A fim de intensificar a campanha de vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde liberou, nesta segunda-feira (20), a quarta dose para pessoas com 40 anos ou mais em todo o país. Até então, a aplicação só era permitida para maiores de 50 anos, além de imunossuprimidos e trabalhadores da área de saúde.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, esse novo grupo já pode se dirigir aos postos de saúde para receber a aplicação da vacina.
“Além de expandirmos a população-alvo do segundo reforço, o motivo de estarmos aqui, hoje, é convocarmos a população brasileira a procurar um posto de vacinação e tomar sua dose”, afirmou ele.
Segundo a pasta, cerca de 120 milhões de pessoas aptas a tomar a segunda dose ou a dose de reforço não retornaram aos postos de vacinação de todo o país. Medeiros afirma que o alerta ministerial para os atrasos na aplicação da segunda dose ou das doses de reforço visa proteger a população das manifestações graves da doença.
Com a nova liberação, 8,79 milhões de pessoas desta faixa etária e que receberam a terceira dose a mais de quatro meses já poderão receber a segunda dose de reforço. A recomendação é que a população seja imunizada com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.
“Os estudos demonstram o efeito protetor que as vacinas têm nos casos de complicação, de agravamento por Covid-19. Eles mostram que, independentemente do intervalo etário, as vacinas protegem de uma evolução mais grave da doença. Por isso, o Ministério da Saúde está convocando a população apta a tomar a segunda dose ou as doses de reforço a procurarem um posto de vacinação para termos uma população mais protegida – o que se refletirá tanto na qualidade de vida, quanto na economia”, acrescentou.
Questionado sobre a possibilidade de incluir a vacina contra Covid-19 no Programa Nacional de Imunizações (PNI), o secretário informou que ainda não há previsão para isso acontecer.
“Cremos que a vacinação contra a Covid entrará no PNI, é uma discussão que já estamos tendo, mas precisamos de mais clareza de qual seria o público-alvo de maneira mais concreta, qual será a posologia. Os estudos continuam, a discussão com especialistas continua, mas ainda não temos definição de quando ela será incorporada dentro do PNI”, finalizou.
* Com informações da Agência Brasil.