Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd.
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Debate e troca de ideias para manter a tradição
É motivo de preocupação para a vanguarda da dança em nossa cidade manter acesa a candeia.
A luz do conhecimento, no sentido bíblico.
Isso deve se dar através de fóruns, palestras, workshops ou mesmo nos bate-papos internos dentro de cada entidade.
Para que tenha um público maior, deseja-se que seja aberta toda a discussão trazendo pessoas abalizadas para a troca de ideias.
Independente da coloração, alguém do nosso segmento. A luminosidade deve atingir todos os setores de uma escola de samba ou de um bloco carnavalesco.
A cada dia, em cada encontro deste, estamos escrevendo mais uma página da nossa história. É nestas ocasiões que o clarão se faz presente e será forte no caminhar de jovens ingressantes e os que já estão no caminho.
O conhecimento histórico da origem do pavilhão é importante, pois o trabalho daquele que conhece as origens é sempre mais proveitoso e com final feliz.
Os jovens com essa bagagem não ficarão expostos ao excesso da modernidade que deturpa a tradição.
São reuniões deste tipo que empolgam e dão dinamismo para a nossa dança, numa oportunidade de se tirar muitas dúvidas. Palestrantes com bagagem contribuem para aumentar o conhecimento em todas as pontas.
No aprofundamento das questões surge o clamor da luz e o avanço em todos os sentidos, tanto de quem dança, como para quem prepara os julgadores.
São vencedores os participantes e os organizadores, mas o ganho maior é da a nossa arte.
É fundamental que as entidades, as afiliadas e todos os setores envolvidos tenham em mente que o conhecimento é a garantia de que a tradição nunca estará em perigo.