O ex-jogador argentino Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25) em sua residência após sofrer uma parada cardiorrespiratória, segundo o jornal Clarín.

Aos 60 anos de idade, Maradona já havia preocupado os fãs no começo do mês, quando foi internado às pressas, com sintomas de anemia. Na época, foi descoberta uma pequena hemorragia no cérebro, e o ex-atleta precisou passar por uma cirurgia para drená-la. Após mais de uma semana de internação, ele recebeu alta no dia 12 de novembro e teria ficado em casa no período.

Maior jogador argentino da história e idolatrado por fãs de futebol em todo o planeta, Maradona venceu a Copa de 1986 com a seleção argentina, quando protagonizou lances históricos como o gol da “mão de Deus”, contra a Inglaterra. Nos clubes, fez história no Boca Juniors e no Napoli, onde foi campeão italiano e da Uefa.

Gênio dentro de campo – considerado por muitos como melhor jogador de todos os tempos – e com inúmeras polêmicas fora dele. Diego teve sua carreira marcada por confusões, declarações polêmicas.

No Mundial dos Estados Unidos em 1994, viveu um dos piores momentos de sua trajetória, quando foi pego no exame antidoping ainda na primeira fase da competição. Nunca escondeu do público e da imprensa seu vício em drogas, contra o qual lutou a maior parte da vida e lhe rendeu problemas de saúde.

Atualmente, Maradona era treinador do Gimnasia La Plata, da Série A argentina, depois de ter treinado equipes no México e no mundo árabe, além da seleção argentina na Copa de 2010.

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