Câmeras de segurança para inibir violência na UFRJ

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Campus da Ilha do Fundão registra aumento crescente de occorrências.

POR Redação SRzd07/07/2006|4 min de leitura

Câmeras de segurança para inibir violência na UFRJ
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Como medida extra de segurança para inibir a crescente onda de violência e insegurança que hoje domina a Cidade Universitária – como é chamado o campus da Universidade Feredal do Rio de Janeiro da Ilha do Fundão – será inaugurado em breve um sistema de monitoramento por câmeras no campus. O plano prevê que toda a Ilha do Fundão seja vigiada por 19 câmeras tipo DOME e que alguns desses equipamentos estejam ligados à secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro e ao 17º BPM, na Ilha do Governador.

No ano passado, foram pelo menos 25 furtos e seis roubos nas imediações. Em novembro de 2005, uma professora foi amarrada e amordaçada por um ladrão dentro do prédio do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN).

Basta circular pelo campus da UFRJ na Ilha do Fundão para ouvir dos alunos e funcionários histórias sobre assaltos a pedestres, estupros, furtos de automóveis, seqüestros e cadáveres encontrados pelo caminho.

– Eu sempre recomendo às meninas para nunca andarem sozinhas e fazerem tudo juntas ‘ chegar, ir embora, ir ao banheiro, mudar de prédio. Isso aqui é muito deserto, por mais que tenha policiamento, a gente não se sente seguro – revela um funcionário, que não quis se identificar, da secretaria de um dos edifícios do campus.

A Ilha do Fundão possui uma imensa área de 4,6 milhões de metros quadrados. Tem uma população flutuante diária de cerca de 65 mil pessoas. Cinco mil pacientes são atendidos diariamente nos hospitais universitário e de pediatria. Pelo campus da UFRJ circulam 25 mil veículos por dia.

– Temos problemas típicos de uma cidade desse porte – diz o prefeito da UFRJ, professor Hélio de Mattos Alves.

Funcionários, visitantes e estudantes procuram agir de acordo com uma ‘cartilha informalâ? sobre como lidar com a violência.

– Tenho muito medo de ficar na faculdade até tarde. Depois que um homem extremamente agressivo que dizia estar armado me segurou e pediu a minha bolsa, eu nunca mais tive sossego. Fico sempre apreensiva. Pensei em trancar a matrícula mas preciso me formar logo para trabalhar. Soube que uma mulher foi estuprada em plena luz do dia, fico apavorada – conta Clarisse dos Anjos, de 25 anos, estudante do 5º período da Faculdade de Engenharia da UFRJ.

Medidas de segurança

O prefeito da UFRJ e a Polícia Militar esclareceram que, desde junho de 2004, foram postos em prática diversos projetos para dar mais segurança ao local, como a instalação de três guaritas protegendo as principais entradas da Ilha do Fundão e rondas entre 6h e 23h com seis carros que têm sistema de radiocomunicação integrado ao 17º Batalhão de Polícia Militar (Ilha do Governador).

Além disso, o prefeito da UFRJ informou que foi reaberta a Avenida Professor Paulo Rocco (entre o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e o Centro de Ciências da Saúde) para encurtar o caminho de quem entra e sai da Ilha do Fundão e facilitar o planejamento de segurança.

Segundo Hélio de Mattos Alves, a recuperação viária desse trecho incluiu nova sinalização e um novo sistema de iluminação baseado nos moldes dos que existem nas linhas Vermelha e Amarela. A prefeitura da Cidade Universitária gasta R$ 9,5 milhões por ano para guarnecer os prédios da UFRJ e R$ 4,5 milhões na poda, varrição e corte de árvores.

O telefone para comunicar qualquer ocorrência na Ilha do Fundão é 2598-1900. A linha funciona 24 horas por dia.

Como medida extra de segurança para inibir a crescente onda de violência e insegurança que hoje domina a Cidade Universitária – como é chamado o campus da Universidade Feredal do Rio de Janeiro da Ilha do Fundão – será inaugurado em breve um sistema de monitoramento por câmeras no campus. O plano prevê que toda a Ilha do Fundão seja vigiada por 19 câmeras tipo DOME e que alguns desses equipamentos estejam ligados à secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro e ao 17º BPM, na Ilha do Governador.

No ano passado, foram pelo menos 25 furtos e seis roubos nas imediações. Em novembro de 2005, uma professora foi amarrada e amordaçada por um ladrão dentro do prédio do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN).

Basta circular pelo campus da UFRJ na Ilha do Fundão para ouvir dos alunos e funcionários histórias sobre assaltos a pedestres, estupros, furtos de automóveis, seqüestros e cadáveres encontrados pelo caminho.

– Eu sempre recomendo às meninas para nunca andarem sozinhas e fazerem tudo juntas ‘ chegar, ir embora, ir ao banheiro, mudar de prédio. Isso aqui é muito deserto, por mais que tenha policiamento, a gente não se sente seguro – revela um funcionário, que não quis se identificar, da secretaria de um dos edifícios do campus.

A Ilha do Fundão possui uma imensa área de 4,6 milhões de metros quadrados. Tem uma população flutuante diária de cerca de 65 mil pessoas. Cinco mil pacientes são atendidos diariamente nos hospitais universitário e de pediatria. Pelo campus da UFRJ circulam 25 mil veículos por dia.

– Temos problemas típicos de uma cidade desse porte – diz o prefeito da UFRJ, professor Hélio de Mattos Alves.

Funcionários, visitantes e estudantes procuram agir de acordo com uma ‘cartilha informalâ? sobre como lidar com a violência.

– Tenho muito medo de ficar na faculdade até tarde. Depois que um homem extremamente agressivo que dizia estar armado me segurou e pediu a minha bolsa, eu nunca mais tive sossego. Fico sempre apreensiva. Pensei em trancar a matrícula mas preciso me formar logo para trabalhar. Soube que uma mulher foi estuprada em plena luz do dia, fico apavorada – conta Clarisse dos Anjos, de 25 anos, estudante do 5º período da Faculdade de Engenharia da UFRJ.

Medidas de segurança

O prefeito da UFRJ e a Polícia Militar esclareceram que, desde junho de 2004, foram postos em prática diversos projetos para dar mais segurança ao local, como a instalação de três guaritas protegendo as principais entradas da Ilha do Fundão e rondas entre 6h e 23h com seis carros que têm sistema de radiocomunicação integrado ao 17º Batalhão de Polícia Militar (Ilha do Governador).

Além disso, o prefeito da UFRJ informou que foi reaberta a Avenida Professor Paulo Rocco (entre o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e o Centro de Ciências da Saúde) para encurtar o caminho de quem entra e sai da Ilha do Fundão e facilitar o planejamento de segurança.

Segundo Hélio de Mattos Alves, a recuperação viária desse trecho incluiu nova sinalização e um novo sistema de iluminação baseado nos moldes dos que existem nas linhas Vermelha e Amarela. A prefeitura da Cidade Universitária gasta R$ 9,5 milhões por ano para guarnecer os prédios da UFRJ e R$ 4,5 milhões na poda, varrição e corte de árvores.

O telefone para comunicar qualquer ocorrência na Ilha do Fundão é 2598-1900. A linha funciona 24 horas por dia.

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