Carlos Arthur Nuzman ocultava barras de ouro na Suíça, diz MPF

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A ocultação de patrimônio foi um dos motivos que levou o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, à prisão nesta quinta-feira (5). Nos últimos dez anos à frente do cargo, o patrimônio do executivo cresceu 457%, de acordo com investigações do Ministério Público Federal. Entre os bens escondidos estavam 16 barras de […]

POR Redação SRzd05/10/2017|2 min de leitura

Carlos Arthur Nuzman ocultava barras de ouro na Suíça, diz MPF

Carlos Arthur Nuzman. Foto: Divulgação

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A ocultação de patrimônio foi um dos motivos que levou o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, à prisão nesta quinta-feira (5).

Nos últimos dez anos à frente do cargo, o patrimônio do executivo cresceu 457%, de acordo com investigações do Ministério Público Federal. Entre os bens escondidos estavam 16 barras de ouro, com 1kg cada uma, mantidas na Suíça.

Carlos Nuzman só declarou o patrimônio à Receita Federal em 20 de setembro deste ano, através de uma retificação de imposto de renda. Somente em barras de ouro, o dirigente do COB armazena mais de R$ 2 milhões.

A retificação de seu imposto de renda aconteceu 15 dias após o empresário ser conduzido à sede da Polícia Federal, no centro do Rio, quando foi deflagrada a Operação Unfair Play. Na ocasião, o presidente do Comitê Olímpico da Rio 2016 prestou esclarecimentos sobre a suspeita de compra de votos para a escolha da cidade como sede dos jogos Olímpicos.

Segundo o MPF, “existe uma situação de ocultação dos recursos em poder do representado e em outros países, o que dificulta o rastreio desses recursos e consequente recomposição dos danos ao erário”. Para os investigadores, o fato “demonstra obstrução das investigações sobre a ocultação patrimonial”.

Nas primeiras apreensões realizadas na casa do empresário, no dia 5 de setembro, foram encontrados documentos que comprovam que grande parte de suas contas são pagas em espécie, o que para o MPF significa um procedimento “característico do sistema de lavagem de capitais”.

Além da prisão de Nuzman, a ação desta terça levou também à prisão de Leonardo Gryner, diretor do COB e braço direito do empresário.

O MPF pediu ainda o bloqueio do Patrimônio de Nuzman e Gryner em até R$ 1 bilhão, em virtude das “proporções mundiais das investigações e pelos danos morais causados”.

A ocultação de patrimônio foi um dos motivos que levou o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, à prisão nesta quinta-feira (5).

Nos últimos dez anos à frente do cargo, o patrimônio do executivo cresceu 457%, de acordo com investigações do Ministério Público Federal. Entre os bens escondidos estavam 16 barras de ouro, com 1kg cada uma, mantidas na Suíça.

Carlos Nuzman só declarou o patrimônio à Receita Federal em 20 de setembro deste ano, através de uma retificação de imposto de renda. Somente em barras de ouro, o dirigente do COB armazena mais de R$ 2 milhões.

A retificação de seu imposto de renda aconteceu 15 dias após o empresário ser conduzido à sede da Polícia Federal, no centro do Rio, quando foi deflagrada a Operação Unfair Play. Na ocasião, o presidente do Comitê Olímpico da Rio 2016 prestou esclarecimentos sobre a suspeita de compra de votos para a escolha da cidade como sede dos jogos Olímpicos.

Segundo o MPF, “existe uma situação de ocultação dos recursos em poder do representado e em outros países, o que dificulta o rastreio desses recursos e consequente recomposição dos danos ao erário”. Para os investigadores, o fato “demonstra obstrução das investigações sobre a ocultação patrimonial”.

Nas primeiras apreensões realizadas na casa do empresário, no dia 5 de setembro, foram encontrados documentos que comprovam que grande parte de suas contas são pagas em espécie, o que para o MPF significa um procedimento “característico do sistema de lavagem de capitais”.

Além da prisão de Nuzman, a ação desta terça levou também à prisão de Leonardo Gryner, diretor do COB e braço direito do empresário.

O MPF pediu ainda o bloqueio do Patrimônio de Nuzman e Gryner em até R$ 1 bilhão, em virtude das “proporções mundiais das investigações e pelos danos morais causados”.

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