Salgueiro 2021: samba concorrente de Grazzi Brasil e cia
Compositores: Grazzi Brasil, Marcelo Lepiane, Leandro Thomaz, Rafael Gonçalves, Washington Rocco, Araken Alegria, Lanza Ouro Benê e Márcia Malandro Maneiro Salgueiro… é resistência na raiz Essência da raça Não nega a cicatriz Marcas de tantas chibatas Hoje mordaças… Mascaradas de igualdade social “Adeus, baobá!” Levo o meu orixá e a sua justiça Pra sempre lembrar […]
POR Redação SRzd08/09/2020|2 min de leitura
Compositores: Grazzi Brasil, Marcelo Lepiane, Leandro Thomaz, Rafael Gonçalves, Washington Rocco, Araken Alegria, Lanza Ouro Benê e Márcia Malandro Maneiro
Salgueiro… é resistência na raiz
Essência da raça
Não nega a cicatriz
Marcas de tantas chibatas
Hoje mordaças…
Mascaradas de igualdade social
“Adeus, baobá!” Levo o meu orixá
e a sua justiça
Pra sempre lembrar
que enquanto eu lutar
teu fogo me atiça
Foi no axé de mãe baiana, “saruê”
Que a herança yorubana vi nascer
“Todo dia ela está” na entrada do terreiro
Batucada à luz do candeeiro.
Baixa a guarda, camará (ô camará)
Minha fé não vou negar (nem me curvar)
Desse jogo que é meu, Ninguém me tira
Das ruas, sou eu, o rei da gira
Entre acordes de um violão
Ressoam tambores da pedra do sal (meu quintal)
Não sou mais um personagem
Guarde a sua maquiagem
Chegou o artista principal!
Eu sei a lei não me fez livre das mazelas
Cada quilombo, cada favela
Trago a força de zumbi
Salgueiro.. teu charme é ser diferente
Machado que quebra corrente
A ginga que mora em mim
Se nenhum canto de raça foi em vão
Fazer escola é fazer revolução!
Tire a mão da minha história que eu vou passar
Meu herói tem pele preta
Não vão nos calar
Kabecilê Xangô
Não se faz Academia
Sem a voz de quem lutou
Compositores: Grazzi Brasil, Marcelo Lepiane, Leandro Thomaz, Rafael Gonçalves, Washington Rocco, Araken Alegria, Lanza Ouro Benê e Márcia Malandro Maneiro
Salgueiro… é resistência na raiz
Essência da raça
Não nega a cicatriz
Marcas de tantas chibatas
Hoje mordaças…
Mascaradas de igualdade social
“Adeus, baobá!” Levo o meu orixá
e a sua justiça
Pra sempre lembrar
que enquanto eu lutar
teu fogo me atiça
Foi no axé de mãe baiana, “saruê”
Que a herança yorubana vi nascer
“Todo dia ela está” na entrada do terreiro
Batucada à luz do candeeiro.
Baixa a guarda, camará (ô camará)
Minha fé não vou negar (nem me curvar)
Desse jogo que é meu, Ninguém me tira
Das ruas, sou eu, o rei da gira
Entre acordes de um violão
Ressoam tambores da pedra do sal (meu quintal)
Não sou mais um personagem
Guarde a sua maquiagem
Chegou o artista principal!
Eu sei a lei não me fez livre das mazelas
Cada quilombo, cada favela
Trago a força de zumbi
Salgueiro.. teu charme é ser diferente
Machado que quebra corrente
A ginga que mora em mim
Se nenhum canto de raça foi em vão
Fazer escola é fazer revolução!
Tire a mão da minha história que eu vou passar
Meu herói tem pele preta
Não vão nos calar
Kabecilê Xangô
Não se faz Academia
Sem a voz de quem lutou