Crivella elege ‘segurança pública’ como prioridade e Gabinete de Gestão ganha relevância

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O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, escolheu três vértices de governança para 2017:  educação, saúde e  segurança pública. Este último será sua prioridade número 1, neste momento. Apesar do comando da Polícia Militar estar acomodado no âmbito da  Secretaria de Segurança do estado, portanto sob a liderança do governador Luiz Fernando Pezão, Crivella entende que poderá contribuir […]

POR Sidney Rezende02/05/2017|9 min de leitura

Crivella elege ‘segurança pública’ como prioridade e Gabinete de Gestão ganha relevância
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O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, escolheu três vértices de governança para 2017:  educação, saúde e  segurança pública. Este último será sua prioridade número 1, neste momento. Apesar do comando da Polícia Militar estar acomodado no âmbito da  Secretaria de Segurança do estado, portanto sob a liderança do governador Luiz Fernando Pezão, Crivella entende que poderá contribuir na prevenção do problema e por isso criou o  Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).

Na segunda-feira, dia 8, vai acontecer uma reunião importante que demonstrará a real força do GGIM, conforme os planos do prefeito Crivella. A implantação do Gabinete de Gestão Integrada contou com o esforço pessoal do secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Amendola, que percorreu os gabinetes das instituições e tratou pessoalmente com os líderes de cada agrupamento com o objetivo de reuni-los abaixo de um só guarda-chuva.

Criado para definir estratégias de prevenção e combate à criminalidade envolvendo órgãos de todas as esferas, o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) avança nas discussões sobre o controle da entrada de armas de fogo e munições no Rio. O assunto foi proposto pelo prefeito Marcelo Crivella como tema da primeira câmara técnica do gabinete por ele instalado no último dia 5, com o objetivo de reduzir a escalada do armamento ilegal na cidade. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), no primeiro trimestre deste ano foram apreendidas na capital 681 armas, entre fuzis, revólveres e pistolas.

Ouça parte da entrevista em que o prefeito do Rio demonstra sua preocupação com a segurança pública:

Como resultado das duas reuniões já realizadas, a Prefeitura vai disponibilizar à recém-inaugurada Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) dois sistemas de monitoramento operados pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), idealizadora do GGIM. Um deles é o GeoPortal, programa de georreferenciamento usado pelo Centro de Operações Rio (COR) para visualização de toda a cidade. O outro é o cerco eletrônico, ferramenta tecnológica que poderá auxiliar a especializada a monitorar o deslocamento de veículos suspeitos de envolvimento com o tráfico de armas e munições, entre outras funcionalidades.

O delegado da Desarme, Fabrício Oliveira, elogiou a iniciativa de centralizar sistemas e dados. “Assumi há pouco a delegacia e fico feliz em ver essa integração. A Prefeitura tem sistemas modernos que nem as polícias Civil e Federal têm, e está disposta a compartilhar suas informações para auxiliar nas investigações, o que até então não existia. Estamos no caminho certo”, ressaltou, sugerindo o envolvimento de especialistas e representantes de fabricantes de armas nas próximas reuniões.

Conduzido pelo secretário executivo do GGIM, o Comissário de Polícia Civil Marcos Landeira, o encontro serviu ainda para integrar órgãos estaduais. O Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran) agendou capacitação para os profissionais da Desarme utilizarem o Portal de Segurança do Estado. Também participaram representantes da Associação Brasileira de Inteligência (Abin), da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio, braço operacional da Seop), e das Polícias Rodoviária Federal e Militar, além do Exército e Aeronáutica.

O secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Amendola, voltou a reforçar a importância de a municipalidade atuar na prevenção primária do crime, aliviando a sobrecarga da PM, que atua nos efeitos. “O município tem os órgãos capazes de atuar nas causas que geram a criminalidade”, disse Amendola.

Para barrar a entrada de droga e arma, a Prefeitura anuncia plano para monitorar os acessos ao Rio e o deslocamento de veículos roubados. A Prefeitura do Rio anunciou também um plano para a área de Segurança Pública para combater a entrada de armas, munição e drogas na cidade. Uma das ações, cuja implantação está prevista para os próximos dois meses, inclui a utilização de veículos que funcionam como scanners na intenção de monitorar as principais portas de entrada da cidade, tais como as rodovias Presidente Dutra e Washington Luís.

Reunião do GGIM. Foto: Prefeitura
Reunião do GGIM. Foto: Prefeitura

Outra medida que compõe o plano é a montagem de um cerco eletrônico, através da instalação de câmeras estratégicas, para monitorar a movimentação de veículos roubados no Rio. O veículo scanner será apresentado pela empresa espanhola de segurança ‘El Corte Inglês’ na segunda-feira, em reunião com autoridades da área de segurança do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).

O grupo foi criado em março deste ano por decreto assinado pelo prefeito Marcelo Crivella e tem como finalidade enfrentar a criminalidade de forma integrada através da reunião de órgãos da prefeitura com representantes de todas as forças de segurança do país, incluindo a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e as forças estaduais de segurança.

O GGIM conta com mais de 80 profissionais e tem reuniões mensais para traçar ações que visam reduzir os índices de criminalidade na cidade. O responsável pelo plano é o secretário de Ordem Pública, Paulo Amendola, que avalia o projeto dos veículos scanners como pioneiro no Brasil. Segundo ele, Crivella enviou representantes da prefeitura à Madrid, na Espanha, a fim de verificar a sua eficácia.

Para Amendola, não adianta apenas reclamar que as forças federais não fecham as fronteiras. “A União tem a responsabilidade dela, mas nós também temos a nossa”, afirmou. O secretário explicou que irá disponibilizar as câmeras do Centro de Operações Rio e toda a estrutura municipal aos órgãos de segurança responsáveis pelo cerco.

A Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), inaugurada neste mês, terá acesso às imagens das câmeras da cidade. A medida vai auxiliar nas ações de combate ao tráfico de armas.

Entre 2011 e 2016 houve um aumento de 220% no número de roubo de cargas no Rio.

Dados do Sistema Firjan apontam que entre 2011 e 2016 houve um aumento de 220% no número de roubo de cargas no Rio, o que causou um impacto de R$ 2,1 bilhões na economia do estado. Na tentativa de frear o índice, a prefeitura quer implantar um sistema de videomonitoramento, que contará com imagens das 900 câmeras do Centro de Operações, para emissão de alertas. Com isso, as forças de segurança poderão realizar cercos para conter ladrões.

Paulo Cesar Amendola. Foto: Prefeitura
Paulo Cesar Amendola. Foto: Prefeitura

Segundo Amendola, a ideia é compartilhar a frequência dos rádios entre a Guarda Municipal e os órgãos federais e estaduais de segurança. “O projeto piloto na orla carioca deu certo e conseguimos coibir arrastões nas praias. Isso foi possível através de uma integração da GM com a PM no compartilhamento de imagens de câmeras e das rádios patrulha das instituições. A ideia é expandir o processo e utilizar esse mesmo método na prevenção de entrada de materiais ilícitos pelas rodovias e no cerco para coibir o roubo de cargas na cidade”, completou.

Existe ainda a possibilidade de integrar imagens de câmeras de comércios e prédios residenciais no sistema de monitoramento da cidade. A Guarda Municipal terá nova atuação contra crimes. Com objetivo de aliviar o trabalho da PM na cidade, nos próximos dois meses, a Guarda vai incorporar ações de patrulhamento da polícia.

A primeira delas é a atuação em casos de perturbação do sossego alheio, conhecida como a ‘Lei do Silêncio’. “Vamos tirar a sobrecarga e liberar a PM para coibir os crimes nas ruas. A ideia é permitir que a GM possa aplicar multas a quem desobedecer a lei”, explicou Amendola.

Guarda Municipal do Rio.Foto: Prefeitura
Guarda Municipal do Rio. Foto: Prefeitura

A área mais problemática da cidade para esse tipo de demanda é a Praça São Salvador, em Laranjeiras. O telefone 190 recebe, em média, 233 chamados por dia na região, o que representa 18% da demanda. A GM vai passar por treinamento e terá aparelhos decibelímetros, usados para medir a altura do som.

Outra ação que será incorporada à Guarda é o combate aos crimes contra o Meio Ambiente e violência doméstica. Segundo dados da prefeitura, no ano passado, foram contabilizados 44.762 casos de violência doméstica, o que representa 8% das ligações para o telefone 190. Com o novo plano, o Centro de Controle Operacional da Guarda, que conta com 80 câmeras, deve receber 30 novos agentes, além dos 75 que já atuam.

Uma das provas de sinergia entre as forças foi dada pelo prefeito Crivella na tarde desta terça-feira (2) quando, em nota oficial, ele elogiou uma ação da Polícia Militar:

“O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella,  parabeniza a rápida e eficiente ação da Polícia Militar, que na manhã desta terça-feira (2) conseguiu retirar das ruas 32 fuzis e três pistolas numa operação sem que nenhuma vida tenha sido perdida. Um exemplo de trabalho feito com planejamento e inteligência. 

 “O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o 16°BPM (Olaria) e o Batalhão de Ações com Cães (BAC) merecem a nossa admiração e respeito. A apreensão de fuzis e pistolas é algo a se comemorar. É inadmissível a guerra que vivemos e que se deve basicamente à falta de controle em nossas fronteiras e à entrada de armas e munição, que acabam nas mãos de jovens que tiram a vida de outros jovens. Se impedirmos a entrada desse material, vamos evitar o massacre dos inocentes. Apenas com a participação de todos vamos conseguir vencer essa guerra”, concluiu o prefeito.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, escolheu três vértices de governança para 2017:  educação, saúde e  segurança pública. Este último será sua prioridade número 1, neste momento. Apesar do comando da Polícia Militar estar acomodado no âmbito da  Secretaria de Segurança do estado, portanto sob a liderança do governador Luiz Fernando Pezão, Crivella entende que poderá contribuir na prevenção do problema e por isso criou o  Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).

Na segunda-feira, dia 8, vai acontecer uma reunião importante que demonstrará a real força do GGIM, conforme os planos do prefeito Crivella. A implantação do Gabinete de Gestão Integrada contou com o esforço pessoal do secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Amendola, que percorreu os gabinetes das instituições e tratou pessoalmente com os líderes de cada agrupamento com o objetivo de reuni-los abaixo de um só guarda-chuva.

Criado para definir estratégias de prevenção e combate à criminalidade envolvendo órgãos de todas as esferas, o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) avança nas discussões sobre o controle da entrada de armas de fogo e munições no Rio. O assunto foi proposto pelo prefeito Marcelo Crivella como tema da primeira câmara técnica do gabinete por ele instalado no último dia 5, com o objetivo de reduzir a escalada do armamento ilegal na cidade. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), no primeiro trimestre deste ano foram apreendidas na capital 681 armas, entre fuzis, revólveres e pistolas.

Ouça parte da entrevista em que o prefeito do Rio demonstra sua preocupação com a segurança pública:

Como resultado das duas reuniões já realizadas, a Prefeitura vai disponibilizar à recém-inaugurada Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) dois sistemas de monitoramento operados pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), idealizadora do GGIM. Um deles é o GeoPortal, programa de georreferenciamento usado pelo Centro de Operações Rio (COR) para visualização de toda a cidade. O outro é o cerco eletrônico, ferramenta tecnológica que poderá auxiliar a especializada a monitorar o deslocamento de veículos suspeitos de envolvimento com o tráfico de armas e munições, entre outras funcionalidades.

O delegado da Desarme, Fabrício Oliveira, elogiou a iniciativa de centralizar sistemas e dados. “Assumi há pouco a delegacia e fico feliz em ver essa integração. A Prefeitura tem sistemas modernos que nem as polícias Civil e Federal têm, e está disposta a compartilhar suas informações para auxiliar nas investigações, o que até então não existia. Estamos no caminho certo”, ressaltou, sugerindo o envolvimento de especialistas e representantes de fabricantes de armas nas próximas reuniões.

Conduzido pelo secretário executivo do GGIM, o Comissário de Polícia Civil Marcos Landeira, o encontro serviu ainda para integrar órgãos estaduais. O Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran) agendou capacitação para os profissionais da Desarme utilizarem o Portal de Segurança do Estado. Também participaram representantes da Associação Brasileira de Inteligência (Abin), da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio, braço operacional da Seop), e das Polícias Rodoviária Federal e Militar, além do Exército e Aeronáutica.

O secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Amendola, voltou a reforçar a importância de a municipalidade atuar na prevenção primária do crime, aliviando a sobrecarga da PM, que atua nos efeitos. “O município tem os órgãos capazes de atuar nas causas que geram a criminalidade”, disse Amendola.

Para barrar a entrada de droga e arma, a Prefeitura anuncia plano para monitorar os acessos ao Rio e o deslocamento de veículos roubados. A Prefeitura do Rio anunciou também um plano para a área de Segurança Pública para combater a entrada de armas, munição e drogas na cidade. Uma das ações, cuja implantação está prevista para os próximos dois meses, inclui a utilização de veículos que funcionam como scanners na intenção de monitorar as principais portas de entrada da cidade, tais como as rodovias Presidente Dutra e Washington Luís.

Reunião do GGIM. Foto: Prefeitura
Reunião do GGIM. Foto: Prefeitura

Outra medida que compõe o plano é a montagem de um cerco eletrônico, através da instalação de câmeras estratégicas, para monitorar a movimentação de veículos roubados no Rio. O veículo scanner será apresentado pela empresa espanhola de segurança ‘El Corte Inglês’ na segunda-feira, em reunião com autoridades da área de segurança do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).

O grupo foi criado em março deste ano por decreto assinado pelo prefeito Marcelo Crivella e tem como finalidade enfrentar a criminalidade de forma integrada através da reunião de órgãos da prefeitura com representantes de todas as forças de segurança do país, incluindo a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e as forças estaduais de segurança.

O GGIM conta com mais de 80 profissionais e tem reuniões mensais para traçar ações que visam reduzir os índices de criminalidade na cidade. O responsável pelo plano é o secretário de Ordem Pública, Paulo Amendola, que avalia o projeto dos veículos scanners como pioneiro no Brasil. Segundo ele, Crivella enviou representantes da prefeitura à Madrid, na Espanha, a fim de verificar a sua eficácia.

Para Amendola, não adianta apenas reclamar que as forças federais não fecham as fronteiras. “A União tem a responsabilidade dela, mas nós também temos a nossa”, afirmou. O secretário explicou que irá disponibilizar as câmeras do Centro de Operações Rio e toda a estrutura municipal aos órgãos de segurança responsáveis pelo cerco.

A Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), inaugurada neste mês, terá acesso às imagens das câmeras da cidade. A medida vai auxiliar nas ações de combate ao tráfico de armas.

Entre 2011 e 2016 houve um aumento de 220% no número de roubo de cargas no Rio.

Dados do Sistema Firjan apontam que entre 2011 e 2016 houve um aumento de 220% no número de roubo de cargas no Rio, o que causou um impacto de R$ 2,1 bilhões na economia do estado. Na tentativa de frear o índice, a prefeitura quer implantar um sistema de videomonitoramento, que contará com imagens das 900 câmeras do Centro de Operações, para emissão de alertas. Com isso, as forças de segurança poderão realizar cercos para conter ladrões.

Paulo Cesar Amendola. Foto: Prefeitura
Paulo Cesar Amendola. Foto: Prefeitura

Segundo Amendola, a ideia é compartilhar a frequência dos rádios entre a Guarda Municipal e os órgãos federais e estaduais de segurança. “O projeto piloto na orla carioca deu certo e conseguimos coibir arrastões nas praias. Isso foi possível através de uma integração da GM com a PM no compartilhamento de imagens de câmeras e das rádios patrulha das instituições. A ideia é expandir o processo e utilizar esse mesmo método na prevenção de entrada de materiais ilícitos pelas rodovias e no cerco para coibir o roubo de cargas na cidade”, completou.

Existe ainda a possibilidade de integrar imagens de câmeras de comércios e prédios residenciais no sistema de monitoramento da cidade. A Guarda Municipal terá nova atuação contra crimes. Com objetivo de aliviar o trabalho da PM na cidade, nos próximos dois meses, a Guarda vai incorporar ações de patrulhamento da polícia.

A primeira delas é a atuação em casos de perturbação do sossego alheio, conhecida como a ‘Lei do Silêncio’. “Vamos tirar a sobrecarga e liberar a PM para coibir os crimes nas ruas. A ideia é permitir que a GM possa aplicar multas a quem desobedecer a lei”, explicou Amendola.

Guarda Municipal do Rio.Foto: Prefeitura
Guarda Municipal do Rio. Foto: Prefeitura

A área mais problemática da cidade para esse tipo de demanda é a Praça São Salvador, em Laranjeiras. O telefone 190 recebe, em média, 233 chamados por dia na região, o que representa 18% da demanda. A GM vai passar por treinamento e terá aparelhos decibelímetros, usados para medir a altura do som.

Outra ação que será incorporada à Guarda é o combate aos crimes contra o Meio Ambiente e violência doméstica. Segundo dados da prefeitura, no ano passado, foram contabilizados 44.762 casos de violência doméstica, o que representa 8% das ligações para o telefone 190. Com o novo plano, o Centro de Controle Operacional da Guarda, que conta com 80 câmeras, deve receber 30 novos agentes, além dos 75 que já atuam.

Uma das provas de sinergia entre as forças foi dada pelo prefeito Crivella na tarde desta terça-feira (2) quando, em nota oficial, ele elogiou uma ação da Polícia Militar:

“O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella,  parabeniza a rápida e eficiente ação da Polícia Militar, que na manhã desta terça-feira (2) conseguiu retirar das ruas 32 fuzis e três pistolas numa operação sem que nenhuma vida tenha sido perdida. Um exemplo de trabalho feito com planejamento e inteligência. 

 “O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o 16°BPM (Olaria) e o Batalhão de Ações com Cães (BAC) merecem a nossa admiração e respeito. A apreensão de fuzis e pistolas é algo a se comemorar. É inadmissível a guerra que vivemos e que se deve basicamente à falta de controle em nossas fronteiras e à entrada de armas e munição, que acabam nas mãos de jovens que tiram a vida de outros jovens. Se impedirmos a entrada desse material, vamos evitar o massacre dos inocentes. Apenas com a participação de todos vamos conseguir vencer essa guerra”, concluiu o prefeito.

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