No último dia 7 de setembro, a filha da analista financeira Priscila Bomfim e do professor Vitor Neves nasceu em local inusitado na cidade de São Paulo: um motel.

Tudo começou um dia antes quando os papais se dirigiram ao pronto-socorro achando que a pequena iria nascer. Depois de duas tentativas, a futura mãe não apresentou dilatação suficiente.

Com greve de ônibus e chovendo, a capital paulista estava mais caótica do que o normal. “Fizemos contato com a nossa doula, que sugeriu irmos para um hotel próximo”, afirmou o pai ao blog “Maternar”.

Eles, que estavam no hospital Sepaco, na Vila Mariana, acabaram entrando em um motel próximo da Avenida Ricardo Jafet, também localizado na Zona Sul.

Na recepção, ele disse que sua mulher estava em trabalho de parto e que precisava de uma banheira para relaxar, o que foi ouvido com susto pelos funcionários do motel. Depois afirmou que iriam apenas descansar para não correr o risco de enfrentar o trânsito das 17h.

“À noite, as contrações começaram a aparecer, de forma irregular e espaçadas, e chamamos uma massagista para acalmar Priscila. Até que na madrugada, começaram a ser mais fortes. Às 9h40, a bolsa estourou. “Impossível chegar ao hospital. A Pri esmurrava a banheira e dizia gritando: ‘vai nascer’!”.

Em uma chamada de vídeo, o pai contou que recebeu instruções de como fazer o parto. Às 10h05 do dia 7 a pequena veio ao mundo com 3.605 kg e 49 cm.

Pela “orgia” causada no motel, a família teve que desembolsar R$ 1.082,00, quatro vezes mais que o combinado na entrada. Segundo a administração do local, o valor a mais referia-se a cada pessoa que estava no quarto, além da higienização necessária.