CPI suspende trabalhos e quer condução coercitiva de Carlos Wizard

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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Omar Aziz, suspendeu nesta quinta-feira (17) os trabalhos do colegiado. A decisão foi tomada depois da confirmação da ausência do empresário Carlos Wizard. Apontado por senadores que integram a CPI como um dos integrantes de um suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao governo para ações de […]

POR Redação SRzd17/06/2021|3 min de leitura

CPI suspende trabalhos e quer condução coercitiva de Carlos Wizard

Detalhe da identificação de Carlos Wizard em frente ao assento que seria destinado a ele na mesa da CPI. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Omar Aziz, suspendeu nesta quinta-feira (17) os trabalhos do colegiado. A decisão foi tomada depois da confirmação da ausência do empresário Carlos Wizard.

Apontado por senadores que integram a CPI como um dos integrantes de um suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao governo para ações de combate à pandemia, ele havia sido convocado pelo colegiado, mas nesta quarta-feira (16), mesmo fora do Brasil, nos Estados Unidos, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguiu um habeas corpus do ministro Luís Roberto Barroso.

“O que me espanta é um cidadão procurar um habeas corpus ao STF e ele não aparece. Então para que foi ao Supremo, se ele não vinha? O ministro Barroso tem muitos afazeres dentro do trabalho que ele tem dentro do tribunal. Concede um habeas corpus ao Carlos Wizard, mas o seu Carlos Wizard tem que entender que a Justiça brasileira tem outras coisas a fazer. É uma brincadeira”, criticou Aziz.

Diante da situação, o presidente da comissão determinou que seja solicitada à Justiça a condução coercitiva do empresário. Além disso, a CPI quer a apreensão do passaporte dele.

Certos da ausência de Wizard, os senadores tinham um “plano B” para esta quinta-feira, o depoimento do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Marques. Ele foi convocado para esclarecer um “estudo paralelo” usado pelo presidente Jair Bolsonaro para questionar o número de mortes por Covid-19 no Brasil no ano passado. Em nota, o TCU informou posteriormente que não é o autor do estudo e que o “documento refere-se a uma análise pessoal de um servidor do Tribunal compartilhada para discussão e não consta de quaisquer processos oficiais desta Casa”.

Eletrobras

Devido à sessão deliberativa do Plenário para discutir a MP da privatização da Eletrobras, foi adiado o depoimento de Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele seria ouvido a respeito de um relatório não oficial de sua autoria, usado pelo presidente Jair Bolsonaro para lançar dúvida sobre o número oficial de brasileiros mortos pela Covid-19.

“Todos têm interesse em debater a MP. Pedimos desculpas ao sr. Alexandre. No momento oportuno teremos nova data para ele comparecer”, encerrou o presidente da CPI.

Nesta sexta-feira (18), a CPI irá ouvir especialistas favoráveis ao chamado tratamento precoce contra a Covid-19.

* Com informações da Agência Senado

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Omar Aziz, suspendeu nesta quinta-feira (17) os trabalhos do colegiado. A decisão foi tomada depois da confirmação da ausência do empresário Carlos Wizard.

Apontado por senadores que integram a CPI como um dos integrantes de um suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao governo para ações de combate à pandemia, ele havia sido convocado pelo colegiado, mas nesta quarta-feira (16), mesmo fora do Brasil, nos Estados Unidos, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguiu um habeas corpus do ministro Luís Roberto Barroso.

“O que me espanta é um cidadão procurar um habeas corpus ao STF e ele não aparece. Então para que foi ao Supremo, se ele não vinha? O ministro Barroso tem muitos afazeres dentro do trabalho que ele tem dentro do tribunal. Concede um habeas corpus ao Carlos Wizard, mas o seu Carlos Wizard tem que entender que a Justiça brasileira tem outras coisas a fazer. É uma brincadeira”, criticou Aziz.

Diante da situação, o presidente da comissão determinou que seja solicitada à Justiça a condução coercitiva do empresário. Além disso, a CPI quer a apreensão do passaporte dele.

Certos da ausência de Wizard, os senadores tinham um “plano B” para esta quinta-feira, o depoimento do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Marques. Ele foi convocado para esclarecer um “estudo paralelo” usado pelo presidente Jair Bolsonaro para questionar o número de mortes por Covid-19 no Brasil no ano passado. Em nota, o TCU informou posteriormente que não é o autor do estudo e que o “documento refere-se a uma análise pessoal de um servidor do Tribunal compartilhada para discussão e não consta de quaisquer processos oficiais desta Casa”.

Eletrobras

Devido à sessão deliberativa do Plenário para discutir a MP da privatização da Eletrobras, foi adiado o depoimento de Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele seria ouvido a respeito de um relatório não oficial de sua autoria, usado pelo presidente Jair Bolsonaro para lançar dúvida sobre o número oficial de brasileiros mortos pela Covid-19.

“Todos têm interesse em debater a MP. Pedimos desculpas ao sr. Alexandre. No momento oportuno teremos nova data para ele comparecer”, encerrou o presidente da CPI.

Nesta sexta-feira (18), a CPI irá ouvir especialistas favoráveis ao chamado tratamento precoce contra a Covid-19.

* Com informações da Agência Senado

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