Bolsonaro: ‘Vamos acabar com coitadismo de nordestino, gay, negro e de mulher’

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Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL e favorito para vencer as eleições do próximo domingo (28), prometeu acabar com o que julga como “coitadismo” de alguns grupos da sociedade brasileira. Ele declarou que “não há a menor dúvida” de que as políticas afirmativas “reforçam preconceitos” e classificou as cotas raciais como um equívoco. “Tudo é […]

POR Redação SRzd24/10/2018|2 min de leitura

Bolsonaro: ‘Vamos acabar com coitadismo de nordestino, gay, negro e de mulher’

Jair Bolsonaro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom – Agencia Brasil

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Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL e favorito para vencer as eleições do próximo domingo (28), prometeu acabar com o que julga como “coitadismo” de alguns grupos da sociedade brasileira. Ele declarou que “não há a menor dúvida” de que as políticas afirmativas “reforçam preconceitos” e classificou as cotas raciais como um equívoco.

“Tudo é coitadismo. Não pode ter política para isso. Coitado do negro, do gay, das mulheres, do nordestino, do piauiense, tudo é coitadismo no Brasil, isso não pode continuar acontecendo”, disse o deputado ao defender a definição de “cota social” a partir da renda das pessoas, não por outros critérios.

As afirmações ocorreram durante entrevista à emissora Cidade Verde, retransmissora do “SBT” no Piauí, cuja íntegra foi divulgada nas redes sociais do candidato do PSL à Presidência da República.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro afirmou que é importante transformar a política de cotas, estabelecida hoje no país, em “cota social”, com base na renda. Sem detalhar a proposta, ele disse que da forma como ocorre atualmente há incentivo à divisão da sociedade.

“A política de cotas no Brasil está completamente equivocada”, disse. “Isso tudo é maneira de dividir. Somos todos iguais perante à lei. Somos um povo debaixo de uma só bandeira, verde e amarela“, completou.

Segundo o candidato, as diferenças por orientação sexual ou etnia não devem prevalecer na definição das políticas de cotas. “Quem se dedicar pelo mérito, logicamente terá vida mais tranquila do que aquele que não se dedicou no seu tempo de jovem“.

Durante a entrevista, o militar disparou também contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST):“Ações do MST serão tipificadas como terrorismo. Esse pessoal não pode continuar levando terror ao campo”.

Jair Bolsonaro repetiu críticas feitas ao jornal “Folha de S.Paulo”, em função da reportagem publicada sobre o escândalo de caixa 2 e fake news para beneficiar o candidato no WhatsApp.

“Primeiro, a matéria surgiu na Folha de S.Paulo, num jornal de sempre, num jornal que não tem qualquer compromisso com a verdade”, disse.

Leia também:

– STF manda PGR investigar ataques a Rosa Weber em vídeo

Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL e favorito para vencer as eleições do próximo domingo (28), prometeu acabar com o que julga como “coitadismo” de alguns grupos da sociedade brasileira. Ele declarou que “não há a menor dúvida” de que as políticas afirmativas “reforçam preconceitos” e classificou as cotas raciais como um equívoco.

“Tudo é coitadismo. Não pode ter política para isso. Coitado do negro, do gay, das mulheres, do nordestino, do piauiense, tudo é coitadismo no Brasil, isso não pode continuar acontecendo”, disse o deputado ao defender a definição de “cota social” a partir da renda das pessoas, não por outros critérios.

As afirmações ocorreram durante entrevista à emissora Cidade Verde, retransmissora do “SBT” no Piauí, cuja íntegra foi divulgada nas redes sociais do candidato do PSL à Presidência da República.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro afirmou que é importante transformar a política de cotas, estabelecida hoje no país, em “cota social”, com base na renda. Sem detalhar a proposta, ele disse que da forma como ocorre atualmente há incentivo à divisão da sociedade.

“A política de cotas no Brasil está completamente equivocada”, disse. “Isso tudo é maneira de dividir. Somos todos iguais perante à lei. Somos um povo debaixo de uma só bandeira, verde e amarela“, completou.

Segundo o candidato, as diferenças por orientação sexual ou etnia não devem prevalecer na definição das políticas de cotas. “Quem se dedicar pelo mérito, logicamente terá vida mais tranquila do que aquele que não se dedicou no seu tempo de jovem“.

Durante a entrevista, o militar disparou também contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST):“Ações do MST serão tipificadas como terrorismo. Esse pessoal não pode continuar levando terror ao campo”.

Jair Bolsonaro repetiu críticas feitas ao jornal “Folha de S.Paulo”, em função da reportagem publicada sobre o escândalo de caixa 2 e fake news para beneficiar o candidato no WhatsApp.

“Primeiro, a matéria surgiu na Folha de S.Paulo, num jornal de sempre, num jornal que não tem qualquer compromisso com a verdade”, disse.

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