Paulo Barros deixa suas digitais, acerta a mão e coloca Vila Isabel na briga

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A Unidos de Vila Isabel foi a terceira escola na passarela do samba na segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro 2023 na Marquês de Sapucaí. Já na madrugada da terça-feira (21) de Carnaval, Paulo Barros mostrou toda a sua inventividade e amadurecimento técnico apresentando inovações, truques e acabamento refinado nos […]

POR Redação SRzd21/02/2023|9 min de leitura

Paulo Barros deixa suas digitais, acerta a mão e coloca Vila Isabel na briga

Vila Isabel. Foto: Reprodução

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A Unidos de Vila Isabel foi a terceira escola na passarela do samba na segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro 2023 na Marquês de Sapucaí.

Já na madrugada da terça-feira (21) de Carnaval, Paulo Barros mostrou toda a sua inventividade e amadurecimento técnico apresentando inovações, truques e acabamento refinado nos carros e figurinos. Grande momento da noite e que coloca a escola de Noel na disputa, no topo.

+ quesito, enredo:

Para o Carnaval 2023, a Vila trouxe para seu comando artístico o carnavalesco Paulo Barros. O interessante dessa contratação é a série de críticas feitas contra a diretoria pela escolha do artista.

Citam o insucesso do Carnaval de 2018, que falava de futuro, na mesma Vila Isabel. Porém, é necessário lembrar que trata-se de um carnavalesco três vezes campeão no Grupo Especial e que na sua última passagem pela Unidos do Viradouro foi vice-campeão, com muita gente criticando o resultado, pois achavam que a escola de Niterói deveria ter sido a grande vencedora.

O enredo escolhido tem o título Nessa festa, eu levo fé! É bem claro e direto, divido em cinco setores nominados, e que no início fala do Deus grego Dionísio que, em Roma, se transforma em Baco.

Falar de festa em um período tão sombrio como esse que estamos vivendo é tudo que o mundo do Carnaval andava precisando. Alguns gostariam que Barros também seguisse o modelo da moda; enredos com temática mais densa. Isso, o projeto da Vila, não teve.

+ comentaristas do SRzd avaliam desfile:

Célia Souto: “A escola canta o samba com musicalidade e demonstra sensibilidade para interpretar a obra demonstrando uma boa sustentação entre melodia e ritmo. Os componentes ouvem e acompanham o ritmo do samba com desenvoltura. A escola desenvolve uma boa evolução sincronizada com o ritmo e o canto. As alas fluem com leveza e regularidade demonstrando domínio no andamento do chão. Um lindo desfile, equilibrado entre harmonia e evolução”.

Rachel Valença: “Uma das belezas do Carnaval das escolas de samba é o imprevisível. Portela, de quem se esperava tanto, decepcionou. Mas surpresas boas também acontecem. A Vila Isabel, de quem nada ou quase nada se esperava, entregou bem mais do que prometia. Desfile correto, muito bonito, compacto. O samba fraco cresceu enormemente com Tinga e com a excelência da bateria de Mestre Macaco Branco. A Vila tirou onda”.

Cadu Zugliani: “Salve São Tinga! Que levada! O samba da Vila era considerado um dos piores da safra, não melhorou, mas deu conta do serviço, muito ajudado pelo cantor da escola e pela bateria do Mestre Macaco Branco. Aliás, vale ressaltar o trabalho musical feito em quase todas as escolas esse ano. Profissionalização forte. Sobre o Evoé, cumpriu seu papel embalando o que talvez tenha sido o melhor desfile estético de Paulo Barros”.

Junior Schall: “Barros fez uso de toda a sua inventividade nesse desfile. Com uma apresentação recheada de insights de criatividade pulsante o carnavalesco ofertou uma estética refinada e moderna para a composição das suas alegorias, com cuidado no volume e na construção também das fantasias. Carros e alas vestidos de Carnaval. Numa conexão que proporcionou um belíssimo trabalho de ordem visual, alicerce poderoso para o exercício da harmonia e evolução. Interações de elementos cênicos, alegorias e alas trouxeram ainda mais conexão e força para o desfile. Tendo na ousadia uma das suas assinaturas Paulo fez, até mesmo, uma ação interativa entre o primeiro Casal e os seus guardiões, numa ‘construção’ da fantasia de ambos nas apresentações diante das cabines julgadoras. A Vila Isabel e PB fizeram do desfile uma celebração genuína da folia”.

Jaime Cezário: “Nessa festa , eu levo fé… todos nós Vila. Acreditamos na magia dos enredos de Carnaval. A escola trouxe um enredo conceitual, com a temática Festa. Esse estilo característico do carnavalesco Paulo Barros, já vimos em outros tempos, dando muito certo, levantando inclusive, o título. Mesmo com muita gente torcendo o nariz para essa proposta, mostrou para o que veio. Contou de forma clara e perfeita o enredo. As fantasias traziam sua história de forma clara, mostrando um requinte de materiais e acabamentos dos melhores. As alegorias seguiram pela mesma trajetória, ricas e muito bem acabadas. Foi a escola que até o momento apresentou os melhores efeitos em alegorias. Destaco a abre-alas, que cultuava o Deus Baco, que além de se movimentar, ainda jorrava um chafariz de vinho (água com corante). E o carro da Festa de São Jorge, onde trazia uma escultura toda articulada? Puro requinte. Numa síntese desses três itens observados, a classifico como tecnicamente perfeita. A emoção que transbordou na Portela, ficou faltando na Vila”.

Cláudio Francioni: “Foi um grande desfile da bateria da Vila Isabel. Entraram em um andamento bem acelerado, num BPM desconfortável para os ritmistas, mas ainda no primeiro recuo encontraram a região perfeita para permanecerem até o fim. Excelente equilíbrio de timbres, de execução das bossas e uma frente muito forte, comandada por duas mulheres que hoje são referência no meio: Thayane (chocalhos) e Talita (tamborins)”.

Eliane Souza: “Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas, acatando a ousada proposta do carnavalesco de trocar de roupa diante dos julgadores, dançaram mostrando potência nos movimentos bem coordenados, dentro de uma coreografia na qual foram mantidos e preservados passos e gestos do bailado e, pude observar gentileza, cortesia e reverência do cavalheiro, ao pavilhão e sua dama. Destaco a presença de Jackson Senhorinho e Bárbara Dionísio, o segundo casal, que dançando livremente, executaram os gestos, os passos, e os movimentos com os quais construíram com alegria e forma atualizada, o bailado. Bárbara com seus giros precisos no movimento abano, abria espaço para seu mestre-sala, que manuseando um leque com destreza, dançou para cortejá-la e louvar o pavilhão que ela, desfraldava com galhardia”.

Wallace Safra: “Os coreógrafos Alex Neoral e Marcio Jahú trouxeram para Avenida um grande êxtase onde a corte de sátiros e ninfas, trazem o momo para comandar o espetáculo. A comissão apresentou um trabalho limpo e de muito bom gosto. O desenho coreográfico foi de fácil leitura, com um bom desempenho e um uma performance enérgica e bem sincronizada com o corpo de bailarinos. No segundo ato, os coreógrafos trouxeram efeitos visuais e uma maior complexidade na mobilização dos bailarinos, mas tudo muito bem executado. Destaque para a união dos efeitos visuais com a desenho coreográfico que encaixou muito bem. Um grande acerto. Com a temática “Casamento da roça” a ala trouxe para avenida uma celebração a Santo Antônio. Os passistas apresentaram uma dança leve, requintada, com muito samba no pé. Com uma fantasia leve a ala pode se desenvolver bem e assim, realizar um trabalho limpo e dinâmico na proposta de desenho de samba proposto pelo diretor Gabriel Castro. Sinto falta de energia na ala, mas em nada comprometeu o bom resultado. Destaque para a boa comunicação da ala com o público presente. Bom trabalho. Com a temática ‘Casamento da roça’, a ala trouxe para avenida uma celebração a Santo Antônio. Os passistas apresentaram uma dança leve, requintada, com muito samba no pé. Com uma fantasia leve a ala pode se desenvolver bem e assim, realizar um trabalho limpo e dinâmico na proposta de desenho de samba proposto pelo diretor Gabriel Castro. Sinto falta de energia na ala, mas em nada comprometeu o bom resultado. Destaque para a boa comunicação da ala com o público presente”.

+ veja a galeria de fotos do desfile

Uma das mais antigas e tradicionais escolas de samba do Rio, a Vila tem três campeonatos no Grupo Especial, conquistados nos anos de 1988, 2006 e 2013. Ainda registra duas taças no Acesso, em 1979 e 2004, e uma na terceira divisão, em 1960.

+ o desempenho da Vila nos últimos seis Carnavais:

Fundação: 04/04/1946
Cores: azul e branco
Presidente de Honra: Martinho da Vila
Presidente: Luiz Guimarães
Carnavalescos: Paulo Barros
Diretor de Carnaval: Moisés Carvalho
Mestres de Bateria: Macaco Branco
Rainha de Bateria: Sabrina Sato
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas
Comissão de Frente: Alex Neoral e Márcio Jahú

(ordem de desfiles – Grupo Especial 2023)

+ domingo, 19 de fevereiro:

1º – Império Serrano (Campeão do Acesso 2022)
2º – Acadêmicos do Grande Rio
3º – Mocidade Independente de Padre Miguel
4º – Unidos da Tijuca
5º – Acadêmicos do Salgueiro
6º – Estação Primeira de Mangueira

+ segunda-feira, 20 de fevereiro:

1º – Paraíso do Tuiuti (11ª colocada do Grupo Especial 2022)
2º- Portela
3º – Unidos de Vila Isabel
4º – Imperatriz Leopoldinense
5º – Beija-Flor de Nilópolis
6º – Unidos do Viradouro

A Unidos de Vila Isabel foi a terceira escola na passarela do samba na segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro 2023 na Marquês de Sapucaí.

Já na madrugada da terça-feira (21) de Carnaval, Paulo Barros mostrou toda a sua inventividade e amadurecimento técnico apresentando inovações, truques e acabamento refinado nos carros e figurinos. Grande momento da noite e que coloca a escola de Noel na disputa, no topo.

+ quesito, enredo:

Para o Carnaval 2023, a Vila trouxe para seu comando artístico o carnavalesco Paulo Barros. O interessante dessa contratação é a série de críticas feitas contra a diretoria pela escolha do artista.

Citam o insucesso do Carnaval de 2018, que falava de futuro, na mesma Vila Isabel. Porém, é necessário lembrar que trata-se de um carnavalesco três vezes campeão no Grupo Especial e que na sua última passagem pela Unidos do Viradouro foi vice-campeão, com muita gente criticando o resultado, pois achavam que a escola de Niterói deveria ter sido a grande vencedora.

O enredo escolhido tem o título Nessa festa, eu levo fé! É bem claro e direto, divido em cinco setores nominados, e que no início fala do Deus grego Dionísio que, em Roma, se transforma em Baco.

Falar de festa em um período tão sombrio como esse que estamos vivendo é tudo que o mundo do Carnaval andava precisando. Alguns gostariam que Barros também seguisse o modelo da moda; enredos com temática mais densa. Isso, o projeto da Vila, não teve.

+ comentaristas do SRzd avaliam desfile:

Célia Souto: “A escola canta o samba com musicalidade e demonstra sensibilidade para interpretar a obra demonstrando uma boa sustentação entre melodia e ritmo. Os componentes ouvem e acompanham o ritmo do samba com desenvoltura. A escola desenvolve uma boa evolução sincronizada com o ritmo e o canto. As alas fluem com leveza e regularidade demonstrando domínio no andamento do chão. Um lindo desfile, equilibrado entre harmonia e evolução”.

Rachel Valença: “Uma das belezas do Carnaval das escolas de samba é o imprevisível. Portela, de quem se esperava tanto, decepcionou. Mas surpresas boas também acontecem. A Vila Isabel, de quem nada ou quase nada se esperava, entregou bem mais do que prometia. Desfile correto, muito bonito, compacto. O samba fraco cresceu enormemente com Tinga e com a excelência da bateria de Mestre Macaco Branco. A Vila tirou onda”.

Cadu Zugliani: “Salve São Tinga! Que levada! O samba da Vila era considerado um dos piores da safra, não melhorou, mas deu conta do serviço, muito ajudado pelo cantor da escola e pela bateria do Mestre Macaco Branco. Aliás, vale ressaltar o trabalho musical feito em quase todas as escolas esse ano. Profissionalização forte. Sobre o Evoé, cumpriu seu papel embalando o que talvez tenha sido o melhor desfile estético de Paulo Barros”.

Junior Schall: “Barros fez uso de toda a sua inventividade nesse desfile. Com uma apresentação recheada de insights de criatividade pulsante o carnavalesco ofertou uma estética refinada e moderna para a composição das suas alegorias, com cuidado no volume e na construção também das fantasias. Carros e alas vestidos de Carnaval. Numa conexão que proporcionou um belíssimo trabalho de ordem visual, alicerce poderoso para o exercício da harmonia e evolução. Interações de elementos cênicos, alegorias e alas trouxeram ainda mais conexão e força para o desfile. Tendo na ousadia uma das suas assinaturas Paulo fez, até mesmo, uma ação interativa entre o primeiro Casal e os seus guardiões, numa ‘construção’ da fantasia de ambos nas apresentações diante das cabines julgadoras. A Vila Isabel e PB fizeram do desfile uma celebração genuína da folia”.

Jaime Cezário: “Nessa festa , eu levo fé… todos nós Vila. Acreditamos na magia dos enredos de Carnaval. A escola trouxe um enredo conceitual, com a temática Festa. Esse estilo característico do carnavalesco Paulo Barros, já vimos em outros tempos, dando muito certo, levantando inclusive, o título. Mesmo com muita gente torcendo o nariz para essa proposta, mostrou para o que veio. Contou de forma clara e perfeita o enredo. As fantasias traziam sua história de forma clara, mostrando um requinte de materiais e acabamentos dos melhores. As alegorias seguiram pela mesma trajetória, ricas e muito bem acabadas. Foi a escola que até o momento apresentou os melhores efeitos em alegorias. Destaco a abre-alas, que cultuava o Deus Baco, que além de se movimentar, ainda jorrava um chafariz de vinho (água com corante). E o carro da Festa de São Jorge, onde trazia uma escultura toda articulada? Puro requinte. Numa síntese desses três itens observados, a classifico como tecnicamente perfeita. A emoção que transbordou na Portela, ficou faltando na Vila”.

Cláudio Francioni: “Foi um grande desfile da bateria da Vila Isabel. Entraram em um andamento bem acelerado, num BPM desconfortável para os ritmistas, mas ainda no primeiro recuo encontraram a região perfeita para permanecerem até o fim. Excelente equilíbrio de timbres, de execução das bossas e uma frente muito forte, comandada por duas mulheres que hoje são referência no meio: Thayane (chocalhos) e Talita (tamborins)”.

Eliane Souza: “Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas, acatando a ousada proposta do carnavalesco de trocar de roupa diante dos julgadores, dançaram mostrando potência nos movimentos bem coordenados, dentro de uma coreografia na qual foram mantidos e preservados passos e gestos do bailado e, pude observar gentileza, cortesia e reverência do cavalheiro, ao pavilhão e sua dama. Destaco a presença de Jackson Senhorinho e Bárbara Dionísio, o segundo casal, que dançando livremente, executaram os gestos, os passos, e os movimentos com os quais construíram com alegria e forma atualizada, o bailado. Bárbara com seus giros precisos no movimento abano, abria espaço para seu mestre-sala, que manuseando um leque com destreza, dançou para cortejá-la e louvar o pavilhão que ela, desfraldava com galhardia”.

Wallace Safra: “Os coreógrafos Alex Neoral e Marcio Jahú trouxeram para Avenida um grande êxtase onde a corte de sátiros e ninfas, trazem o momo para comandar o espetáculo. A comissão apresentou um trabalho limpo e de muito bom gosto. O desenho coreográfico foi de fácil leitura, com um bom desempenho e um uma performance enérgica e bem sincronizada com o corpo de bailarinos. No segundo ato, os coreógrafos trouxeram efeitos visuais e uma maior complexidade na mobilização dos bailarinos, mas tudo muito bem executado. Destaque para a união dos efeitos visuais com a desenho coreográfico que encaixou muito bem. Um grande acerto. Com a temática “Casamento da roça” a ala trouxe para avenida uma celebração a Santo Antônio. Os passistas apresentaram uma dança leve, requintada, com muito samba no pé. Com uma fantasia leve a ala pode se desenvolver bem e assim, realizar um trabalho limpo e dinâmico na proposta de desenho de samba proposto pelo diretor Gabriel Castro. Sinto falta de energia na ala, mas em nada comprometeu o bom resultado. Destaque para a boa comunicação da ala com o público presente. Bom trabalho. Com a temática ‘Casamento da roça’, a ala trouxe para avenida uma celebração a Santo Antônio. Os passistas apresentaram uma dança leve, requintada, com muito samba no pé. Com uma fantasia leve a ala pode se desenvolver bem e assim, realizar um trabalho limpo e dinâmico na proposta de desenho de samba proposto pelo diretor Gabriel Castro. Sinto falta de energia na ala, mas em nada comprometeu o bom resultado. Destaque para a boa comunicação da ala com o público presente”.

+ veja a galeria de fotos do desfile

Uma das mais antigas e tradicionais escolas de samba do Rio, a Vila tem três campeonatos no Grupo Especial, conquistados nos anos de 1988, 2006 e 2013. Ainda registra duas taças no Acesso, em 1979 e 2004, e uma na terceira divisão, em 1960.

+ o desempenho da Vila nos últimos seis Carnavais:

Fundação: 04/04/1946
Cores: azul e branco
Presidente de Honra: Martinho da Vila
Presidente: Luiz Guimarães
Carnavalescos: Paulo Barros
Diretor de Carnaval: Moisés Carvalho
Mestres de Bateria: Macaco Branco
Rainha de Bateria: Sabrina Sato
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas
Comissão de Frente: Alex Neoral e Márcio Jahú

(ordem de desfiles – Grupo Especial 2023)

+ domingo, 19 de fevereiro:

1º – Império Serrano (Campeão do Acesso 2022)
2º – Acadêmicos do Grande Rio
3º – Mocidade Independente de Padre Miguel
4º – Unidos da Tijuca
5º – Acadêmicos do Salgueiro
6º – Estação Primeira de Mangueira

+ segunda-feira, 20 de fevereiro:

1º – Paraíso do Tuiuti (11ª colocada do Grupo Especial 2022)
2º- Portela
3º – Unidos de Vila Isabel
4º – Imperatriz Leopoldinense
5º – Beija-Flor de Nilópolis
6º – Unidos do Viradouro

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