Crivella vistoria obra para retirar laje de ponte e evitar alagamentos na região do Rio Acari

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, vistoriou nesta quarta-feira (25), a obra de retirada da laje de uma ponte que corta o Rio Acari, no bairro de mesmo nome, na Zona Norte da cidade. A ponte, construída nos anos de 1980 para permitir transporte de materiais de obra do chamado pré-metrô, atrapalha o […]

POR Redação SRzd25/04/2018|3 min de leitura

Crivella vistoria obra para retirar laje de ponte e evitar alagamentos na região do Rio Acari

Marcelo Crivella vistoria obra de retirada da laje de uma ponte que corta o Rio Acari. Foto: Edvaldo Reis/Prefeitura do Rio

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, vistoriou nesta quarta-feira (25), a obra de retirada da laje de uma ponte que corta o Rio Acari, no bairro de mesmo nome, na Zona Norte da cidade.

A ponte, construída nos anos de 1980 para permitir transporte de materiais de obra do chamado pré-metrô, atrapalha o escoamento da água do rio e provoca alagamentos. Seus pilares serão implodidos em cerca se 30 dias para resolver o problema que afeta os moradores em dias de chuva forte.

“As dragagens que nós fazíamos e as demais administrações fizeram não tinham tanto efeito porque essa ponte acabava servindo de obstáculo, de anteparo a toda a sujeira que vinha nas enchentes. Parava aqui e depois entrava na casa das pessoas e ao redor”, explicou Crivella.

Marcelo Crivella e o subsecretário de Infraestrutura, Sebastião Bruno. Foto: Edvaldo Reis/Prefeitura do Rio
Marcelo Crivella e o subsecretário de Infraestrutura, Sebastião Bruno. Foto: Edvaldo Reis/Prefeitura do Rio

“Vamos acabar com isso, mantendo esse rio limpo e tirando essa ponte. O morador vai ficar livre das enchentes que destruíam seus móveis, que entrava nas suas casas e estragava os carros”, completou o prefeito.

A derrubada da laje deve durar duas semanas, segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação. Dezenove famílias que ocupavam o local com casas improvisadas e comércio foram removidas e terão apoio da Prefeitura com aluguel social.

O trabalho seguinte será o de implosão dos pilares da ponte, que ficam dentro do canal e acabam retendo enorme quantidade de lixo, que inclui pneus, fogões, geladeiras e até carcaças de veículos. Em seguida será feita a limpeza do leito do rio, com a retirada das carcaças e de outros materiais que estão sob o viaduto da Avenida Automóvel Clube. A Rio Águas fará a dragagem do rio até a Baía de Guanabara.

Alívio para os moradores

Toda essa intervenção, ao custo de R$ 1,4 milhão, vai reduzir o risco de enchentes, como a que causou prejuízos, em fevereiro passado, à vendedora Thaís Rocha, de 29 anos. Ela mora com o marido e dois filhos pequenos, de 3 e 11 anos, em uma rua perto da ponte. A água subiu mais de um metro e danificou móveis e utensílios domésticos.

“Quando começa a chover, a gente corre e bota tudo para cima, com medo. Sem essa ponte que segura o lixo vamos ter esperança de não passar mais sufoco em dia de chuva”, opinou Thaís, que conseguiu contar ao prefeito seu drama.

Celso Borracheiro, 51 anos, morador da comunidade de Acari e que trabalha também ali, não tem dúvida:

“Tem que tirar logo essa ponte. A água fica presa porque jogam até carcaça de carro aqui”, disse.

Haroldo de Oliveira, mecânico de geladeira, 61 anos, mora duas quadras distante da ponte. Ao lado do sobrinho pequeno, a quem estava levando para a escola, ele contou que quando chove sua rua também alaga.

“É um transtorno. A gente não aguenta mais. Essa ponte precisa sair daí, e quando isso acontecer a situação das enchentes vai melhorar muito. A gente não quer mais ter a casa invadida por água”, desabafou.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, vistoriou nesta quarta-feira (25), a obra de retirada da laje de uma ponte que corta o Rio Acari, no bairro de mesmo nome, na Zona Norte da cidade.

A ponte, construída nos anos de 1980 para permitir transporte de materiais de obra do chamado pré-metrô, atrapalha o escoamento da água do rio e provoca alagamentos. Seus pilares serão implodidos em cerca se 30 dias para resolver o problema que afeta os moradores em dias de chuva forte.

“As dragagens que nós fazíamos e as demais administrações fizeram não tinham tanto efeito porque essa ponte acabava servindo de obstáculo, de anteparo a toda a sujeira que vinha nas enchentes. Parava aqui e depois entrava na casa das pessoas e ao redor”, explicou Crivella.

Marcelo Crivella e o subsecretário de Infraestrutura, Sebastião Bruno. Foto: Edvaldo Reis/Prefeitura do Rio
Marcelo Crivella e o subsecretário de Infraestrutura, Sebastião Bruno. Foto: Edvaldo Reis/Prefeitura do Rio

“Vamos acabar com isso, mantendo esse rio limpo e tirando essa ponte. O morador vai ficar livre das enchentes que destruíam seus móveis, que entrava nas suas casas e estragava os carros”, completou o prefeito.

A derrubada da laje deve durar duas semanas, segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação. Dezenove famílias que ocupavam o local com casas improvisadas e comércio foram removidas e terão apoio da Prefeitura com aluguel social.

O trabalho seguinte será o de implosão dos pilares da ponte, que ficam dentro do canal e acabam retendo enorme quantidade de lixo, que inclui pneus, fogões, geladeiras e até carcaças de veículos. Em seguida será feita a limpeza do leito do rio, com a retirada das carcaças e de outros materiais que estão sob o viaduto da Avenida Automóvel Clube. A Rio Águas fará a dragagem do rio até a Baía de Guanabara.

Alívio para os moradores

Toda essa intervenção, ao custo de R$ 1,4 milhão, vai reduzir o risco de enchentes, como a que causou prejuízos, em fevereiro passado, à vendedora Thaís Rocha, de 29 anos. Ela mora com o marido e dois filhos pequenos, de 3 e 11 anos, em uma rua perto da ponte. A água subiu mais de um metro e danificou móveis e utensílios domésticos.

“Quando começa a chover, a gente corre e bota tudo para cima, com medo. Sem essa ponte que segura o lixo vamos ter esperança de não passar mais sufoco em dia de chuva”, opinou Thaís, que conseguiu contar ao prefeito seu drama.

Celso Borracheiro, 51 anos, morador da comunidade de Acari e que trabalha também ali, não tem dúvida:

“Tem que tirar logo essa ponte. A água fica presa porque jogam até carcaça de carro aqui”, disse.

Haroldo de Oliveira, mecânico de geladeira, 61 anos, mora duas quadras distante da ponte. Ao lado do sobrinho pequeno, a quem estava levando para a escola, ele contou que quando chove sua rua também alaga.

“É um transtorno. A gente não aguenta mais. Essa ponte precisa sair daí, e quando isso acontecer a situação das enchentes vai melhorar muito. A gente não quer mais ter a casa invadida por água”, desabafou.

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