AO VIVO: CPI ouve Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog

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Nesta terça-feira (5), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouve um dos sócios da empresa de logística VTCLog, Raimundo Nonato Brasil. O nome da empresa apareceu pela primeira vez para a comissão quando os parlamentares decidiram investigar os contratos entre a pasta e colaboradores, após as denúncias de irregularidades que envolveram as tratativas pela […]

POR Redação SRzd05/10/2021|3 min de leitura

AO VIVO: CPI ouve Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog

Raimundo Nonato Brasil. Foto: Reprodução/YouTube

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Nesta terça-feira (5), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouve um dos sócios da empresa de logística VTCLog, Raimundo Nonato Brasil.

O nome da empresa apareceu pela primeira vez para a comissão quando os parlamentares decidiram investigar os contratos entre a pasta e colaboradores, após as denúncias de irregularidades que envolveram as tratativas pela venda da vacina indiana Covaxin. Após as acusações se tornarem públicas, o governo cancelou o contrato do imunizante indiano.

O requerimento para a oitiva do sócio da VTCLog partiu dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Humberto Costa (PT-PE). A empresa presta serviços ao Ministério da Saúde desde 2018, durante o governo Michel Temer, quando o ministro era o atual deputado Ricardo Barros (PP-PR). Os parlamentares estão investigando se houve alguma irregularidade nos contratos entre a empresa e o governo, inclusive para a distribuição das vacinas contra a Covid-19.

Assista:

A Comissão de Inquérito está apurando denúncias envolvendo o Departamento de Logística da pasta e o seu ex-diretor Roberto Ferreira Dias e tem informações que o conectam com sócios da VTCLog.

Além disso, o senador Humberto Costa lembra que uma reportagem veiculada no Jornal Nacional, da TV Globo, em julho passado, colocou sob suspeita um aditivo contratual firmado entre a União e a empresa.

De acordo com a reportagem, Roberto Ferreira Dias,  ignorou parecer da consultoria jurídica, apontando que o aditivo poderia se mostrar desvantajoso para a administração pública, com caracterização de sobrepreço. A análise recomendou ainda que a área técnica avaliasse outras alternativas, inclusive a rescisão contratual e a realização de novo procedimento licitatório.

A CPI já tentou ouvir a diretora-presidente, Andreia Lima, que não compareceu ao depoimento alegando compromissos em São Paulo. A comissão, então, ouviu o motoboy da empresa Ivanildo Gonçalves da Silva, que sacou R$ 4,7 milhões, parte em espécie, para a VTCLog.

Em imagens obtidas pela comissão, Ivanildo aparece em uma agência bancária fazendo pagamentos, em quatro datas entre maio e junho, que coincidem com extratos de quitação de contas de Roberto Dias. No depoimento, o motoboy confirmou que era ele que aparecia nas imagens, mas negou conhecer Dias.

A CPI já quebrou os sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático de Raimundo Nonato e de Ivanildo. Diante disso, Nonato pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter direito a ficar em silêncio na CPI – e conseguiu. Na noite dessa segunda-feira (4), o ministro Dias Toffoli autorizou o sócio a permanecer calado para não criar provas contra si.

O presidente da CPI, Omar Aziz, anunciou que esta deve ser a última semana de depoimentos antes da entrega do relatório final, no dia 19 de outubro. A votação deve ocorrer no dia 20.

Nesta terça-feira (5), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouve um dos sócios da empresa de logística VTCLog, Raimundo Nonato Brasil.

O nome da empresa apareceu pela primeira vez para a comissão quando os parlamentares decidiram investigar os contratos entre a pasta e colaboradores, após as denúncias de irregularidades que envolveram as tratativas pela venda da vacina indiana Covaxin. Após as acusações se tornarem públicas, o governo cancelou o contrato do imunizante indiano.

O requerimento para a oitiva do sócio da VTCLog partiu dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Humberto Costa (PT-PE). A empresa presta serviços ao Ministério da Saúde desde 2018, durante o governo Michel Temer, quando o ministro era o atual deputado Ricardo Barros (PP-PR). Os parlamentares estão investigando se houve alguma irregularidade nos contratos entre a empresa e o governo, inclusive para a distribuição das vacinas contra a Covid-19.

Assista:

A Comissão de Inquérito está apurando denúncias envolvendo o Departamento de Logística da pasta e o seu ex-diretor Roberto Ferreira Dias e tem informações que o conectam com sócios da VTCLog.

Além disso, o senador Humberto Costa lembra que uma reportagem veiculada no Jornal Nacional, da TV Globo, em julho passado, colocou sob suspeita um aditivo contratual firmado entre a União e a empresa.

De acordo com a reportagem, Roberto Ferreira Dias,  ignorou parecer da consultoria jurídica, apontando que o aditivo poderia se mostrar desvantajoso para a administração pública, com caracterização de sobrepreço. A análise recomendou ainda que a área técnica avaliasse outras alternativas, inclusive a rescisão contratual e a realização de novo procedimento licitatório.

A CPI já tentou ouvir a diretora-presidente, Andreia Lima, que não compareceu ao depoimento alegando compromissos em São Paulo. A comissão, então, ouviu o motoboy da empresa Ivanildo Gonçalves da Silva, que sacou R$ 4,7 milhões, parte em espécie, para a VTCLog.

Em imagens obtidas pela comissão, Ivanildo aparece em uma agência bancária fazendo pagamentos, em quatro datas entre maio e junho, que coincidem com extratos de quitação de contas de Roberto Dias. No depoimento, o motoboy confirmou que era ele que aparecia nas imagens, mas negou conhecer Dias.

A CPI já quebrou os sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático de Raimundo Nonato e de Ivanildo. Diante disso, Nonato pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter direito a ficar em silêncio na CPI – e conseguiu. Na noite dessa segunda-feira (4), o ministro Dias Toffoli autorizou o sócio a permanecer calado para não criar provas contra si.

O presidente da CPI, Omar Aziz, anunciou que esta deve ser a última semana de depoimentos antes da entrega do relatório final, no dia 19 de outubro. A votação deve ocorrer no dia 20.

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