Alô, democracia! Brasil escolhe prefeitos no domingo; conheça o mais famoso deles

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Brasil. Odorico Paraguaçu. Uma personagem criada pelo dramaturgo Dias Gomes. O principal da sua peça teatral “Odorico, o Bem Amado”, escrita em 1961. E como está atual. Representando de modo caricatural e estereotipado a figura do político da época – malicioso, sem escrúpulos e com traços do coronelismo, fazendo discursos verborrágicos eivados de falsas citações […]

POR Redação SRzd05/10/2024|2 min de leitura

Alô, democracia! Brasil escolhe prefeitos no domingo; conheça o mais famoso deles

Paulo Gracindo interpreta Odorico Paraguaçu. Reprodução da TV

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Brasil. Odorico Paraguaçu. Uma personagem criada pelo dramaturgo Dias Gomes. O principal da sua peça teatral “Odorico, o Bem Amado”, escrita em 1961.

E como está atual.

Representando de modo caricatural e estereotipado a figura do político da época – malicioso, sem escrúpulos e com traços do coronelismo, fazendo discursos verborrágicos eivados de falsas citações e falsa erudição (como a frase com neologismo e que se tornou expressão popular “os finalmentes justificam os não obstantes”) – é eleito prefeito na fictícia cidade de Sucupira, no estado da Bahia, com a promessa de construir ali um cemitério. Depois da peça original, o personagem foi transposto para telenovela e para o cinema.

O dramaturgo e novelista Dias Gomes conseguiu colocar na pequena e fictícia Sucupira, diversos personagens que são encontrados facilmente em qualquer lugar do Brasil, claro que em uns lugares mais facilmente do que em outros…

Em Sucupira, estão os políticos e seus sectários, aquele jornal progressista, o dito “jornal comunista”, o anti-herói, a classe trabalhadora, as práticas eleitoreiras, o bebedor de cachaça, os alcoviteiros e tudo que venha a representar uma cidade brasileira.

Para acobertar suas improbidades, Odorico contava com os seus asseclas para darem boas sacudidas na legislação municipal e assim ele seguia em frente.

O oportunismo do prefeito bufão se desmembrava pelos quatro cantos da turística Sucupira e deixava a cidade cada vez mais distante dos seus munícipes, a mercê da descabida e criminosa administração que o fez imortal mesmo antes de ser membro da Academia Sucupirense. Relembre:

Rodapé - Brasil

Brasil. Odorico Paraguaçu. Uma personagem criada pelo dramaturgo Dias Gomes. O principal da sua peça teatral “Odorico, o Bem Amado”, escrita em 1961.

E como está atual.

Representando de modo caricatural e estereotipado a figura do político da época – malicioso, sem escrúpulos e com traços do coronelismo, fazendo discursos verborrágicos eivados de falsas citações e falsa erudição (como a frase com neologismo e que se tornou expressão popular “os finalmentes justificam os não obstantes”) – é eleito prefeito na fictícia cidade de Sucupira, no estado da Bahia, com a promessa de construir ali um cemitério. Depois da peça original, o personagem foi transposto para telenovela e para o cinema.

O dramaturgo e novelista Dias Gomes conseguiu colocar na pequena e fictícia Sucupira, diversos personagens que são encontrados facilmente em qualquer lugar do Brasil, claro que em uns lugares mais facilmente do que em outros…

Em Sucupira, estão os políticos e seus sectários, aquele jornal progressista, o dito “jornal comunista”, o anti-herói, a classe trabalhadora, as práticas eleitoreiras, o bebedor de cachaça, os alcoviteiros e tudo que venha a representar uma cidade brasileira.

Para acobertar suas improbidades, Odorico contava com os seus asseclas para darem boas sacudidas na legislação municipal e assim ele seguia em frente.

O oportunismo do prefeito bufão se desmembrava pelos quatro cantos da turística Sucupira e deixava a cidade cada vez mais distante dos seus munícipes, a mercê da descabida e criminosa administração que o fez imortal mesmo antes de ser membro da Academia Sucupirense. Relembre:

Rodapé - Brasil

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