações do Grupo Especial carioca.

Seis agremiações no cardápio da folia: Mocidade Independente de Padre MiguelPortela, Unidos de Vila Isabel, Estação Primeira de Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Unidos do Viradouro.

Uma das gigantes da cultura nacional e a mais popular das escolas de samba do país, a velha Manga foi a quarta a desfilar na segunda noite de espetáculo.

Na pista, linda e justa homenagem para Alcione, uma das mais ilustres mangueirenses e que completa 50 anos de carreira, repleta de sucessos e profunda identificação com a música popular brasileira. Ponto de atenção foi o carro, justamente que celebrava a Marrom, danificado em uma de suas esculturas (veja as imagens):

Já na área de dispersão, uma destaque caiu e outra teve de ser socorrida quando uma das peças da alegoria em que estava Alcione se desprendeu (atualização às 5h49). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ambas passam bem.

Veja o que disseram os comentaristas do SRzd sobre o desfile da verde e rosa:

+ como foi o desfile?

Eliane Souza: “Ela é Odara, ela dança, ela trouxe seu estilo e marcou aquele das porta-bandeiras da Estação Primeira. Descendente de uma linhagem de porta-bandeiras, domina o espaço e baila! Ela conhece e executa com precisão os movimentos, passos e gestos da coreografia da porta-bandeira que invade e habita seu corpo dançante. Ela é rainha, ela é mulher. Arreda, homem! Com giros diferenciados e seguros, no movimento característico ABANO, ela desfralda com intimidade religiosa o pavilhão verde-rosa, como se fosse nascida em Mangueira! Majestosa e imponente, Cintya Santos mostra que nasceu do ventre de uma porta-bandeira para ser uma dama divina vestida de verde-rosa! Ela baila e abre espaço para seu cavalheiro dançar, cortejá-la e louvar o pavilhão! E ele cumpre o ritual. Aí está uma mulher odara, deusa do bailado”.

Wallace Safra: “Traçando como ponto de partida o Maranhão, a comissão de frente passa de maneira resumida pela carreira da homenageada. De Alcione, a Marrom, os coreógrafos buscaram teatralizar e construir na nossa mente a vida de Alcione. Tudo foi feito de maneira extremamente inteligente, emocionante e dinâmica. Construído em dois atos, o desenho coreográfico foi limpo, coerente e assertivo. Os bailarinos apresentavam movimentos oriundo da bumba meu boi casado com movimentos do samba em conjunto que se mostrou sensível, com finalizações suaves, em alguns momentos expressivas e uma caracterização singela da homenageada a coloca em uma posição de luz e destaque, abrindo o desfile de maneira grandiosa. Excelente trabalho!”.

Célia Souto: “A Mangueira entrou na Avenida cantando com força e empolgação o samba que tem uma melodia cativante. O andamento do chão mantém movimento cadenciado com o ritmo e a melodia, os componentes desfilam com alegria e comprometimento em relação ao canto e à dança”.

Cláudio Francioni: “A bateria da Mangueira é a que melhor preserva a divisão entre frequências de seus instrumentos. Surdo é grave, caixa é média e rouca, tamborim e ganzá são agudos e não há discussão. A sonoridade de sua levada é extremamente bem equalizada e não foi diferente no desfile de hoje. O alto volume dos xequerês ofereceram mais um elemento à pluralidade de timbres. As apresentações em frente aos jurados ocorreram sem intercorrências e a bossa do boi bumbá, com matracas e pandeirão, gerou excelente efeito e boa resposta do público”.

Jaime Cezário: “A verde e rosa trouxe o enredo homenageando a cantora Alcione. Um enredo que encheu de expectativa o pré-carnaval, pois essa combinação sempre dá uma química muito boa, um verdadeiro match. A escola seguiu o roteiro proposto, driblando inclusive os problemas ocorridos, como quebra de escultura. A escola passou seu recado, mas aquele rolo compressor que vimos no ensaio técnico, não aconteceu. Fantasias e alegorias bem no estilo que o mangueirense gosta, explorando seu verde e rosa. Tudo correto. Não houve grandes ousadias na sua apresentação, tudo perfeitamente dentro do figurino, mas faltou aquela pitadinha tão importante de emoção, daquele tipo que faz a poeira subir. Mistérios deste nosso Carnaval”.

Wallace Safra: “A ala de passistas trouxe o Morro de Mangueira para a Avenida. Com um samba no pé originário do chão de quadra, enérgico e com uma liberdade de criar arte muito grande, os passistas se mostraram coerentes, linear, um bom conjunto e uma boa evolução. Parabéns à coordenação pelo belo trabalho apresentado por presentear o público com o melhor da agremiação. Um show!”.

+ VÍDEO: MELHORES MOMENTOS DO DESFILE

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE

+ ENTREVISTAS NO DESFILE

+ Carnaval 2024:

A negra voz do amanhã, assinado por Annik Salmon e Guilherme Estevão. Este é o enredo da escola que ficou com o 5º lugar do Grupo Especial no Carnaval de 2023.

O samba é de autoria de Lequinho, Junior Fionda, Gabriel Machado, Fadico, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim.

+ desempenho da escola nos últimos seis carnavais:

+ ordem oficial de desfiles do Grupo Especial 2024:

Domingo, 11 de fevereiro:

1º – Unidos do Porto da Pedra (Campeão do Acesso 2023)
2º – Beija-Flor de Nilópolis
3º – Acadêmicos do Salgueiro
4º – Acadêmicos do Grande Rio
5º – Unidos da Tijuca
6º – Imperatriz Leopoldinense (Campeã do Grupo Especial 2023)

Segunda-feira, 12 de fevereiro:

1º – Mocidade Independente de Padre Miguel (11ª colocada do Grupo Especial 2023)
2º – Portela
3º – Unidos de Vila Isabel
4º – Estação Primeira de Mangueira
5º – Paraíso do Tuiuti
6º – Unidos do Viradouro

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