Crivella: ‘A segurança passou a ser a preocupação número 1’

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Um pouco depois da cerimônia dos 100 dias de governo, o prefeito Marcelo Crivella, ainda estava tomando pé da situação da cidade. Parecia ainda viver “a lua de mel” com as urnas. Estava com a avaliação errada. A vida é dura e ele não sabia a dimensão da encrenca que viria pela frente. No início […]

POR Sidney Rezende06/07/2017|5 min de leitura

Crivella: ‘A segurança passou a ser a preocupação número 1’

Chefe do Estado Maior da polícia francesa, Nelson Bouard, apresenta o centro de controle a Crivella. Foto: Divulgação

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Um pouco depois da cerimônia dos 100 dias de governo, o prefeito Marcelo Crivella, ainda estava tomando pé da situação da cidade. Parecia ainda viver “a lua de mel” com as urnas. Estava com a avaliação errada. A vida é dura e ele não sabia a dimensão da encrenca que viria pela frente.

No início de abril, ainda perplexo com o emaranhado de números das finanças do município, Crivella e o país foram surpreendidos com a divulgação de uma  lista de políticos citados em delações. Mais um terremoto, entre tantos outros.  O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), tornou público nomes da política nacional, e, muitos deles, do Rio de Janeiro. 

Crivella disse ao SRzd na ocasião: ” Quanta gente hein? Um Pão de Açúcar de desalento e tristeza. Uma Baía de Guanabara de frustração.”

Como se conseguir recursos diante do cadafalso da política nacional? No dia 12 de abril, precisamente, o prefeito se convenceu que para “cuidar das pessoas” como prometera em campanha teria que ordenar as prioridades. Ali ratificou-se a estratégia:  a segurança passou a ser a preocupação número 1″.

Cumpridos 6 meses de governo, o prefeito sinaliza para a sociedade que  a área de “segurança” terá sua atenção máxima. No release enviado nesta quarta(5)a pela Subsecretaria de Comunicação Governamental o que havia sido traçado antes se confirma. ” Uma cidade mais integrada e muito mais segura. Esse é um dos principais objetivos do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em sua viagem a Paris, que começou nesta quarta-feira(5). Nesta sexta-feira(7) à noite, ele voltará ao Rio”.

“O prefeito visitou à tarde a central de controle da polícia de Paris, onde conheceu as iniciativas mais modernas usadas pelas autoridades francesas em práticas de segurança pública e controle de grandes eventos. O chefe do Estado Maior da Polícia, Nelson Bouard, controlador-geral na sala de comando do centro de controle, explicou que o trabalho tem duas grandes preocupações: ordem e segurança. Isso significa acompanhamento e intervenção em grandes eventos e manifestações, além de observação de riscos à segurança pública, principalmente devido a ameaças terroristas”, informa o comunicado.

Crivella na central de controle da polícia de Paris. Foto: Divulgação
Crivella na central de controle da polícia de Paris. Foto: Divulgação

O que mais impressionou o prefeito foi o modelo de monitoramento. Atualmente, a Polícia de Paris tem duas mil câmeras à disposição, mas, até o final deste ano, pretende chegar a 4,5 mil, incorporando câmeras de transportes urbanos, de locais públicos e de grandes espaços, mesmo privados, como casas de shows e shopping centers”.

O prefeito do Rio disse que gostaria de implantar algo semelhante nas áreas turísticas do Rio. Veja a partir do ponto 49 segundos:

Bouard contou que há quatro semanas foi implantado um novo sistema voltado especificamente para o turista (a França recebe cerca de 80 milhões visitantes por ano), com reforço de câmeras nas áreas mais visitadas. Acrescentou que estão em fase de teste ferramentas sensíveis que possibilitam a detecção facial e o rastreamento de comportamento anormal. Essa novidade está sendo testada em um shopping center em Paris.

Secretário de Ordem Pública, Paulo César Amêndola. Foto: Divulgação
Secretário de Ordem Pública, Paulo César Amêndola. Foto: Divulgação

Pouco gente sabe, mas no Rio de Janeiro, no COR (Centro de Operações Rio), já funciona este sistema de identificação facial. Uma unidade com 12 guardas a cada turno que tem a tarefa de monitorar 80 câmeras. Toda a orla de Copacabana e Leme, e vias internas, como as ruas Gustavo Sampaio e Nossa Senhora de Copacabana, também são alcançadas pelas lentes da Guarda Municipal.

Este sistema moderno com equipamentos de última geração já está em funcionamento e tem flagrado assaltos e furtos em áreas turísticas do Rio. O importante da ação, na visão do coronal Amendôla,  ” é que no momento em que uma equipe é deslocada para  apreender um infrator,  outra é designada para  acolher as vítimas. E além do apoio psicológico, os guardas poderão auxiliar as vítimas.

Em Paris, “o prefeito Crivella visitou os dois centros principais, na chefatura de polícia, mas existem outros 17 locais menores, onde o serviço de vigilância também é feito em áreas mais restritas. Em comparação ao Centro de Operações Rio (COR), o espaço é menor. O dimensionamento desses centros se deve a uma decisão operacional. “Pode parecer pequeno, mas foi uma opção: deixar mais autonomia e tecnologia às instâncias inferiores, onde as câmeras são pilotadas pelos comissários nos distritos. Nós supervisionamos tudo o que é importante e assumimos o comando em uma crise maior”, explicou Bouard.

 

Um pouco depois da cerimônia dos 100 dias de governo, o prefeito Marcelo Crivella, ainda estava tomando pé da situação da cidade. Parecia ainda viver “a lua de mel” com as urnas. Estava com a avaliação errada. A vida é dura e ele não sabia a dimensão da encrenca que viria pela frente.

No início de abril, ainda perplexo com o emaranhado de números das finanças do município, Crivella e o país foram surpreendidos com a divulgação de uma  lista de políticos citados em delações. Mais um terremoto, entre tantos outros.  O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), tornou público nomes da política nacional, e, muitos deles, do Rio de Janeiro. 

Crivella disse ao SRzd na ocasião: ” Quanta gente hein? Um Pão de Açúcar de desalento e tristeza. Uma Baía de Guanabara de frustração.”

Como se conseguir recursos diante do cadafalso da política nacional? No dia 12 de abril, precisamente, o prefeito se convenceu que para “cuidar das pessoas” como prometera em campanha teria que ordenar as prioridades. Ali ratificou-se a estratégia:  a segurança passou a ser a preocupação número 1″.

Cumpridos 6 meses de governo, o prefeito sinaliza para a sociedade que  a área de “segurança” terá sua atenção máxima. No release enviado nesta quarta(5)a pela Subsecretaria de Comunicação Governamental o que havia sido traçado antes se confirma. ” Uma cidade mais integrada e muito mais segura. Esse é um dos principais objetivos do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em sua viagem a Paris, que começou nesta quarta-feira(5). Nesta sexta-feira(7) à noite, ele voltará ao Rio”.

“O prefeito visitou à tarde a central de controle da polícia de Paris, onde conheceu as iniciativas mais modernas usadas pelas autoridades francesas em práticas de segurança pública e controle de grandes eventos. O chefe do Estado Maior da Polícia, Nelson Bouard, controlador-geral na sala de comando do centro de controle, explicou que o trabalho tem duas grandes preocupações: ordem e segurança. Isso significa acompanhamento e intervenção em grandes eventos e manifestações, além de observação de riscos à segurança pública, principalmente devido a ameaças terroristas”, informa o comunicado.

Crivella na central de controle da polícia de Paris. Foto: Divulgação
Crivella na central de controle da polícia de Paris. Foto: Divulgação

O que mais impressionou o prefeito foi o modelo de monitoramento. Atualmente, a Polícia de Paris tem duas mil câmeras à disposição, mas, até o final deste ano, pretende chegar a 4,5 mil, incorporando câmeras de transportes urbanos, de locais públicos e de grandes espaços, mesmo privados, como casas de shows e shopping centers”.

O prefeito do Rio disse que gostaria de implantar algo semelhante nas áreas turísticas do Rio. Veja a partir do ponto 49 segundos:

Bouard contou que há quatro semanas foi implantado um novo sistema voltado especificamente para o turista (a França recebe cerca de 80 milhões visitantes por ano), com reforço de câmeras nas áreas mais visitadas. Acrescentou que estão em fase de teste ferramentas sensíveis que possibilitam a detecção facial e o rastreamento de comportamento anormal. Essa novidade está sendo testada em um shopping center em Paris.

Secretário de Ordem Pública, Paulo César Amêndola. Foto: Divulgação
Secretário de Ordem Pública, Paulo César Amêndola. Foto: Divulgação

Pouco gente sabe, mas no Rio de Janeiro, no COR (Centro de Operações Rio), já funciona este sistema de identificação facial. Uma unidade com 12 guardas a cada turno que tem a tarefa de monitorar 80 câmeras. Toda a orla de Copacabana e Leme, e vias internas, como as ruas Gustavo Sampaio e Nossa Senhora de Copacabana, também são alcançadas pelas lentes da Guarda Municipal.

Este sistema moderno com equipamentos de última geração já está em funcionamento e tem flagrado assaltos e furtos em áreas turísticas do Rio. O importante da ação, na visão do coronal Amendôla,  ” é que no momento em que uma equipe é deslocada para  apreender um infrator,  outra é designada para  acolher as vítimas. E além do apoio psicológico, os guardas poderão auxiliar as vítimas.

Em Paris, “o prefeito Crivella visitou os dois centros principais, na chefatura de polícia, mas existem outros 17 locais menores, onde o serviço de vigilância também é feito em áreas mais restritas. Em comparação ao Centro de Operações Rio (COR), o espaço é menor. O dimensionamento desses centros se deve a uma decisão operacional. “Pode parecer pequeno, mas foi uma opção: deixar mais autonomia e tecnologia às instâncias inferiores, onde as câmeras são pilotadas pelos comissários nos distritos. Nós supervisionamos tudo o que é importante e assumimos o comando em uma crise maior”, explicou Bouard.

 

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