Rainhas ‘importadas’ chegam ao Rio para viver a magia do Carnaval

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A proximidade do desfile das escolas de samba faz aumentar a ansiedade para quem não tem a oportunidade de conviver com as escolas de samba e todos os preparativos que são realizados ao longo de todo o ano para que o espetáculo seja grandioso na Sapucaí. Já na Cidade Maravilhosa, Dre Story e Simone Manigo […]

POR Redação SRzd19/04/2022|4 min de leitura

Rainhas ‘importadas’ chegam ao Rio para viver a magia do Carnaval

Marquês de Sapucaí. Foto: Juliana Dias/SRzd

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A proximidade do desfile das escolas de samba faz aumentar a ansiedade para quem não tem a oportunidade de conviver com as escolas de samba e todos os preparativos que são realizados ao longo de todo o ano para que o espetáculo seja grandioso na Sapucaí.

Já na Cidade Maravilhosa, Dre Story e Simone Manigo , respectivamente rainhas na Unidos de Bangu e Acadêmicos de Vigário Geral, viveram parte desta emoção ao receberem as faixas de rainha da escola durante os últimos ensaios de rua realizados pelas agremiações.

Ambas aguardam com ansiedade o momento de pisar na Sapucaí abrindo as apresentações de suas escolas: “ Já peguei a minha fantasia e isto me deixou com o coração ainda mais acelerado. Vir à frente da escola é uma grande honra pois é como se estivéssemos, após comissão de frente e o casal, apresentando aquele espetáculo. Me sinto muito honrada por isso”, diz Simone.

Recebida com todo o carinho pela comunidade de Bangu, Dre confessa que está mais do que ansiosa. A executiva do mercado financeiro fala pouco o nosso idioma, mas o samba está na ponta da língua: “Queria muito ter chegado antes mas, o adiamento do carnaval prejudicou as minhas férias mas não atrapalhou meus planos de vir participar desse evento que eu amo”, comentou Dre.

Tudo pelo Carnaval

Estreando no posto de rainha de bateria, a nicaraguense Tania Daley procurou participar o máximo possível, dos compromissos da escola. Primeira rainha a pisar no Sambódromo para os desfiles, a campeã mundial de salsa não consegue contabilizar quantas horas de voo encarou para estar com os ritmistas da Sintonia de Cavalcante: “Algumas pessoas fazem loucuras por amor e, em ordem de prioridades, os meus maiores amores são minha filha, minha profissão e o carnaval. Durante os preparativos, cheguei a vir ao Brasil duas vezes por mês para não deixar de cumprir com os compromissos oficiais da escola, como o ensaio técnico e o lançamento do CD”, comenta ela que chegou, literalmente Em Cima da Hora para o treino oficial na Sapucaí.

Tânia será a primeira rainha de bateria latino-americana do Carnaval carioca e isto também é motivo para acelerar o coração: “Quando soube que seria a primeira vez que uma latina desfilaria à frente dos ritmistas, o frio na barriga aumentou. Intensifiquei minha preparação, passei a pesquisar ainda mais sobre o carnaval de um modo geral, para que este dia seja especial, não só para mim, mas para todos os estrangeiros que amam o carnaval”, relata a dona da coroa da Sintonia de Cavalcante, nome dado à bateria da Em Cima da Hora.

Em comum, além da paixão pelo maior espetáculo do mundo, as sambistas estrangeiras fazem coro quando o assunto é a receptividade que tiveram dentro da escola: “Eu me sinto totalmente parte da família Em Cima da hora, faço parte dos grupos de whatsapp e, com isso, meu português está cada vez melhor. Não posso estar todo o tempo no Brasil mas, eles fazem com que eu me sinta parte desta comunidade e isto não tem preço”, comenta Tania.

*Crédito das fotos: Dre Story e Tania Daley / Divulgação. Simone Manigo: Daniel Pinheiro

+ Ordem dos desfiles do Grupo Especial 2022

+ Ordem dos desfiles da Série Ouro 2022

+ Veja a ordem dos desfiles do Grupo de Avaliação e da Série Bronze

Leia também:

+ Conheça o time de comentaristas do SRzd para o Carnaval 2022

A proximidade do desfile das escolas de samba faz aumentar a ansiedade para quem não tem a oportunidade de conviver com as escolas de samba e todos os preparativos que são realizados ao longo de todo o ano para que o espetáculo seja grandioso na Sapucaí.

Já na Cidade Maravilhosa, Dre Story e Simone Manigo , respectivamente rainhas na Unidos de Bangu e Acadêmicos de Vigário Geral, viveram parte desta emoção ao receberem as faixas de rainha da escola durante os últimos ensaios de rua realizados pelas agremiações.

Ambas aguardam com ansiedade o momento de pisar na Sapucaí abrindo as apresentações de suas escolas: “ Já peguei a minha fantasia e isto me deixou com o coração ainda mais acelerado. Vir à frente da escola é uma grande honra pois é como se estivéssemos, após comissão de frente e o casal, apresentando aquele espetáculo. Me sinto muito honrada por isso”, diz Simone.

Recebida com todo o carinho pela comunidade de Bangu, Dre confessa que está mais do que ansiosa. A executiva do mercado financeiro fala pouco o nosso idioma, mas o samba está na ponta da língua: “Queria muito ter chegado antes mas, o adiamento do carnaval prejudicou as minhas férias mas não atrapalhou meus planos de vir participar desse evento que eu amo”, comentou Dre.

Tudo pelo Carnaval

Estreando no posto de rainha de bateria, a nicaraguense Tania Daley procurou participar o máximo possível, dos compromissos da escola. Primeira rainha a pisar no Sambódromo para os desfiles, a campeã mundial de salsa não consegue contabilizar quantas horas de voo encarou para estar com os ritmistas da Sintonia de Cavalcante: “Algumas pessoas fazem loucuras por amor e, em ordem de prioridades, os meus maiores amores são minha filha, minha profissão e o carnaval. Durante os preparativos, cheguei a vir ao Brasil duas vezes por mês para não deixar de cumprir com os compromissos oficiais da escola, como o ensaio técnico e o lançamento do CD”, comenta ela que chegou, literalmente Em Cima da Hora para o treino oficial na Sapucaí.

Tânia será a primeira rainha de bateria latino-americana do Carnaval carioca e isto também é motivo para acelerar o coração: “Quando soube que seria a primeira vez que uma latina desfilaria à frente dos ritmistas, o frio na barriga aumentou. Intensifiquei minha preparação, passei a pesquisar ainda mais sobre o carnaval de um modo geral, para que este dia seja especial, não só para mim, mas para todos os estrangeiros que amam o carnaval”, relata a dona da coroa da Sintonia de Cavalcante, nome dado à bateria da Em Cima da Hora.

Em comum, além da paixão pelo maior espetáculo do mundo, as sambistas estrangeiras fazem coro quando o assunto é a receptividade que tiveram dentro da escola: “Eu me sinto totalmente parte da família Em Cima da hora, faço parte dos grupos de whatsapp e, com isso, meu português está cada vez melhor. Não posso estar todo o tempo no Brasil mas, eles fazem com que eu me sinta parte desta comunidade e isto não tem preço”, comenta Tania.

*Crédito das fotos: Dre Story e Tania Daley / Divulgação. Simone Manigo: Daniel Pinheiro

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