Abdias do Nascimento será enredo no Carnaval de São Paulo em 2020
Na noite desta quinta-feira (23), foi apresentado o penúltimo enredo do Grupo de Acesso 1 para o Carnaval 2020. “A Ópera negra de Abdias Nascimento”, será a história que a Mocidade Unida da Mooca vai apresentar no Sambódromo do Anhembi no próximo ano. O tema, divulgado através da redes sociais, será em homenagem ao dramaturgo, ativista e político […]
POR Redação SRzd23/05/2019|3 min de leitura
Na noite desta quinta-feira (23), foi apresentado o penúltimo enredo do Grupo de Acesso 1 para o Carnaval 2020.
“A Ópera negra de Abdias Nascimento”, será a história que a Mocidade Unida da Mooca vai apresentar no Sambódromo do Anhembi no próximo ano. O tema, divulgado através da redes sociais, será em homenagem ao dramaturgo, ativista e político brasileiro, Abdias do Nascimento.
Abdias nasceu no município de Franca, interior do estado de São Paulo, em 14 de março de 1914. Em 1938, formou-se em Economia pela Universidade do Rio de Janeiro. Ainda na década de 30, participou da Frente Negra Brasileira, considerada uma das primeiras organizações do século XX a reivindicar a igualdade de direitos para os negros na sociedade.
Fundou em 1944, o Teatro Experimental do Negro (TEN), organização que tinha por objetivo a emergência de uma nova dramaturgia, assim como a valorização do negro em cena. Em 1968, inaugurou o Museu de Arte Negra no Rio de Janeiro.
Foi professor Emérito da Universidade do Estado de Nova York (titular de 1971 a 1981, instaurou a cadeira de Cultura Africana no Novo Mundo no Centro de Estudos porto-riquenhos). No início da década de 1980, introduziu o Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), na PUC-SP.
Participou da coordenação internacional do projeto Kindred Spirits, exposição itinerante de artes afro-americanas. Foi deputado federal de 1983 a 1987, pelo Rio de Janeiro e senador da República de 1997 a 1999, também pelo estado fluminense.
Uma das atuações de sua vida política foi abraçar o movimento de criação do dia 20 de novembro como dia oficial da Consciência Negra. Abdias do Nascimento faleceu em 24 de maio de 2011, na cidade do Rio de Janeiro.
A estreia no Grupo de Acesso 1
A Mocidade Unida da Mooca desfilou pela primeira no Grupo de Acesso 1 paulistano em 2019 como uma proposta de resgate das tradições do Carnaval paulista. O desfile contou a história do pavilhão, símbolo maior das escolas de samba, para decantar a trajetória do Carnaval paulista desde as suas origens.
Além da boa sacada do enredo, a escola liderada por Rafael Falanga preparou um projeto para brigar no topo, mas enfrentou dificuldades em diferentes setores e acabou ficando com a quarta colocação na classificação geral.
Além da definição do enredo, a Mooca também já fechou seu time
Apenas um mudança ocorreu no quadro de profissionais da agremiação, saí Rodrigo Meiners e volta André Rodrigues, no cargo de carnavalesco. André foi o responsável pela criação do Carnaval que deu o título do Grupo de Acesso 2 para a Mooca em 2018.
Anteriormente, já havia sido anunciando a continuidade do coreógrafo Nildo Jaffer, do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Jefferson Gomes e Janny Moreno e dos intérpretes oficiais Gui Cruz e Clayton Reis.
“Manto sagrado, a história que o tempo bordou”, foi o tema que a Mocidade Unida da Mooca levou para o Sambódromo do Anhembi em 2019. Relembre o desfile.
Na noite desta quinta-feira (23), foi apresentado o penúltimo enredo do Grupo de Acesso 1 para o Carnaval 2020.
“A Ópera negra de Abdias Nascimento”, será a história que a Mocidade Unida da Mooca vai apresentar no Sambódromo do Anhembi no próximo ano. O tema, divulgado através da redes sociais, será em homenagem ao dramaturgo, ativista e político brasileiro, Abdias do Nascimento.
Abdias nasceu no município de Franca, interior do estado de São Paulo, em 14 de março de 1914. Em 1938, formou-se em Economia pela Universidade do Rio de Janeiro. Ainda na década de 30, participou da Frente Negra Brasileira, considerada uma das primeiras organizações do século XX a reivindicar a igualdade de direitos para os negros na sociedade.
Fundou em 1944, o Teatro Experimental do Negro (TEN), organização que tinha por objetivo a emergência de uma nova dramaturgia, assim como a valorização do negro em cena. Em 1968, inaugurou o Museu de Arte Negra no Rio de Janeiro.
Foi professor Emérito da Universidade do Estado de Nova York (titular de 1971 a 1981, instaurou a cadeira de Cultura Africana no Novo Mundo no Centro de Estudos porto-riquenhos). No início da década de 1980, introduziu o Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), na PUC-SP.
Participou da coordenação internacional do projeto Kindred Spirits, exposição itinerante de artes afro-americanas. Foi deputado federal de 1983 a 1987, pelo Rio de Janeiro e senador da República de 1997 a 1999, também pelo estado fluminense.
Uma das atuações de sua vida política foi abraçar o movimento de criação do dia 20 de novembro como dia oficial da Consciência Negra. Abdias do Nascimento faleceu em 24 de maio de 2011, na cidade do Rio de Janeiro.
A estreia no Grupo de Acesso 1
A Mocidade Unida da Mooca desfilou pela primeira no Grupo de Acesso 1 paulistano em 2019 como uma proposta de resgate das tradições do Carnaval paulista. O desfile contou a história do pavilhão, símbolo maior das escolas de samba, para decantar a trajetória do Carnaval paulista desde as suas origens.
Além da boa sacada do enredo, a escola liderada por Rafael Falanga preparou um projeto para brigar no topo, mas enfrentou dificuldades em diferentes setores e acabou ficando com a quarta colocação na classificação geral.
Além da definição do enredo, a Mooca também já fechou seu time
Apenas um mudança ocorreu no quadro de profissionais da agremiação, saí Rodrigo Meiners e volta André Rodrigues, no cargo de carnavalesco. André foi o responsável pela criação do Carnaval que deu o título do Grupo de Acesso 2 para a Mooca em 2018.
Anteriormente, já havia sido anunciando a continuidade do coreógrafo Nildo Jaffer, do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Jefferson Gomes e Janny Moreno e dos intérpretes oficiais Gui Cruz e Clayton Reis.
“Manto sagrado, a história que o tempo bordou”, foi o tema que a Mocidade Unida da Mooca levou para o Sambódromo do Anhembi em 2019. Relembre o desfile.