Advogado de Mauro Cid diz que haverá ‘conflito de versões’ com Bolsonaro

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Terceiro advogado a assumir a defesa de Mauro Cid, Cezar Bittencourt disse nesta segunda-feira (21) que o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens dará versão conflituosa com a de Jair Bolsonaro sobre o caso das joias. “Haverá um conflito de versões entre o meu cliente e o Bolsonaro”, afirmou ele à coluna de Lauro Jardim, no jornal […]

POR Redação SRzd21/08/2023|2 min de leitura

Advogado de Mauro Cid diz que haverá ‘conflito de versões’ com Bolsonaro

Mauro Cid e Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação/Alan dos Santos/Presidência

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Terceiro advogado a assumir a defesa de Mauro Cid, Cezar Bittencourt disse nesta segunda-feira (21) que o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens dará versão conflituosa com a de Jair Bolsonaro sobre o caso das joias. “Haverá um conflito de versões entre o meu cliente e o Bolsonaro”, afirmou ele à coluna de Lauro Jardim, no jornal “O Globo”. “O Cid terá uma versão e o presidente terá a versão dele”.

Ainda à publicação, o advogado declarou também que nas várias entrevistas concedidas nos últimos dias ele expôs “versões que ainda podem mudar uma coisa aqui e outra ali”.

Na semana passada, Bittencourt deu várias declarações desencontradas. Em entrevista à “Veja”, chegou a dizer que o tenente-coronel “cumpria ordens” e vendeu as joias a mando de Bolsonaro, tendo destinado o valor da venda ao ex-presidente ou a Michelle Bolsonaro.

Depois, voltou atrás em suas declarações. “Tem muitas coisas que não têm nada a ver e que na realidade, houve um equívoco, houve má-fé. Em primeiro lugar [é um equívoco] que o Cid vai dedurar o Bolsonaro”, recuou.

Mauro Cid está preso desde maio deste ano, sob acusação de ter inserido dados falsos sobre vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, cujo objetivo seria a emissão de certificados que viabilizariam a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos. O ex-presidente afirma que não se vacinou contra o novo Coronavírus.

Além do esquema de venda ilegal de joias destinadas à União, o ex-ajudante de ordens também é investigado por ter ajudado a organizar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro e por uma suposta trama para um golpe de Estado após as eleições do ano passado.

Terceiro advogado a assumir a defesa de Mauro Cid, Cezar Bittencourt disse nesta segunda-feira (21) que o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens dará versão conflituosa com a de Jair Bolsonaro sobre o caso das joias. “Haverá um conflito de versões entre o meu cliente e o Bolsonaro”, afirmou ele à coluna de Lauro Jardim, no jornal “O Globo”. “O Cid terá uma versão e o presidente terá a versão dele”.

Ainda à publicação, o advogado declarou também que nas várias entrevistas concedidas nos últimos dias ele expôs “versões que ainda podem mudar uma coisa aqui e outra ali”.

Na semana passada, Bittencourt deu várias declarações desencontradas. Em entrevista à “Veja”, chegou a dizer que o tenente-coronel “cumpria ordens” e vendeu as joias a mando de Bolsonaro, tendo destinado o valor da venda ao ex-presidente ou a Michelle Bolsonaro.

Depois, voltou atrás em suas declarações. “Tem muitas coisas que não têm nada a ver e que na realidade, houve um equívoco, houve má-fé. Em primeiro lugar [é um equívoco] que o Cid vai dedurar o Bolsonaro”, recuou.

Mauro Cid está preso desde maio deste ano, sob acusação de ter inserido dados falsos sobre vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, cujo objetivo seria a emissão de certificados que viabilizariam a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos. O ex-presidente afirma que não se vacinou contra o novo Coronavírus.

Além do esquema de venda ilegal de joias destinadas à União, o ex-ajudante de ordens também é investigado por ter ajudado a organizar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro e por uma suposta trama para um golpe de Estado após as eleições do ano passado.

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